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Em Pauta

A história do mundo sírio-libanês contada por um campo-grandense

Mário Sérgio Lorenzetto | 22/07/2014 07:48
A história do mundo sírio-libanês contada por um campo-grandense

A história do mundo sírio-libanês contada por um campo-grandense

Roberto Duailibi nasceu em Campo Grande em 1935. É um dos principais publicitários do Brasil. Iniciou sua carreira em 1952 na Colgate-Palmolive. Fundou em 1968 a DPZ, uma das maiores e mais premiadas agências de propaganda do país. Esse filho de libanês com uma brasileira criada no Líbano também é famoso pela criação de frases que ficaram famosas. "Antes de pedir dinheiro emprestado a um amigo, decida qual dos dois você precisa mais" é uma das mais usuais.

Ele mantém um apartamento exclusivo para seu acervo de 4 mil livros sobre a história dos povos fenícios. O apartamento é morada dessa coleção iniciada pelo empresário há 54 anos. História do Líbano e da Síria, orientalismo, arqueologia no Oriente Médio, numismática e imigração árabe no Brasil são os principais temas. O acervo apresenta raridades de 1880.

Aos 25 anos, interessado em aprender mais sobre sua cultura e antepassados, Duailibi deu início a sua biblioteca famosa. Ele ficava inconformado com o fato dos amigos de ascendência libanesa não saberem sequer o nome dos avós. Passou a comprar livros publicados nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e França.

A consulta à biblioteca é aberta ao público mediante agendamento. O local recebe professores universitários e estudiosos de vários países em um ambiente acolhedor. É como estudar em casa. Ao som dos pássaros que sobrevoam as árvores próximas.

Também faz parte do acervo deste corinthiano famoso uma coleção de 200 mapas. Eles mostram as mudanças dos territórios dominados pelos fenícios, da Antiguidade aos dias atuais. No apartamento ao lado, outro acervo de Duiliabi, 2,5 mil livros ligados à comunicação, publicidade e história da arte. Todo o acervo da cultura sírio-libanesa será doado em 2017, a um centro da cultura libanesa em construção em São Paulo. Ainda dá tempo de fazer uma visita.

A história do mundo sírio-libanês contada por um campo-grandense
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Uma mina cujo tesouro é grande, mas poucas empresas enxergam: o interior do país

Até 2020, as famílias de classe média e afluentes do interior do país terão formado um mercado consumid9r de US$ 600 bilhões. Juntas, representarão metade do crescimento de consumo brasileiro. Acontece que são poucas as empresas preparadas para abocanhar parte do bolo e adaptar-se às particularidades deste mercado. As conclusões estão em estudo do The Boston Consulting Group denominado Brazil’s Next Consumer Frontier: Capturing Growth in the Rising Interior que envolveu 3,6 mil pessoas nas cidades e interior e regiões metropolitanas de todas as regiões do país. Os setores de maior relevância são: automotivo, vestuário e serviços financeiros.

Hoje, as famílias de classe média do interior têm cerca de 20% acima da renda disponível das grandes cidades. Ainda assim, consomem 19% menos os serviços de telefonia celular pós-paga e cerca de metade a menos em viagens aéreas. Isso acontece porque são mal servidas.

E se os consumidores gastam pouco em determinados serviços não é porque são simplesmente seletivos, eles são excluídos. Faltam pontos de venda para muitos produtos. O estudo apontou que 1,4 mil cidades do interior com mais de 5 mil famílias não têm a presença de supermercados que pertencem a cadeia dos 20 maiores do Brasil. Quase 5,5 mil cidades não têm agências bancárias exclusivamente dedicadas a oferecer serviços financeiros aos clientes mais ricos. Isso acontece mesmo com o segmento premium no setor bancário ter crescido muito mais rapidamente nessas cidades do que em cidades maiores. Outra limitação, 60 de 98 cidades do interior com mais de 5 mil famílias não contam com a instalação de concessionárias de carros de luxo.

