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De olho na TV

Espetáculo risível de nossa comunicação

Reinaldo Rosa | 13/05/2015 09:04

INSOSSO E INODORO – Deu em jornal impresso de Campo Grande: “A aprovação da lei (do Futebol) foi comemorada com polpa pelos dirigentes”. O sabor não foi mencionado. Aqui jaz o copydesk.

PRATO FEITO – Hoje tem transmissão de futebol ao vivo, pela TV Morena com o jogo em andamento. Terceiro capítulo de ‘I Love Paraisópolis’ e traquinagens de Beatriz, em ‘Babilônia’ são os artifícios da hora. Mensagens oficiais e da Casa não podem ser sacrificadas. Apito final.

BUFFET COMPLETO – A TV Guanandi agradece. Obediente à programação da Band, a repetidora da capital exibe o futebol desde o apito inicial e aumenta um pouco sua audiência. Simples assim.

AVISO AOS NAVEGANTES – Informativo radiofônico da capital informa que “Andorinha e Expresso Mato Grosso são as empresas que mais movimentam o nosso Terminal Rodoviário”. A quem interessar possa, a Viação Mota continua fazendo uso do citado pombal de chegadas e saídas de vários destinos.

THE MUST – No ‘Jornal da Guanandi’ repórter empolgado classificou a Avenida Afonso Penas como “a via mais importante de Mato Grosso do Sul (que foi invadida por enfermeiros em greve)”. Para a âncora do mesmo informativo “cadeirantes estacionaram na mais importante rua de Campo Grande”. Babel das seis horas.

PAROLAGEM – Quando a FM Educativa anunciou a nova programação –mais chegada às grades radiofônicas já existentes-, muita gente chiou. Passados alguns meses, a emissora comemora o acerto na decisão de abrir espaços para os mais diversos segmentos da sociedade. Com aval dos descontentes de então.

BAIXO CLERO – Representantes de Mato Grosso do Sul no congresso esnobam importância de aparecer em nível nacional através das redes de TV. Só aparecem ali quando a notícia lhes é desfavorável. Dão graças ao advento e manutenção ad eterno do horário politico gratuito.

UMA BENÇÃO - O Grupo Record foi condenado na 25ª Vara Federal Cível de São Paulo, por conta de reportagens consideradas ofensivas contra as religiões afro-brasileiras. O MPF entrou com o pedido, alegando que as religiões afro-brasileiras vêm sofrendo constantes agressões em programas por elas veiculadas.

SARAVÁ - A Record foi condenada a exibir oito programas em cada uma das emissoras, mostrando uma espécie de direito de resposta para tais religiões, nos horários em que as reportagens deferidas como ofensivas foram ao ar. Informações Na Telinha.

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