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Em Pauta

A demonização de Israel e o genocídio palestino - a paz é a exceção

Mário Sérgio Lorenzetto | 13/08/2014 08:24
A demonização de Israel e o genocídio palestino - a paz é a exceção

A demonização de Israel e o genocídio palestino

Se Israel nos últimos 70 anos sempre ganha as guerras com suas modernas armas, sempre perde a guerra da comunicação. Este é um pequeno país, do tamanho do Sergipe, que foi criado sob os auspícios da ONU (Organização das Nações Unidas) e de incontáveis guerras. Está cercado por outros países que sonham com seu desaparecimento. O povo de Israel, judeus ou de qualquer outro credo, não tem para onde ir. Não há no horizonte perspectiva alguma de um retorno à Europa, onde foram massacrados e perseguidos por centenas de anos. E continuam a ser hostilizados.

A primeira surpresa, na desinformação que cerca a imprensa internacional, é a existência de não-judeus em Israel. Os católicos romanos, evangélicos, católicos ortodoxos, budistas e mulçumanos são 30% da população de israelenses. Israelense é o cidadão de Israel e judeu é qualquer pessoa, israelense ou brasileiro, que aceitou as leis rabínicas, as leis religiosas judaicas. Há em Israel uma gama de ateus, agnósticos e seguidores de diversas correntes socialistas - comunistas, socialistas- democratas, socialistas-marxistas e anarquistas. Israel é uma democracia como qualquer outra de um país ocidental. Outra estupefação é a bancada mulçumana no parlamento de Israel.

A demonização de Israel e o genocídio palestino - a paz é a exceção

Aproximadamente 20% dos israelenses são mulçumanos

A maioria identifica-se como palestinos, em termos de nacionalidade e israelenses em termos de cidadania. O número deles não é pequeno, mais de 1.500.000. Aumentando os esclarecimentos e a confusão. Também existem alguns, poucos, árabes que servem o exército de Israel. O mesmo exército que combate os palestinos. São beduínos do deserto de Negev e drusos, são povos de língua árabe, que não aceitam as leis rabínicas, portanto não são judeus, mas são cidadãos de Israel e servem esse exército. Os drusos são uma pequena comunidade que vivem nas colinas de Golã e não chegam a 20.000 cidadãos.

Atualmente, o Knesset - o parlamento de Israel - conta com 13 deputados árabes dentre os 120 membros dessa câmara. Eles são de três partidos árabes de Israel: o Hadash, o Balad e o Ra’am.

Os maiores temores, esta é uma região que vive sob a égide do medo, são os avanços populacionais palestinos e as bombas que massacram, principalmente, crianças. Uma vertente importante dessa guerra está na matança de crianças. Sempre.

Os mulçumanos de Israel e da Palestina têm a mais alta taxa de fertilidade da região: quatro filhos por mulher em contraste com os judeus israelenses que têm dois filhos por mulher. Hoje, as crianças que vivem no Estado de Israel já são 25% mulçumanos e brevemente serão 30%. Não param de crescer. Os judeus contra atacam - importam jovens do leste europeu. Existem programas patrocinados pelo Estado de Israel que levam milhares de jovens russos e ucranianos a visitas guiadas com todas as despesas pagas. O jovem europeu é o possível contrapeso na guerra da fertilidade de Israel.

Por outro lado, há a guerra do envelhecimento. A idade média do israelense mulçumano é de 18 anos. Uma população muito jovem. Enquanto a idade média do israelense judeu é de 30 anos. Envelhecerá rapidamente. A única política populacional que o governo israelense vem traçando é a de ocupar mais e mais territórios palestinos e enchê-los com judeus trazidos da Europa.

Não há perspectiva alguma de uma paz duradoura. E a carnificina de crianças e jovens judeus e palestinos continuará. A paz é a exceção.

A demonização de Israel e o genocídio palestino - a paz é a exceção
A demonização de Israel e o genocídio palestino - a paz é a exceção

As idas e vindas do nome: a falta de atenção com documentos

O casamento foi. O nome de casado também. O que fica é a quase unânime prática de deixar tudo para depois ou até que um problema apareça. E este é o tipo de problema que avisa exatamente o que vai causar. Quem opta pela mudança de nome deve providenciar a alteração em todos os documentos, do CPF ao cadastro de loja. A ordem é pelo RG e CPF e, depois, os demais. Nos bancos, por exemplo, operações como sacar um cheque, comprar moeda estrangeira não são autorizadas se houver divergência entre o documento de identificação e o cadastro da instituição.

Também não é liberado o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) nos casos de demissão quando o funcionário – na maioria das vezes é funcionária – tem um nome no cadastro da empresa e esquece-se de providenciar a alteração para o novo estado civil. E os exemplos são muitos.

