A cooperativa Cocamar compra estrutura para receber grãos no Estado

Cocamar vai receber grãos no Mato Grosso do Sul

A cooperativa paranaense Cocamar comprou uma estrutura em construção para recebimento de grãos em Nova Andradina. A intenção de atuar na região foi anunciada pela cooperativa quando inaugurou na cidade uma loja de comercialização de insumos agropecuários. Quando for concluída, no início de 2015, a estrutura em Nova Andradina será a segunda fora do Paraná a ter instalações para receber grãos.

Ovo e coelho da Páscoa são símbolos do paganismo. A numeração dos ovos de chocolate pode gerar confusão

Ao contrário do que muitos possam imaginar, os ovos e coelhos da Páscoa não são originários de culturas cristãs. Aliás, sua origem remonta a uma época em que o cristianismo nem existia. Em vários povos que viviam no litoral do Mediterrâneo, no Leste Europeu e no Oriente, o uso do ovo como presente era algo bastante comum. Em geral, presentear ovos era um costume praticado quando o meio ambiente anunciava a chegada da primavera. Não por acaso, vários desses ovos eram pintados com algumas gravuras que representavam algum tipo de planta ou elemento natural. Isto durante a antiguidade.
Esse costume manteve-se vivo entre as populações pagãs que habitavam a Europa durante a Idade Média. Nessa época, muitos povos europeus realizavam rituais de adoração para Ostera, a deusa da primavera. Essa deusa era representada na figura de uma mulher que observava um coelho saltitante e segurava um ovo na mão. A conjunção de três símbolos – a mulher, o ovo e o coelho – que reforçavam o ideal de fertilidade comemorado entre os pagãos.

Concílio de Nicéia integra celebração da primavera à Semana Santa

A entrada destes símbolos para o conjunto de festividades cristãs aconteceu com a organização do Concílio de Nicéia, em 325 depois de Cristo. Os católicos que dele participaram estavam preocupados em ampliar o número de fiéis por meio da adaptação de algumas antigas tradições e símbolos pagãos. A partir de então, surgiram ovos com pinturas de Jesus Cristo e de sua mãe, Maria. Quando a Páscoa cristã começou ser celebrada, a cultura pagã de festejo da primavera foi integrada à Semana Santa. Os cristãos passaram a ver no ovo um símbolo da ressurreição de Cristo.
Nos países do Leste Europeu, os cristãos ortodoxos tornaram-se grandes especialistas em transformar ovos em obras de arte. Da Rússia à Grécia, os ortodoxos costumam pintar os ovos de Páscoa com a cor vermelha. Já na Alemanha, a cor dominante é o verde. Para os alemães, essa tradição é tão importante que a quinta-feira da Semana Santa é denominada Quinta-Feira Verde. E foram alemães a trazerem esse costume para o Brasil no final do século XVII e início do XVIII.
Ovos de Páscoa que eram presentes de reis, cravejados de joias, só foram se tornar acessíveis com os franceses que os esvaziavam da clara e da gema e os enchiam com chocolate. Os pais franceses costumavam esconder ovos nos jardins para que as crianças os encontrassem no período da Páscoa.

E os significados dos números dos ovos de chocolate são... preste atenção

Para além da história, durante a compra dos ovos de chocolate o consumidor deve prestar atenção nos números que estão em suas embalagens. Eles não significavam nada. Segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas) uma mesma marca pode apresentar ovos do mesmo número com a quantidade de chocolate variada. É possível, por exemplo, encontrar ovos de tamanho 20 com 196 gramas de chocolate e outros com 350 gramas. Outro cuidado que deve haver na compra dos ovos de Páscoa é que, segundo o Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), ovos recheados com brinquedos costumam ter menos chocolate que os sem brindes. O número serve apenas como indicação do tamanho do ovo, mas a espessura pode variar, e mesmo o tamanho não é padronizado – cada marca usa o que melhor lhe convier. Também é importante lembrar que o Inmetro exige que os fabricantes informem nas embalagens o peso líquido – peso do chocolate, e o peso bruto – peso do chocolate com embalagem e brinde.

2014-2024 é a década da energia sustentável para todos

O lançamento ocorreu ontem pela Assembleia das Nações Unidas e respinga diretamente no Brasil. O objetivo da ONU é alertar para o desenvolvimento sustentável acessível e alertar aos estados-membros que imprimam esforços para tornar universal o acesso à energia. Hoje, segundo a ONU, 1,3 bilhão de pessoas estão sem eletricidade e outros 2,6 bilhões de pessoas dependem de métodos rústicos para cozinhar e se aquecer. Há outra preocupação relacionada aos que, mesmo tendo acesso, não tem dinheiro para pagar pelo serviço de fornecimento de energia elétrica.
É por isso que o foco da resolução está centrado na melhoria do acesso à energia de forma acessível, socialmente e ambientalmente confiável e economicamente viável. É preciso, conforme a ONU, investimento no aumento da disponibilidade de cotas de energias renováveis, bem como tecnologias limpas e eficientes.
Na resolução, são prioridade ainda: proporcionar acesso universal à energia para dobrar a taxa de melhoria global de eficiência energética, bem como dobrar a parcela de energia renovável na matriz energética global.

10% dos homicídios do mundo são registrados no Brasil

Cinquenta mil pessoas foram assassinadas em 2012 no Brasil. O dado é do Ministério da Justiça e foi usado no Relatório Global sobre Homicídios 2013 que o UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime) apresentou ontem. Na comparação com os demais países, a conclusão a que a ONU chegou é a de que das 437 mil mortes violentas registradas em 2012, 10% ocorreram no Brasil. Entre as vítimas, 90% são homens, mas um alerta foi emitido para o aumento da violência contra a mulher com a necessidade de dotar os estados com recursos para, de forma efetiva, prevenir, investigar, denunciar e punir os episódios que atentem contra a integridade física das pessoas de sexo feminino.
No conjunto que forma a receita da violência estão o abuso de álcool e drogas e a facilidade para acesso às armas de fogo.

Mortes prematuras representam perda de 1,5% do PIB nacional

São R$ 79 bilhões de perdas ao ano, conforme estudo do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas). Batizado de Custo da Juventude Perdida no Brasil, a pesquisa conduzida por Daniel Cerqueira revela que a discussão sobre a violência vai além do fator segurança ou sensação de segurança para a população e das tragédias pessoais. O reflexo está na redução da capacidade e consumo dos indivíduos. A perda para o Produto Interno Bruto dos estados chega a 6%, que foi o caso de Alagoas, como consequência direta da violência. Para Mato Grosso do Sul, calculou-se perdas de 2,5% do PIB estadual.