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Em Pauta

Ainda há pouco a ser comemorado no quase esquecido Dia do Índio

Mário Sérgio Lorenzetto | 23/04/2014 07:50
Ainda há pouco a ser comemorado no quase esquecido Dia do Índio

Dia do Índio – conquistas são poucas, mas houve avanços nos últimos anos

O Dia do Índio, 19 de abril, foi criado pelo presidente Getúlio Vargas, por meio de decreto de 1943. Essa data foi proposta pelas lideranças indígenas das Américas que participaram do Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México.

De lá para hoje em dia muitas festas foram realizadas e o mundo indígena foi transformado. Eram povos em processo de extinção. Hoje, existem 240 povos indígenas no Brasil. Falam 154 línguas. E estão se aproximando da marca de 1 milhão de pessoas. Conquistaram alguns avanços nos últimos anos.

Muitas terras foram homologadas para uso indígena no Brasil democrático. Foram 14 milhões de hectares no governo Sarney, 26 milhões no governo Collor, 41 milhões nos oito anos de Fernando Henrique Cardoso e 20 milhões de hectares nos governos petistas. Uma bela conquista – 109 milhões de hectares homologados para indígenas em 28 anos. Uma média de 4 milhões de hectares por ano.

Ainda há pouco a ser comemorado no quase esquecido Dia do Índio

Cotas para ingresso nas universidades fazem diferença e Uems é destaque

Além da conquista do uso de terras, os indígenas têm a comemorar a facilitação para o ingresso na Universidade. Antes da democracia retornar ao país o destino de um jovem indígena era definitivo – cortar cana. Com o estabelecimento de cotas e das bolsas de auxílio para facilitar o ingresso nas Universidades, o futuro começa a ser resolvido pelo indivíduo e não mais pela cor de sua pele.

Dentre 125 universidades públicas brasileiras, 63 contam com ações afirmativas voltadas aos índios. Eles passaram a ocupar mais de 3,5 mil bancos universitários, apesar das taxas de evasão deles serem elevadas.

Foi com a lei federal de cotas, de 2012, que os povos indígenas viram crescer ainda mais suas chances de ingresso nas universidades federais. É depois da primeira matrícula que surgem novas dificuldades. Como fazer com que o aluno se mantenha em sala de aula?

A Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) foi uma das primeiras a abrir espaço a indígenas por meio de cotas. Hoje, mais de 300 jovens frequentam suas salas e os alunos recebem auxílio financeiro do governo estadual através do programa Vale Universidade Indígena que prevê bolsa-auxílio de mais de R$ 300, além de um programa para subsidiar o transporte de quem realiza estágio.

Desde o período colonial, a legislação sempre declarou os direitos indígenas. Mas eram declarações inócuas pois ninguém as respeitavam. Hoje, eles começaram a pegar sua história nas próprias mãos.

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Pesquisa comprova que o maior problema do governo Dilma Roussef é a inflação

A percepção da população sobre a eficiência do governo Dilma no combate à inflação voltou a piorar. Está no mesmo nível do período que antecedeu as manifestações de 2013. De acordo com o monitoramento realizado mensalmente pelo Ipsos Public Affairs, um dos maiores institutos de pesquisa do mundo, a nota média atribuída em junho de 2013 pelos entrevistados aos resultados anti-inflacionários que o governo mostrava era de 4,32. Depois de melhorar no fim de 2013, em março deste ano, a nota média foi de 4,26 - a menor média desde 2005.

A pesquisa é realizada mensalmente com cerca de 1.000 entrevistas. Na época da eleição da presidente Dilma para 61% dos entrevistados a nota era superior a sete. E apenas 7% dos entrevistados consideravam os resultados para o combate à inflação abaixo da média, ou seja, atribuíam notas entre zero e três. O governo têm de melhorar seu desempenho na economia, mais propriamente no Ministério da Fazenda e no Banco Central ou terá sérios problemas na política.

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Acidentes na estrada? Atendimento também é responsabilidade da concessionária

A CCR Via que venceu a licitação para a exploração da rodovia BR-163, em Mato Grosso do Sul, tem entre suas obrigações contratuais, a oferta de ambulâncias para atendimento às vítimas de acidentes na via. Pelo contrato, a partir de outubro, será iniciado o trabalho batizado de do SAU-Serviço de Atendimento ao Usuário. A composição é de 17 bases operacionais e envolvendo equipes especializadas para Atendimento Pré-Hospitalar, desobstrução de pistas, reboque mecânico, presença na rodovia, apoio e informação.

O SAU envolve 500 colaboradores. São 259 profissionais de Atendimento Pré-Hospitala e, desses 35 são médicos. Essas equipes contarão com uma frota composta por 17 Ambulâncias-resgate, cinco delas Unidades de Tratamento Intensivo. A empresa ainda terá que dispor de 25 guinchos.

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Experiência com Albert Einstein está focada na formação pré-hospitalar

Além de Mato Grosso do Sul, onde a tua como CCRMS Via, o grupo opera em São Paulo, no Rio de Janeiro e Paraná, totalizando 3.284 quilômetros de rodovias. Em São Paulo, onde já atua há mais tempo, o trabalho está avançando e a CCR firmou parceria com o hospital Albert Einstein para a formação de técnicos especializados em atendimento pré-hospitalar nas emergências de trânsito. A primeira turma concluiu o curso em março e teve os ensinamentos focados na instrução de procedimentos e protocolos de APH. Para dar realismo ao aprendizado, os estudantes têm acesso a laboratórios com robôs e também há atores que integram cenas parecidas às de acidente.

Além de formar quadros, a parceria tem como objetivo incrementar a quantidade de docentes nessa área específica da enfermagem, tão carente quanto o setor em geral. Assim como ocorre o apagão de médicos, com os enfermeiros e técnicos de enfermagem não é diferente. A meta é expandir o programa de formação para todas as áreas de abrangência da CCR. Posteriormente, o trabalho, in loco, ocorre em parceria com o Samu (Serviço Móvel de Urgência).

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Bentley e Rolls-Royce – não são meros carros, são símbolos de poder

Os carros Bentley e Rolls-Royce têm uma imagem dúbia no mercado, o que está longe de ser um problema. Há os que os enxergam como belos carros esportivos e a maioria os entendem com um “quê” aristocrático. Fundada em 1919, a marca Bentley, de origem inglesa barbarizou em competições automobilísticas se tornando durante anos na grande vencedora da mítica 24 horas de Le Mans.

Em 1931, em uma transação quase secreta, foi adquirida pela Rolls-Royce, que transformou a venerada montadora em um apêndice, ainda que luxuoso. Ironia do destino: em 1998, a Volkswagen, identificada como popular – pelo nome (Volkswagen significa “carro do povo”), pelo preço e pelo Fusca – iria se tornar a controladora dessas duas autênticas grifes de luxo automotivas. Faz sentido, portanto que no decorrer dos anos, Bentley e Rolls-Royce transitassem com desenvoltura tanto em ambientes informais quanto naqueles cheio de pompa e circunstância, sem nunca perder o ar sofisticado.

A alemã Volkswagen é proprietária das marcas – Audi, Bentley Ducati, Lamborghini, Seat, Porsche, Skoda e Rolls-Royce, todas consideradas de médio ou alto luxo. Só há um “pequeno” problema – um Bentley, último lançamento, custa R$ 1.480.000 e o modelo básico do Rolls-Royce sai por R$2.300.000.

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