Vereadores pedem 40 passarelas na Capital
Indicações existem aos montes, mas passarelas para garantir segurança aos pedestres, não. Na Câmara Municipal de Campo Grande, 40 propostas apresentadas entre 2004 e 2007 solicitam a construção de estrutura para ligar os dois lados de avenidas movimentadas, em vários pontos da cidade.
As indicações contemplam de locais considerados nobres aos mais humildes. Enquanto os projetos não saem do papel, a população é obrigada a procurar alternativas que muitas vezes aumentam o percurso ou significam risco, não só para pedestres, mas ciclistas também.
Caminho dobrado - O técnico em enfermagem Mário César da Rocha, 44 anos, reclama que o filho de 11 anos precisa caminhar mais de um quilômetro para chegar à escola. O garoto mora no cruzamento da Rua Ceres com a Avenida Ernesto Geisel, local recordista em indicações.
Dos 40 pedidos, dez solicitam a construção de uma passarela na Ernesto Geisel para ligar os bairros Marcos Roberto e Taquarussu.
Segundo Rocha, a falta da estrutura na via dobra o caminho a ser percorrido pelo menino. O técnico em enfermagem ressalta ainda que a construção da passarela deve ser acompanhada de faixas de pedestres, na intenção de evitar acidentes.
Há dez anos, a dona-de-casa Tatiane Gasparino da Silva, 22 anos, sofre com o problema. Ela mora no Bairro Marcos Roberto e os postos de saúde mais próximos são no Bairro Taquarussu.
Para atravessar ao bairro vizinho, ela precisa andar cerca de cinco quadras a mais.
