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Em Pauta

Aéreas e Saúde firmam acordo para reduzir tempo de espera por órgão

Mário Sérgio Lorenzetto | 29/12/2013 09:42
Aéreas e Saúde firmam acordo para reduzir tempo de espera por órgão

Aéreas transportam 6,1 mil órgãos e tecidos para 24 mil cirurgias

As empresas aéreas Avianca, Azul, Gol e Tam transportavam 6,1 mil órgãos e tecidos no decorrer de 2013 em 4,1 mil voos domésticos. Os órgãos representam 96% do total de transportes requisitados pela Central de Transplantes do Ministério da Saúde e aponta aumento de 2% do número de vôos. O balanço é da Abear (Associação Brasileira de Empresas Aéreas) que destaca os investimentos para esse tipo de transporte em específico. O trajeto precisa ser completado em quatro horas, que é o tempo de vida útil do órgão. Entre janeiro e novembro deste ano foram transportados 6.369 órgãos e tecidos. A conta inclui o transporte terrestre. Segundo o Ministério da Saúde, em 2012 foram transportados 3.514 órgãos de um volume total de 24.473 cirurgias.

Aéreas e Saúde firmam acordo para reduzir tempo de espera por órgão

Suporte para transporte adequado é testado no Santos Dumont

Há expectativa de melhora com resultados de termo de cooperação técnica firmado neste mês entre a Abear e a Força Aérea para a criação de vagas específicas nos voos visando ao transporte de órgãos e equipes médicas. A expectativa do acordo é reduzir o tempo de viagem e elevar o volume transportado de material, como órgãos sólidos, tecidos e também de hemoderivados (medicamentos obtidos a partir do sangue). No termo de cooperação está prevista prioridade nos pousos e decolagens para aeronaves que transportarem equipes e material de transplante. Já os integrantes do grupo de captação e condução de órgãos terão preferência nos procedimentos de inspeção de segurança, no embarque e desembarque. Para facilitar o trabalho, o Sistema Nacional de Transplantes também passa a ter acesso a informações sobre voos e logística. É assim que vai poder definir o melhor roteiro a ser percorrido de acordo com a urgência. O trabalho já foi iniciado no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro com uma equipe de oito enfermeiros disponível para atuar 24 horas sete dias por semana. Hoje, dos 2,7 mil voos domésticos realizados diariamente, 35 levam órgãos de transplante.

Aéreas e Saúde firmam acordo para reduzir tempo de espera por órgão
Aéreas e Saúde firmam acordo para reduzir tempo de espera por órgão

Por que os machos vivem menos... saiba

A imprensa regularmente publica reportagens sobre como as atividades rotineiras podem prejudicar nossa saúde. Mas o risco à saúde global de maior alcance e, no entanto, mais negligenciado, talvez seja os comportamentos geralmente vistos como adequados ao homem ou à mulher. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), em todos os países do mundo, exceto três, a expectativa de vida das mulheres é superior à dos homens. O campeão é o Japão, onde as mulheres vivem sete anos a mais que os homens.
Há muito que a expectativa de vida das mulheres vem sendo associada a diferenças na predisposição biológica, com teorias que variam de proteção proporcionada pelos níveis de ferro mais baixos nas mulheres e a ausência de genes extras no cromossomo Y dos homens. São teorias.
Mas alguns dos fatores mais óbvios para abreviar a vida dos homens devem ser encontrados em uma área mais prosaica, mas politicamente sensível – as diferenças de comportamentos de homens e mulheres, de acordo com o que é ditado pela sociedade e reforçado pelo mercado.

Aéreas e Saúde firmam acordo para reduzir tempo de espera por órgão

Agravos não transmissíveis são os que mais matam os homens

Dados publicados pela The Lancet, revista científica inglesa, mostram que as dez doenças que mais causam estragos no mundo são mais comuns nos homens que nas mulheres. Por exemplo, as mortes decorrentes de acidentes rodoviários e pelo consumo de álcool diminuem os anos de vida três vezes mais nos homens que nas mulheres.
Essas diferenças podem ser explicadas, em grande parte, pelo fato de que os homens se expõem a mais riscos do que as mulheres. Também pesa as normas que a sociedade cria reforçando comportamentos arriscados e insalubres para os homens. Por exemplo, os produtores de bebidas alcoólicas são os principais patrocinadores de esportes masculinos, mas raramente dão apoio a eventos voltados para as mulheres.
Pior ainda, os anunciantes, com frequência, promovem uma filosofia de: “viva intensamente, morra jovem” para encorajar os homens a ignorar os riscos à saúde.

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