ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, SEXTA  29    CAMPO GRANDE 23º

Em Pauta

A política retroagiu 800 anos. Voltou à época da vingança

Mário Sérgio Lorenzetto | 16/10/2016 07:00
A política retroagiu 800 anos. Voltou à época da vingança

A poucos dias um transeunte cuspiu no chão ao ver um ex-ministro de Dilma. Seu único crime é o de ser petista. A "piada" recorrente é de que devemos devolver o Acre para os bolivianos e recuperar o cavalo. O ódio explícito é que o PT só foi vitorioso em Rio Branco, capital do Acre. Retornamos à Idade Média.

Sobre os escombros do Império romano o mundo ocidental levou séculos para esquecer da política feita com ódio. O primeiro grande clássico da política medieval é o livro "Suicídio da tia malvada de Marieken van Nimwegen". Ele mostra uma sede de vingança que devia ter raízes fundas na alma de seu povo, motivos simples e primitivos de ódio e vingança a guiar a política. Existiam sentimentos espontâneos de fidelidade e comunidade que no calor da luta faziam arder uma paixão desenfreada.

A cada página da história medieval pode-se ler a que ponto a vingança, o ódio e a honra podiam chegar. O autor de "Marieken van Nimwengen", nos mostra como a tia maldosa de Marieken, depois de discutir furiosamente política com as vizinhas, ponhe a sobrinha para fora de casa e, mais tarde, arrependida, acaba por cometer suicídio quando os motivos políticos de seu ato insensato viraram pó. O autor do livro queria advertir contra os perigos do espírito de partido. Seu exemplo é extremo, sem dúvida, mas dá conta do caráter passional desse espírito.

No período medieval, o sentimento de partido era reforçado pelo efeito sugestivo e poderoso dos símbolos, cores, emblemas, divisas e gritos de guerra que, muitas vezes, anunciavam assassinatos e raras vezes era sinal de ocasiões mais felizes.

O PT governou o país por longos 13 anos. E nos levou para o abismo. Todavia, vivemos em pleno século XXI, onde a intolerância petista não pode ser resolvida com a intolerância de seus inimigos e desafetos. Não podemos nos esquecer dos primados de 8 séculos. Não há candidatura petista que convulsione este País, é época de reconstruir a Paz.

A política retroagiu 800 anos. Voltou à época da vingança
A política retroagiu 800 anos. Voltou à época da vingança

A bebedeira e um copo de água de meia em meia hora

Conhece ressaca? Então vamos à história do bêbado que nunca teve ressaca. Ele foi ao bar e bebeu uma cerveja, duas, três e perdeu a conta. O estômago do bêbado manda uma mensagem ao cérebro dizendo: "Caracas, o cara está bebendo muito liquido, estou lotado". O estômago e o cérebro não distinguem que tipo de líquido está sendo ingerido, apenas sabem que é líquido. Quando o cérebro recebe essa mensagem, diz: "O meu dono está maluco". E manda a seguinte mensagem para o rim: "Filtre, filtre o mais rápido possível tudo que puder, o nosso dono está maluco bebendo muito líquido. Vamos botar isso tudo para fora". O rim começa a acelerar, filtra muito sangue e enche rapidamente. É óbvio, vem a primeira corrida ao banheiro. A urina tem cor normal, amarela clara. Além da água está misturada com impurezas em geral que recebeu do sangue.

O rim alivia a vida do estômago. Aliviado, o bêbado continua pedindo mais cervejas. E o estômago manda outra mensagem para o cérebro: "Socorro, ele não para". O cérebro, por sua vez, manda outra mensagem para o rim: "Para de ser Rubinho, acelera como o Senna". O rim acelera muito, agora expulsa apenas água e nada de álcool. Por isso que todas as demais idas ao banheiro resultam em urina transparente pois é apenas água. E quanto mais o bêbado consumia cervejas, mais o corpo expulsava água. Chegou uma hora que o bêbado desmaiou. O teor alcoólico estava tão elevado que o cérebro desligou. O cérebro diz que é obrigado a defender o corpo do excesso de veneno e resolve apagar o dono para ganhar tempo e expulsar o veneno. Enquanto o bêbado estava apagado ( naquela situação em que algo de bêbado fica sem dono), o cérebro dá a seguinte ordem para o sangue: "Apaguei o dono, agora temos de tirar esse veneno do corpo dele. O plano é o seguinte - como o nível de água está muito baixo, passe em todos os órgãos e retire água deles, só assim conseguiremos jogar esse monte de veneno fora". Como o cérebro é constituído de 75% de água, ele é o órgão que mais sofre com essa ordem emitida por ele mesmo. É daí que vem as terríveis dores de cabeça da ressaca. Nosso amigo bêbado conhecia a história. Bebia um copo de água a cada meia hora e nunca teve ressaca.

A política retroagiu 800 anos. Voltou à época da vingança

Uma imensa fonte de contaminação que não havíamos percebido até agora

Quando pensa em gases contaminantes, o que lhe vem à cabeça? O petróleo, a indústria ou os fertilizantes. Um estudo recentemente publicado na revista BioScience assegura que 1,3% dos gases com efeito estufa de todo o mundo não vem de nenhuma das opções acima. Vem das represas de água construídas pelo homem para obter eletricidade, ter água potável e usadas na agricultura e pecuária. Elas geram 1 bilhão de toneladas anuais de gases com efeito estufa. Para ter uma ideia da grandiosidade, essa é a quantidade desse tipo de gás gerado pelo Canadá inteiro. Isso quer dizer que, se os cálculos dos especialistas dos Estados Unidos, China, Canadá, Brasil e Holanda, estiverem corretos, estamos lançado muito mais gases com efeito estufa do que imaginávamos.

As represas são fontes importantes de gás metano que é 34 vezes mais potente que o dióxido de carbono. Ao contrário dos lagos naturais, as represas e lagos artificiais inundam grandes extensões de terras que contêm muita matéria orgânica. À medida que vai se decompondo, produz grande quantidade de metano, dióxido de carbono e óxido nitroso. As represas também recebem dos rios muita matéria orgânica e nutrientes, como nitrogênio e fósforo, estimulando ainda mais a produção e gases contaminantes.

Nos siga no Google Notícias