Após o casamento, o registro de nascimento deixa de ser usado. Passa a ser usada a certidão de casamento, mesmo após o divórcio. Neste caso, contudo, com a averbação. É este documento que deve ser usado pelo ex-cônjuge para trocar os documentos. A mudança pode ser solicitada nas agências da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil ou dos Correios. O RG pode ser alterado nos postos de identificação ou nos Práticos – neste caso o agendamento é eletrônico no site da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública). A CNH (Carteira Nacional de Habilitação) é no Detran (Departamento Nacional de Trânsito) e o Cartão Cidadão na Caixa Econômica Federal.

- Título: Cartório Eleitoral ou Práticos.

Carteira de Trabalho: Ministério ou Secretaria do Trabalho;

- Passaporte: Polícia Federal.

Contas Bancárias – Em geral, os bancos efetuam a atualização de nome assim que houver atualização na Receita Federal, mas o melhor é haver a comunicação pelo correntista.

Contas de consumo: água, energia elétrica, telefonia: levar a certidão de casamento com a averbação do divórcio e os documentos para as respectivas empresas.

A demonização de Israel e o genocídio palestino - a paz é a exceção
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Pães, macarrões instantâneos e bisnaguinhas estão menos salgados

A retirada progressiva do sódio começou em 2011 em parceira do Ministério da Saúde e Abia (Associação das Indústrias da Alimentação). A previsão é de que até o fim deste ano, 1,8 mil toneladas de sódio deixem de ser usadas nos produtos. Na avaliação do ministro da Saúde, Arthur Chioro, “a redução de sódio na alimentação do brasileiro se materializa na redução, ao longo prazo, no número de óbitos por doenças Crônicas Não Transmissíveis, como infarto e AVC”. A ideia não é banir o sal, mas reduzir mesmo a incidência das doenças que o consumo em excesso do sódio causam.

A meta é de que até 2020, mais de 28 mil toneladas de sódio estejam fora das prateleiras, considerando os quatro termos do acordo. O total das parcerias reúne 16 categorias de alimentos que representam mais de 90% do sódio em produtos industrializados. O objetivo é alertar a população para a mudança de alguns hábitos alimentares, tanto no consumo de sal na hora das refeições quanto na escolha dos produtos nas gôndolas dos supermercados.

Estudo feito do Ministério da Saúde aponta que o brasileiro tem uma percepção equivocada sobre a quantidade correta de sal a ser consumida diariamente. Acredita que utiliza menos sal do que realmente chega às mesas. A pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) revela que 48,6% dos brasileiros avaliaram como médio seu nível de consumo diário de sódio. No entanto, no Brasil, estima-se consumo médio de quase 12g por pessoa por dia, o que é mais do que o dobro do que a recomendação da Organização Mundial da Saúde, de no máximo de 5 gramas ao dia.

O consumo exagerado do sal está relacionado ao aumento no risco das chamadas doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e doenças renais, entre outras. Essas doenças são responsáveis por 63% e 72% das mortes no mundo no Brasil, respectivamente. Um terço destas mortes ocorre em pessoas com idade inferior a 60 anos. Se o consumo de sódio for reduzido a quantidade recomendada pela OMS, por exemplo, os óbitos por acidentes vasculares cerebrais podem diminuir em 15%, e as mortes por infarto em 10%.

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A ansiedade e as escolhas

Alguém do século XIX que olhasse nossa sociedade atual diria que somos todos malucos. Qual a razão de pessoas que vivem em boas condições terem tanta ansiedade? Alguém que mudasse de um país em que as pessoas passam fome para outro em que todos são bem nutridos também poderia fazer a mesma pergunta. O viajante no tempo ficaria ainda perplexo em saber que ao mesmo tempo em que pessoas ainda passam fome, a obesidade passou a ser tratada como epidemia.

Existe um conto que fala que um burro tinha diante de si dois pedaços de grama tão atraentes para comer que ele não conseguia se decidir e morreu de fome. A ideia é que a liberdade poderia levar as pessoas à inação, a incapacidade de escolher por excesso de incertezas e alternativas. Este aparenta ser o cenário em que as pessoas vivem o paradoxal problema do excesso de escolhas que acaba por gerar ansiedade. O outro pedaço de grama sempre poderia ter sido melhor para o burro.

Esta teoria foi defendida por Lipowski, um polonês que conseguiu escapar da 2a Guerra Mundial e foi morar no Canadá. Para ele, a abundância de alternativas atrativas em sociedades complexas leva aos conflitos, frustrações, tensões e à ansiedade. Para Sheena Iyengar, o excesso de alternativas reduz a motivação das pessoas. Uma coisa é escolher entre seis marcas de chocolate, outra coisa é escolher entre 40. Quando estamos cercados por decisões difíceis e precisamos escolher uma entre várias, a tendência é pensar não na coisa com que ficamos e como a consideramos boa, mas, lembrar todas as outras coisas que foram excluídas. Em suma, escolhas difíceis vão continuar a produzir ansiedade.

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