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De olho na TV

Vídeo Show Zeca Camargo

Reinaldo Rosa | 25/11/2013 08:57

MISTURA FINA - O 'modelo' de rádio exercido em Mato Grosso do Sul leva a situações inéditas. Para dizer o mínimo. Empresários da comunicação impõem velhas formas administrativas e, pelo escasso mercado de trabalho, radialistas desempenham funções de acordo com verdadeiro samba do doido.

CONCORRÊNCIA ASSIMILADA - Elson Pinheiro faz parte da equipe do Tribuna Livre, na FM Capital. Parte deste grupo, a Capital AM tem programas esportivos - com comentários e transmissões de futebol. O competente locutor citado faz a mesmíssima coisa na Difusora AM. Falta ética; e não é da parte dos profissionais.

SEM REGISTRO EM CARTEIRA - A prática de admissão de profissionais sem o devido registro em carteira os deixa leves e soltos para - até - atuar em emissoras diferentes ao mesmo tempo. A estranha forma de poder obriga radialistas se sujeitarem à procura de patrocínio (como se fossem vendedores de espaço) e produzir programas jornalísticos. Entenda quem puder.

COMODISMO RENDE - Lei das Concessões obriga emissoras reservarem espaços para noticiosos radiofônicos. Burlando a determinação, empresários colocam na programação pífios boletins informativos (com o DJ de plantão). Jornalismo -com uma hora de duração- só se for para interessados locadores. Seriedade empresarial guaicuru.

SEGUNDO DE FAMA - Goleada do Palmeiras em cima do Ceará, no sábado, serviu aos objetivos do 'Doutor" Francisco Cesário. Apareceu durante um segundo na Rede Globo. Caso a TV Guanandi tivesse maior - e verdadeira - parceria com a Band, tudo seria diferente.

AUDIÊNCIA CARA - Com salário -fora penduricalhos- calculado em R$ 500 mil mensais, Zeca Camargo conseguiu programa pessoal, na rede Globo. Seguindo o estilo Faustão, ele consegue aparecer mais do que os convidados na atração do início das tardes. Vai cansar a imagem.

LANCHINHO DA TARDE - Inexplicável a presença de auditório num programa que tradicionalmente era de bastidores da emissora. Ao personificar seu chato apresentador a produção perde a finalidade.

AMOR À VIDA - E desprezo à inteligência de aficionados em novelas Globais. Cesar (Antonio Fagundes) vai ficar cego graças às maldades da esposa; que irá traí-lo com Nino - com a presença do médico em casa - e, como cereja do bolo, a presença de Anitta em merchan da Grendene. Coloquemos aquela bolinha vermelha no nariz.

FALA POVO - "Tenho certeza que Ricardo Córdoba Ortiz e Lucio Maciel não autorizaram esse cidadão Cesar Moura DRT/MS 054 a falar em nome do Sindicato. Confesso que ao longo da minha carreira de radialista e depois jornalista profissional diplomado, não me lembro deste moço trabalhando em rádio como locutor ou outra função dentre as muitas em nossa profissão. Para falar dessa foram arrogante e incompreensível (Não entendi nada do que ele quis dizer) dá a impressão que ele tem uma vasta experiência. Menos Cesar, menos. Alô Ricardo Ortiz, Lucio Maciel". Ramão Duarte Cabreira

FALA POVO II - "Tenho sonho de ser radialista. Em São Paulo, tem curso profissionalizante de radialismo. Por que em Campo Grande, não tem?" Gilson de Oliveira Cano

R DO R - Curso profissionalizante em 'radialismo' existe em cidades nas quais profissionais de rádio são respeitados; em todas suas formas. Portanto, se acha que tem talento, aventure-se.

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