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De olho na TV

Quem sabe faz ao vivo: a experiência da CBN em MS

Reinaldo Rosa | 03/10/2016 10:36

FESTA DO RÁDIO – 25 anos de CBN, “a rádio que toca notícia”. Nestas eleições, ficou marcada a importância da politização de uma comunidade pelo rádio; inegável a participação do projeto do sistema Globo.

RESPIRO – A edição de Campo Grande, a partir de do primeiro trimestre de 1995, nasceu da iniciativa de Fábio Zahran. O dirigente objetivava dar novos rumos à AM Difusora 1240, do Grupo Zahran, que na época perdia espaço para as FMs.

DEPENDÊNCIA OU MORTE – A CBN pratica um jornalismo independente, mesmo sendo de propriedade das Organizações Globo. A emissora sobrevive no Brasil de anúncios da iniciativa privada, algo impensável em Mato Grosso do Sul. Poderes constituídos são os maiores anunciantes; sem eles não há vida útil – e durável – em terras guaicurus. Simples assim.

COBERTOR CURTO – Manutenção de uma rádio como a CBN exige a contratação de pelo menos cinco equipes de jornalismo na capital para cumprir cinco horas de programação local, sem contar os correspondentes no interior. Um veículo de comunicação independente e livre como a “rádio que toca notícias” não tem a menor chance de prosperar por aqui.

ESCOLA – A breve existência da CBN em Campo Grande serviu para revelar para a atividade radiofônica nomes como o de Arlindo Florentino, Marta Ferreira, Claudio Severo, João Flores, Robson Ramos. Com ancoragem de Cadu Bortolot, Osvaldo Nobrega, Rubens Valente, Amaury Ceni, Daiane Tamanaha, que também marcaram presença na emissora, além dos atuais professores universitários Osvaldo Ribeiro, Inara Silva e Celso Bejarano.

PRA NINGUÉM – ‘Tribuna Livre Especial’, na FM Capital, marcou presença e liderança nas apurações na eleição 2016. Seleção de radialistas (com destaque para Carmen Cestari) e extensão da efêmera rede obteve sintonia total por parte de eleitores e candidatos concorrentes. Marca registrada.

OLHO MECÂNICO – TV Morena divulgou na sexta-feira pesquisa encomendada junto ao Ibope, que projetava Rose Modesto com 26% de votos válidos e Alcides Bernal 18%. Contagem final acusou 26,62 e 26,01%, respectivamente, não se confirmando a probabilidade de “95% de acerto” preconizada pelo instituto. De urnas e de cabeça de juiz, ninguém sabe o que vai sair.

REALIDADE DOS NÚMEROS – O número 411 não sai da cabeça de petistas ao lembrar do refrega entre Zeca do PT e André Puccinelli em eleições passadas. Agora, os 2610 votos que faltaram para o empate passam a martelar a memória do pepista Alcides Bernal.

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