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Em Pauta

A arte destroçada: criança interagindo com homem nu

Mário Sérgio Lorenzetto | 12/10/2017 08:57
A arte destroçada: criança interagindo com homem nu

Uma "performance" que ocorreu no Museu de Arte Moderna de São Paulo, gerou polêmica. Uma criança toca um homem inteiramente nu. A "performance" foi apresentada pelo coreógrafo Wagner Schwartz. Essa ideia recebe o nome de "La Bête", e conforme seu autor, teria sido inspirada em esculturas de Lygia Clark.
Há alguns casos de patrulhamento de manifestações artísticas ocorrendo no país. Ficamos com a falsa impressão que a população é assídua frequentadora de museus e resolveu tecer críticas às artes. Nada mais falso. O brasileiro não lê. O brasileiro não vai a museus. Proibir manifestações artísticas é uma das primeiras medidas dos amantes do totalitarismo. Inadmissível. Inaceitável. Mas não é tão simples. E tudo na vida tem limites e regras de aceitabilidade.
A "performance" do Wagner Schwarz não pode ser considerada uma manifestação artística apenas porque ele diz que é uma "inspiração" baseada em esculturas. Isso não é arte nem mesmo para quem considere arte com a mais ampla abertura do pensamento humano. Isso é provocação.
Há algo que é pouco debatido que melhor explícita esse tipo de "performance". Chama-se "dessensibilização progressiva". Eles vão repetindo. Repetindo. Repetindo. Repetindo suas taras até que nos acostumemos a elas e passemos a não nos importar. Perdemos a sensibilidade. Perdemos a capacidade de reagirmos.
Esse tipo de manifestação é feita exclusivamente para nos chocar, para provocar e conquistar seus minutos de fama. É inadmissível colocar uma criança dentro de um quadro que envolve sexo. Também há um nome para esse tipo de gente. Um nome muito bem conhecido: canalha.

A arte destroçada: criança interagindo com homem nu

Um novo mundo colorido. Os marca-passos para depressão.

Há mais de uma década, uma mulher de meia idade recebeu estimulação elétrica em uma área profunda de seu cérebro. O procedimento realizado no Toronto Western Hospital, teve apenas anestesia local. Conforme a corrente elétrica foi aumentada, perguntaram se ela percebia algo diferente. Surpresa. Ela descreveu a sala mudando de "preto e branco para colorido". Era como se um interruptor de luz tivesse sido acionado e melhorasse subitamente seu humor.
Esse foi o primeiro de muitos estudos que levaram ao desenvolvimento de uma forma nova de tratar a depressão: a estimulação cerebral profunda, uma técnica já utilizada na doença de Parkinson.
Durante a vida, algo em torno de 17% da população sofre uma ou mais crises do que psiquiatras denominam "transtorno depressivo maior". A prevalência é de 8% em mulheres e de 5% em homens. Não são meros episódios de tristeza. É marcado por um período de humor triste contínuo, sentimentos de culpa, sensação de inutilidade e perda de interesse em atividades cotidianas. É o bastante para prejudicar o sono, o apetite e a libido. Pode chegar a dor física.
O quadro pode ser letal. A OMS estima que 15% dos pacientes com depressão maior se suicidam. Tratamentos como psicoterapia e medicação costumam ser ineficazes na maioria desses casos. Oferecem pouco ou nenhum alívio para 10% a 20% dos pacientes deprimidos.
Essa tecnologia não está aprovada para uso rotineiro nos hospitais, mas foi testada em centenas de pessoas em todo o mundo. A terapêutica exige que os médicos façam perfurações no crânio e implantem eletrodos permanentes no cérebro. Por isso nunca será a primeira opção de tratamento. Em geral, é um procedimento que poucos médicos sabem ou concordam em realizar. Um método, em geral, adotado para ricos.

A arte destroçada: criança interagindo com homem nu

"Plebiscito" de separação do sul brasileiro têm baixa participação.

Com participação abaixo do esperado, o plebiscito informal "O Sul é o Meu País", realizado no sábado, 7 de outubro, não frustrou os organizadores. Os argumentos são de que a votação ocorreu, sem nenhum problema, em mais de 900 municípios do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Também dizem que conseguiram coletar um número muito elevado de assinaturas para um projeto de lei de iniciativa popular que propõe uma consulta formal sobre a independência da região Sul. Esses números de assinaturas ainda não foram divulgados.
Mas, há frustração. O movimento registrou a presença de apenas 331.378 eleitores. Muito abaixo dos 1 milhão de eleitores que esperavam. Para piorar, no ano passado, esse mesmo movimento conseguiu coletar os votos de 616 mil eleitores. A queda se aproxima da metade. Nem mesmo com uma rede muito vasta de apelos pela internet e com massiva divulgação na imprensa, conseguiram bons resultados. O separatismo, ao contrário do que esperavam, perdeu força.

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