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Cidades

Violência urbana é gerada por cinco formas de crimes, segundo estudos

Edmir Conceição | 08/01/2012 12:59

A violência urbana é gerada por cinco formas de crimes, segundo estudos da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, baseado em estatísticas do IBGE de 2009.

As formas de crimes enumeradas nos estudos são classificadas por:

Crimes violentos letais e intencionais - Estes crimes são compostos pela agregação dos homicídios dolosos, lesões corporais seguidas de morte, roubos seguidos de morte e mortes a esclarecer; crimes violentos não letais - compostos pela agregação das tentativas de homicídio, estupros, atentados violentos ao pudor e torturas; contra o patrimônio - roubos e extorsões mediante seqüestro, sendo os roubos quase a sua totalidade. Entre os roubos, aqueles que se apresentam com maior incidência são os roubos de veículo, os roubos a pedestre e os roubos em estabelecimento comercial ou de serviços; delitos de trânsito - homicídios culposos de trânsito, mortes acidentais, lesões corporais culposas e lesões acidentais, que compreendem aproximadamente 83% do total; e delitos envolvendo drogas - ocorrências de posse, uso e tráfico de drogas. Grande parte deste total é constituído por ocorrências de posse e uso de drogas, totalizando aproximadamente 70% das ocorrências.

Ao comparar a incidência de mortes violentas, observa-se uma sobremortalidade masculina: para cada 3,9 homens mortos por causas violentas, há uma mulher que morre pelo mesmo motivo. A constatação faz parte da pesquisa Estatísticas do Registro Civil de 2009, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O homem ainda é mais exposto aos riscos da violência urbana. Ainda são eles que chefiam os grupos ligados ao tráfico de drogas, que ocupam posições mais perigosas na construção civil, e que mais cometem imprudências no trânsito.

CENTRO OESTE - De acordo com estudos recentes, a Região Centro-Oeste continua liderando o ranking de mortes violentas, com 18,2% em 2009, porém mais baixa do que os 20% registrados ao longo da década de 1990. Entre os estados, os maiores índices de mortes violentas ficaram com Mato Grosso (23,8%), Espírito Santo (21,3%), Alagoas (21,1%) e Pará (20,1%).

MORTES POR ALCOOLISMO - Faltam políticas públicas para reduzir o alcoolismo no País. Cerca de 40% dos adolescentes que procuraram tratamento provaram bebida alcoólica antes dos 11 anos.

Considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a 8ª principal causa de morte no mundo, com mais de 2,5 milhões de óbitos anuais, o abuso do álcool é uma preocupação mundial. Além de estar bebendo mais, o brasileiro tem consumido bebida alcoólica cada vez mais cedo. Segundo ele, isso tem motivado o aumento dos casos de alcoolismo e da criminalidade no País.

Outras pesquisas, como a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, do Ministério da Saúde, também indicam que o consumo abusivo de álcool tem aumentado entre os brasileiros. No último levantamento divulgado, com dados de 2009, 18,9% dos participantes do estudo declararam fazer uso abusivo do álcool. Em 2006, esse percentual era de 16,1%. Em 2007, subiu para 17,5% e, em 2008, para 19%.

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