Além de dar preferência a tocar, sentir e experimentar os produtos, os consumidores penam com probleminhas das compras on-line. Há produtos que, simplesmente, não são entregues. Quando isso acontece, têm dificuldades para receber o reembolso. A pesquisa apontou, ainda, inadequação na infraestrutura. Os consumidores do interior viajam menos de avião do que os que vivem em grandes cidades não porque preferem outro tipo de transporte. Eles estão longe dos aeroportos estão muito longe.

Os consumidores do interior têm dinheiro e continuam sendo ignorados. Quem tiver visão e conseguir atingi-los está o recado.

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Blues Tuareg

Tinariwen é uma banda Tuareg cujos membros vivem no Deserto do Saara e o som é comparado com o Blues americano. O som da banda é baseado em uma guitarra e um violão, além de um baixo e em uma percussão típica. As letras tratam de experiências no deserto, mas a sonoridade é única, dentre outros fatores pelas músicas serem gravadas no deserto e pelo difícil acesso a músicas estrangeiras. Acaba por combinar uma espécie de tristeza, mas também uma força ou como o baixista da banda afirmou o termo em português, “saudade”, ou algo como estar com o coração partido sabendo que ainda coisas difíceis estão por vir.

A maior parte das músicas está composta em Tamashek, uma variedade da língua Tuareg, mas os membros da banda também falam francês. Os Tuareg são um dos últimos povos nômades do mundo e desafiam a lógica moderna de pertencimento a um Estado ou a detenção de uma nacionalidade. O Tinariwen são os “embaixadores” mais famosos dos Tuareg fora da África. A banda foi fundada na década de 1980 durante um exílio dos membros na Líbia, quando foram banidos do Mali. Além dos impasses políticos entre os Tuareg e o Mali, a banda enfrenta problemas bem concretos, no ano passado um dos seus membros foi raptado por islamistas no norte do país até conseguir fugir, dez dias depois.

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Mais amor e menos motor

A isenção de impostos que pode ser aprovada brevemente aumentaria as vendas das bicicletas em até 3,5 milhões por ano e estimularia seu uso como meio de transporte. Mas até que ponto nossas cidades estão preparadas para receber mais bikes e levar a sério o ciclismo urbano?

Um recente levantamento da revista Galileu mostrou quais são as cidades amigas e as inimigas da bike. O ranking foi montado considerando a quilometragem das cíclicas pelo número de habitantes - km/100 mil habitantes: Rio Branco, capital do Acre está em primeiro lugar, com a pontuação de 16,7. Em segundo lugar vem Brasília que está com 14,3. Em terceiro vem Florianópolis com 12,6 e no honroso quarto lugar vem Campo Grande com 10,8.

As inimigas das bikes são: Boa Vista, Manaus, Goiânia e São Paulo. Estamos muitos quilômetros atrás das cidades que são as referências mundiais das bikes. Copenhaguen conta com 69,7, Amsterdan com 50,6, Montreal com 31,8 e nos aproximamos de Patis que está em quarto lugar com 19,6. Por inacreditável que seja, as bikes pagam muito mais impostos que os carros. A carga tributária de um carro 1.0 é de 27,1%. A carga de um 2.0 é de 33,1% e de uma bicicleta 40,5%.

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As frases mais famosas sobre a saúde

"O homem perde a saúde para conseguir dinheiro; depois, usa o dinheiro para reconquistar a saúde". Confucio, filósofo chinês.

"A única maneira de conservar a saúde é comer o que não se quer, beber o que não se gosta e fazer o que não se deseja" Marketing Twain, escritor norte americano.

"O cara só é sinceramente até quando está muito bem de saúde". Millôr Fernandes, humorista brasileiro.

"O maior sinal de saúde é não nos darmos conta de como somos saudáveis". Jures Renard, escritor francês.

"Que teu alimento seja teu remédio". Hipócrates, médico grego.

"Para nos mantermos bem, é preciso comer pouco e trabalhar muito". Aristóteles, filósofo grego.

"O maior erro que um homem pode cometer é sacrificar sua saúde a qualquer outra vantagem". Artur Schopenhauer, filósofo alemão.

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