Semana do Carnaval no rádio da capital
PIBINHO TELEVISIVO – A ordem de economizar, transmitida a alguns núcleos da rede Globo, foi seguida pela Record. Esta viu frustrada a tentativa de cumprir promessa feita de chegar a um ibope maior do que a emissora carioca. Muito investimento não deu resultado esperado e a ordem é recuar onde for possível. E necessário.
AJUDA DOS CÉUS – Executivos das duas emissoras (e de outras também) buscam justificar alegando que os baixos índices de audiência são ideais para os tempos atuais. Nas entrelinhas confessam que não estavam preparados para a pulverização –e migração- provocada pela TV por assinatura e internet.
DEU NO RÁDIO – Bife na chapa; piada pronta aproveitada por Lamartine Ribeiro. Conjunto Residencial Afrânio, em Campo Grande, tem mais apartamentos do que o conjunto de moradias que terá deputado federal como síndico, em Brasília.
NA MOITA – Comendo pelas beiradas o Transnotícias, da Transamérica FM, de Campo Grande, vai conquistando espaço. João Flores –e equipe super enxuta- comanda informativo eivado de textos extraídos de sites de notícias, jornais do dia, gravações e entrevistas diversas.
SINAL DE ALERTA – Síndrome Faustão: apresentadores se descuidam e, durante o programa que comandam, aparecem mais do que os objetivos propostos. Empolgação em curto –e caro- espaço de tempo.
FOLIA NO RÁDIO – Secretário da Fundação Municipal de Cultura, Júlio Cabral e Américo Yule renderam-se aos noticiosos radiofônicos. Ocuparam espaço no Tribuna do Povo, na FM Capital na segunda-feira e, no dia seguinte, deitaram falcão no UCDB Notícias. Completando o circuito a dupla também compareceu para o Café com Blink e açúcar do Robson Ramos. Cultura campo grandense de forma geral foi o tema principal.
BOLSA ALIMENTAÇÃO – Em programas sérios a última parte é reservada para os fatos mais importantes. No Povo na TV, do SBT/MS, o gran finale é a entrega de cesta básica a telespectador que agüenta o dito cujo até seu epílogo. Prova de que tem estomago.
PERGUNTA QUE NÃO OFENDE – Quem atrasa pagamento de aluguel durante cinco anos, tem o nome inscrito no SPC ou Serasa, Dr Lamartine?
FALA POVO – “Transmitir jogos do campeonato de futebol do estado é brincadeira. Enquanto na TV Guanandi passava Santos e São Paulo; é controle remoto em ação”. (a) leitor da coluna.
DÍZIMO CONTADO - Atração comandada por Rodrigo Faro, por exemplo, entra na rota de preocupações da direção da Record. Alguns programas reprisados, como o “Tudo a Ver”, registram a mesma audiência (quando não maior) de produções ao vivo, de custo elevado.
DIRETO DA FRONTEIRA – Jefferson Parra, ex-câmera da TV Morena, na década de noventa, está na ativa, mais do que nunca. Com sua produtora de vídeos, demonstra competência –com equipe familiar- na produção de VTs de ofertas do maior shopping de importados de Ponta Porã. Portador de memória de elefante, não se esquece de detalhes –e amigos- da TV Morena e de agências de publicidade da capital.
MAIS JURÁSSICO – Jotabê (para os amigos e inimigos) é outro do quadro de ex da TV Morena. Voltou a residir na área urbana de Campo Grande depois de um período ‘no campo’ da cidade. Aposentado, confessa que ‘se vier convite convincente’ volta à ativa de imediato.
