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De olho na TV

Transformações do viés da informação

Reinaldo Rosa | 06/02/2015 11:16

CACOFÔNICA TRIBUNA – “Dona (tal) é muito boa no churrasco, mas em rabada ela é melhor” (sic). Ai mamãe.

VIROU SUCO – Dicas culturais; gastronomia; lazer; entrevistas (longuíssimas); entretenimento e variedades. Notícias instigantes – ou não -, ausentes. MSTV 1ª Edição transformou-se em ‘Atualidades diário’, na TV Morena.

CARAS PÁLIDAS – Pululam novos programas de rádio em Campo Grande. Notória a presença de ‘radialistas de computador’ sem intimidade com o ‘ralador de queijo’. Vale a crença de que ‘o tempo é senhor da verdade’. Rádio é movido pela agilidade.

WHO’S WHO – Blink FM diz que é ela; FM Capital garante que ela, sim, é a primeira em audiência, segundo as pesquisas. Só os responsáveis por respectivos levantamentos não são mencionados. Quem gritar mais alto ganha.

PARA LAMENTAR – ‘Parlamentares alteram lei para Elizeu não perder mandato’. A inconstitucionalidade da medida não foi comentada por ninguém em noticiosos de rádio e TV. Voto contrário do vereador Coringa também ficou em branco. Análise é parte integrante do jornalismo sonoro.

MESMICE – 476 torcedores pagaram ingresso em jogo do campeonato de futebol local. Com pequena duração e jogadores importados do volume morto de equipes paulistas –e de outras regiões- seguem as disputas com o mesmo cenário –e resultados- de sempre.

FICA A DICA – Band News FM, de São Paulo, mantém liderança tendo a notícia como elemento principal da programação. Tolerância (quase) zero com musicais, consegue manter ouvinte colado ao dial.

CONTINUIDADE DE FUROS – Em ‘Alto Astral’, personagem de Cristiane Torloni, de cabelos soltos, sobe apressadamente escada que dá acesso ao quarto do ‘filho’ Thiago Lacerda. Entra no aposento com caprichado cabelo preso.

FUROS II – Em ‘Império’, foi a vez de Zezé Polessa conversar mantendo bocal do celular no ouvido. E la nave vá.

DEFESA DE REI – Roberto Carlos informa que ele e Tim Maia tinham turmas diferentes e acusou o longa dirigido por Mauro Lima de ser mentiroso. "Nunca houve aquela cena em que o Tim Maia aparece brigando, jogando pão em mim. Quando Tim voltou dos EUA, pedi para fazer um disco dele. Saiu, não fez muito sucesso. Nega que tenha existido a cena em que um secretário dele joga dinheiro amassado no chão para Tim Maia. Fim da novela. Ou, do filme.

VC NA COLUNA - “Autodidata, sim, mas com ‘diploma’. Com raras exceções, o nosso sindicato de jornalistas não moveu no passado uma palha para defender os profissionais que estavam no mercado antes da instalação do primeiro curso de Comunicação no Estado. Tentou tirá-los desse mercado com a formação da primeira turma de diplomados. Sou testemunho disso e sofri, como outros contemporâneos, as dificuldades burocráticas (ou boicote?) armadas pelo sindicato quando veio a Lei Federal nº 91.902, de 11 de novembro de 1985, que nos reconhecia como jornalistas profissionais mediante comprovação do exercício da profissão anterior ao ano de 1979”. Parte do desabafo do jornalista Silvio Andrade, no FB.

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