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Em Pauta

Afinal de contas, faculdade é para pobre? O censo global dos bilionários

Mário Sérgio Lorenzetto | 21/01/2014 08:31
Afinal de contas, faculdade é para pobre? O censo global dos bilionários

Faculdade é para pobre?

Se tem uma coisa que bilionário gosta é de viajar. É o que diz o primeiro censo global de bilionários, publicado pelo banco UBS e pelo Instituto Wealth – X. Eles são apenas 2.170 pessoas e juntos possuem US$ 6,5 trilhões, mais que o PIB (Produto Interno Bruto) de qualquer país, exceto China e EUA.

Cada bilionário gasta, em média, US$ 22 milhões com iates e US$ 16 milhões com aviões particulares. Mas de estudar eles não gostam tanto. É bem provável que na empresa onde você trabalha existam, proporcionalmente, mais pessoas com nível superior do que nessa elite. A região onde a escolaridade é mais baixa – o Oriente Médio – é também aquela na qual se gasta mais com iates e aviões. O relatório do censo diz que: “Isso sugere que, enquanto a educação pode ajudar alguém a se tornar rico, ela não é pré-requisito para se conseguir uma fortuna bilionária”.

Afinal de contas, faculdade é para pobre? O censo global dos bilionários
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A VALE diz que o mundo será liderado pela China, felizmente

A VALE, uma das maiores empresas brasileiras com unidades espalhadas no Canadá, Indonésia, China, Japão, Inglaterra, Austrália, Peru, Chile e Moçambique, já não é mais a mesma. Passou por uma grande reformulação que decidiu não buscar mais ser a número 1 do mundo e sim a com o melhor retorno.

Com esse tamanho e conhecimento, a empresa entende que o problema da economia mundial está na Europa e nos EUA e não na China. E mostra números para corroborar a afirmação. Em 2013, a China produziu 780 milhões de toneladas de aço. No ano anterior foram 720 milhões e em 2011 fabricou 683 milhões. Dizem que não há desaceleração chinesa. Também afirmam que essa propagandeada desaceleração não tem sido sentida na China.

Quem está em crise é quem está em recessão como a União Europeia ou quem cresce 2% ao ano, como os EUA. O mundo está vendo o poder migrar para o Oriente e isso não é confortável. Os comentários da mídia norte americana em relação à China são sempre feitos com desdém. É inexorável: o mundo será liderado pela China. Felizmente.

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Mundo mais justo com a riqueza concentrada na China, Índia e Nigéria

Se a riqueza ficar concentrada em um país de 300 milhões de pessoas ao invés de em um país com 1,3 bilhão, o mundo vai continuar injusto. O mundo será mais justo quando a riqueza estiver concentrada na China, Índia e Nigéria, onde estão os grandes contingentes populacionais. Esta é a posição da VALE sobre a competição internacional entre as grandes potências. Muito favorável aos interesses atuais brasileiros.

Outra posição da empresa é sobre a vocação brasileira de ser exportador de commodities. Dizem que o Canadá é exportador de commodities e tem orgulho disso. Os australianos também. Ser um grande exportador de commodities é a vocação do Brasil. Afirmam ainda que a indústria vai ficar mais voltada para o mercado interno.

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Turismo prepara cidades-sede para protegerem o consumidor na Copa

Começou ontem uma discussão que vai impactar até em Campo Grande: o direito do consumidor na Copa. A primeira, isso, primeira reunião ocorreu em Natal e vai haver outras em Recife e Manaus. Oportunas, claro, as discussões têm como foco diagnosticar deficiências e criar mecanismos para atendimento rápido aos turistas brasileiros e do exterior. Participam porta-vozes das cidades cedes e representantes do governo federal. Serão diagnosticados serviços ligados ao turismo como hospedagem, locais de retirada de ingressos, alimentação e transporte. O que não foi informado a eles é que esse trabalho todo, muito válido, está muito, mas muito atrasado. As reclamações em relação ao atendimento ao turista nas cidades sede não começaram ontem.

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A flexibilização da política do filho único na China e a indústria de fraldas

Está pensando em ter filhos? Há uma forma bastante lógica de saber o que te espera: o preço das fraldas. Fabricantes desse produto riram de orelha a orelha quando a China anunciou a flexibilização da política do filho único e permitiu que as famílias tivessem ao menos duas crianças. Fraldas e mais que chegaram a uma cifra de US$ 6 bilhões somente no ano passado. Não vai dobrar de um ano para o outro, prevê o Instituto Euromonitor, mas vai crescer e muito a demanda. Outro setor que vai lucrar com o aumento das famílias chinesas é o de Educação. Hoje, os chineses protagonizam fábulas para manter os filhos nas melhores escolas e, assim, terem maiores chances de competitividade. Mais filhos significam ainda: casas maiores, maior demanda por roupas, comida, móveis... E cada indústria lucrando ao seu tempo com mais chineses no mundo.

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