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Em Pauta

74% dos brasileiros são contrários ao financiamento de campanha por empresas

Mário Sérgio Lorenzetto | 17/07/2015 08:17
74% dos brasileiros são contrários ao financiamento de campanha por empresas

Pesquisa do Datafolha mostra que 74% dos brasileiros são contrários ao financiamento de campanha por empresas.

O Datafolha acaba de pesquisar as tendências políticas dos brasileiros. Na pesquisa surge o número elevado de brasileiros que não aceitam o financiamento de campanha feito pelas empresas privadas, nada menos que 74% dos pesquisados não admitem esse tipo de caixa de campanha. O motivo alegado por 79% da população é o de que esse financiamento estimula a corrupção. A pesquisa informa ainda que 84% dos eleitores do PSDB acreditam que o financiamento privado estimula a corrupção. No caso dos eleitores do PT, esse percentual é de 79%. O instituto verificou ainda que 75% dos brasileiros não têm um partido político de preferência, ou seja, de cada quatro pessoas, apenas uma manifestou predileção por um partido. De cada 100 brasileiros, sete manifestaram preferência pelo PT, cinco pelo PMDB e outros cinco pelo PSDB. O PDT, DEM, PSOL, PTB e o PV apareceram com uma menção cada.

74% dos brasileiros são contrários ao financiamento de campanha por empresas
74% dos brasileiros são contrários ao financiamento de campanha por empresas

Diminui o número de brasileiros que solicitam o seguro-desemprego, mas as despesas aumentam.

No sentido inverso dos registrados pelo mercado de trabalho, as concessões de seguro-desemprego nos primeiros quatro meses do ano caíram 4,9%. Foram 138.800 pessoas a menos que em igual período do ano passado. O que é um indício para o desvio que ocorria no passado, quando muitas pessoas pediam o seguro mas estavam trabalhando em outras empresas. Agora, o brasileiro anda assustado com a perspectiva real de desemprego e não tenta o velho golpe nos cofres públicos. Apesar do número menor de beneficiários, as despesas por conta do seguro cresceram 16,5%. Foram gastos 11,6 bilhões nesse período, em parte devido ao aumento no valor do piso do seguro, que coincide com o salário mínimo.

74% dos brasileiros são contrários ao financiamento de campanha por empresas
74% dos brasileiros são contrários ao financiamento de campanha por empresas

O nó na inovação brasileira está na falta de cooperação entre universidades e indústria.

O Ipea realizou um seminário sobre inovação e produtividade. Ficou claro que há uma falta de cooperação entre universidades e indústria. No ano passado, só a empresa norte-americana IBM registrou 7.534 patentes, mais de 20 por dia. Tornou-se pelo vigésimo segundo ano consecutivo, a empresa a obter mais registros de patentes no mundo. No Brasil, onde a transferência engatinha, são as universidades que ocupam o topo da lista. As universidades dos EUA são ágeis na venda das patentes para as indústrias que as transformam em produtos. A universidade não existe para vender bens. É preciso transferir o conhecimento e ganhar royaltes. E o Brasil não consegue dar esse passo. Uma agência governamental deve ser incumbida dessa venda. É verdade que houve um avanço no país. Criaram os núcleos de inovação tecnológica (NITs), concebidos para cumprir o papel da venda de tecnologia, mas eles (como tudo no país) foram colocados nas mãos de pessoas sem capacidade e sem experiência na área de venda e os resultados são pífios. Há necessidade de sair do empreguismo de parentes e conhecidos e colocar os NITs em mãos de profissionais capacitados.

74% dos brasileiros são contrários ao financiamento de campanha por empresas
74% dos brasileiros são contrários ao financiamento de campanha por empresas

O campo-grandense que ensinou os brasileiros a reclamar e obter resultados.

Mauricio Vargas é um arquiteto que nunca foi buscar seu diploma. Ele é um exemplo de persistência e vitória. Fundou três empresas - uma promotora de eventos que faliu. Tentou uma livraria que também faliu. Não desistiu e foi montar uma empresa que construía sites e o resultado foi idêntico às demais - faliu. Em 1999 a TAM atrasou um voo que era decisivo para outro negócio do Mauricio. Inconformado, ele criou o primeiro site da América Latina para reclamações em 2001. No primeiro ano de existência do seu site, que ele denominou ReclameAqui, teve apenas 23 reclamações - metade saídas de sua própria família. Tudo indicava que obteria o mesmo resultado das empresas anteriores. Somente em 2007, o número de reclamações começou a crescer e a incomodar as empresas. Dois anos depois, começaram os processos contra o site. Mas a mentalidade empresarial mudou. Das 90 mil empresas cadastradas no site, 90% respondem aos consumidores imediatamente. O ReclameAqui tornou-se um exemplo de sucesso que atende 20 vezes mais reclamantes que o Procom e obtém melhores resultados e mais rapidamente. Ele é merecedor de todos os aplausos, mas fica uma reclamação - porque o Mauricio não organiza um Reclame do Governo?

74% dos brasileiros são contrários ao financiamento de campanha por empresas
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Quando as donas de casa sonham com marinheiros e cowboys. Debaixo do nariz dos maridos.

Na esteira do "50 Tons de Cinza" uma editora vende livros como pãozinho quente. Uma festa. As mulheres estão lendo os livros da Harlequin em todos os lugares - junto à máquina de lavar roupa, no sofá, na cama e vendo televisão com seus maridos. Alguns deles são eróticos, outros beiram a pornografia. E é essa a propaganda da editora que recebeu o título de "Onde quer que você esteja". Várias donas de casa surgem, demonstrando satisfação com os heróis das histórias que estão lendo. E isso mesmo, debaixo do nariz dos maridos. A editora Harlequin é especialista em livros de romance popular e publica mais de 100 títulos por mês, em 34 línguas e em 110 países (o Brasil é um de seus mercados).

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