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De olho na TV

Audiência pressiona redações de líderes no Centro-Oeste

Reinaldo Rosa | 15/09/2014 10:21

VAI E VEM – O troca troca de jornalistas na Rede Matogrossense de Televisão é causada única e exclusivamente pela baixa audiência dos telejornais do grupo. Alfredo Singhi seguiu para Cuiabá enquanto Ulisses Serotini aportou em Campo Grande. A mexida nos cargos de gerentes de jornalismo da emissora poderá durar até o final das eleições. As razões são – também - dogmáticas. Digamos assim.

FREUDIANAS – Competência e seriedade não faltam aos profissionais do jornalismo da TV Morena. Cobranças e pressão por melhores resultados têm registrado elevado índice de atestados médicos causados – até - por depressão.

DESGRAÇA POUCA – À serie de ajustes por resultados positivos da parte das redações de Campo Grande e Cuiabá junta-se questões trabalhistas; é tempo de reajuste salarial no referido departamento. Em se tratando de finanças, o momento não é dos melhores na emissora.

VAI ENTENDER – A tão decantada programação Global ainda mantem a rede como líder dentre as demais da TV aberta. Tal liderança não ajuda a audiência de sua repetidora do Centro-Oeste. MSTV 1ª Edição empata nos números do ibope com ‘O Povo na TV’, do SBT/MS.

VENTRILOQUIA – Entrevista de Tatá Marques com o candidato ao governo, Delcídio do Amaral, teve lances próximos de MMA e de espetáculo circense. Perguntas elaboradas pelo candidato ao senado, Antonio João Hugo Rodrigues, estavam onipresentes no ar.

VC NA COLUNA – “Onde está a matéria do título "Conquista de votos de evangélicos atrapalha profissionais da comunicação"? (Cleider de Souza Costa)

R DO R – Caro Cleider de Souza Costa, esta coluna (ou sessão, como sugere o competente Edson Moraes) é opinativa; não reportagem sobre determinado fato. Os títulos têm abrangência no todo (ou parte) dos difusos comentários. Grato pelo prestígio de sua acurada leitura deste espaço. Um abraço.

VC NA COLUNA II – “Com todo respeito ao Sr. Reinaldo Rosa, esta é uma das matérias mais toscas que eu já vi ser publicada nesse jornal. Afirmar que a única razão pela qual entidades religiosas mantêm programas de rádio e TV, ou até têm pleiteiam a concessão de canais, é a expectativa de votos, reflete uma opinião absolutamente desinformada e simplista da situação. Ainda que alguns visem a tal finalidade, é no mínimo desrespeitoso generalizar”. (Josiany da Costa Maia)

R DO R – Cara Josiany, faltou melhor análise sobre a ‘mais tosca’ matéria publicada nesse jornal. Conforme crédito citado na coluna, o comentário é de Flávio Ricco, da Uol. Em síntese, a conclusão é de que canais de TV, sem compromissos com a classe de profissionais de comunicação, se renderam a milionários dízimos de igrejas evangélicas, em especial-. Após serem abandonadas por estas, uma ‘rede’ demitiu 300 funcionários numa primeira etapa e mais cem na segunda. Presentear parlamentares com concessões de rádio e televisão para garantir ‘governabilidade’ no governo Sarney deu nisso. Agradeço sua análise sobre a nota.

BYE BYE - Patricia Poeta vai deixar o Jornal Nacional no dia 3 de novembro, após três anos na bancada do telejornal ao lado de William Bonner, informa a TV Globo em comunicado divulgado nesta segunda-feira (15). Sua substituta será Renata Vasconcellos, atualmente no Fantástico, que passará a ser apresentado por Poliana Abritta. Tadeu Schmidt continua no programa dominical.

PRAZO FATAL – O prazo de três anos foi determinado por Patricia Poeta para ficar à frente do JN, garante. Como sempre acontece nos bastidores da rede Globo, a jornalista "parte para novos (e não sabidos) projetos para a grade de programas da emissora. Desafiar Willian Bonner nunca deu certo no Jornal Nacional.

MERCI – Agradeço as felicitações recebidas pelos dois anos de existência deste espaço no Campo Grande News. Amigos leitores expressaram palavras acima do nível merecido pelo titular da coluna. Grande abraço e apreço a todos e a todas.

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