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De olho na TV

Rede Globo segue submissa aos governos de plantão

Reinaldo Rosa | 16/09/2016 12:16

SERIEDADE – A jornalista Flávia Vicuña, apresentadora do Guanandi Notícias (que deve mudar de nomenclatura), fora do ar atualmente, está em outra. Coordenação de campanha tucana, em Corumbá, vale-se do prestígio da moça para dar credibilidade às recorrentes promessas eleitorais.

TRIPLA JORNADA – Jornalista de ‘O Progresso’, de Dourados, Marcos Santos também marca presença nos corredores da Assembleia Legislativa. Esforçado, ainda tem tempo de atuar na coordenação de campanha de candidato à prefeitura local. Vida dura.

A QUEM INTERESSA – Difícil saber qual o ‘melhor-pior’ dos popularescos jornalísticos (?) televisivos no horário do almoço, em Campo Grande. A escrachada ‘Mocreia’, da Rede MS, não é o jornalismo pensado e aprovado por Ulysses Serra Neto, o Noninho. Com certeza.

ATRAÇÃO MARCADA – Ignora-se a razão da ausência de outras emissoras de Campo Grande na transmissão das apurações das urnas em campanhas eleitorais. Liderança no setor, a Rádio Capital FM parece desestimular outras concorrentes a entrarem no páreo.

FALANDO NISSO – A real concepção do termo rede, da Rede MS de rádio e televisão, resultou em melhor cobertura do assassinato de ‘Boneco’, em Campo Grande. Parecer sobre reação da ex-companheira do vitimado sobre sua morte foi a cereja do bolo das respectivas matérias sobre o fato.

FAMOSO QUEM – No país das liminares, segue tudo como dantes no quartel de Abrantes, em Dourados. TV Morena continua informando aos eleitores da cidade e região, tudo sobre os currículos de candidatos a vereadores de Ponta Porã.

DO CACETA – Houvesse boa vontade, a emissora poderia valer-se do velho sistema da casseteira e tudo estaria resolvido. No chamado ‘horário cheio’, apenas candidatos majoritários têm vez. Nas inserções, volta o brinde aos concorrentes à vereança de Ponta Porã.

EDITOR CHEFE – Entrevista coletiva dos procuradores da Lava Jato foi usada como pauta cheia do ‘Jornal Nacional’, na rede Globo. Edição do ‘day after’ do “sem provas mas, com convicção” foi inteiramente dedicada ao fato.

NÃO É BEM ASSIM – Demonstrando que tem lado – e qual é o mesmo –, Willian Bonner editou falação esclarecendo o ‘verdadeiro teor da fala dos procuradores’. Sempre entremeado com valorosos minutos de imagens da desnecessária entrevista.

DIREITA, VOLVER – Reinaldo Azevedo, Marco Antonio Villa, Alexandre Garcia deitam e rolam na opinião de uma direção só. Rádio ‘Jovem Pan’, de São Paulo, e rede Globo esnobam a importância da pluralidade de opinião. Dane-se a inteligência de telespectadores e ouvintes. Ao poder, tudo; aos sem-poderes, a lei. Simples assim.

NULO – Poucos –ou nenhum – ouvintes valem-se do WathsApp da FM Capital para opinar sobre a fala diária de Alexandre Garcia. Malhar o PT, Lula e companhia é o café da manhã diário do raivoso jornalista da Rede Globo. Há ouvintes que gostem de falas previsíveis.

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