ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 23º

Em Pauta

Aplicativo permite medir os dados do feto pelo celular

Mário Sérgio Lorenzetto | 08/09/2016 07:05
Aplicativo permite medir os dados do feto pelo celular

Conheça Belli, seu companheiro para uma gravidez inteligente. "Eu sou um esperto companheiro para você usar no terceiro trimestre de sua gravidez. Meu sensor detecta de forma segura, controla as contrações e automaticamente, as leva a você. Vou ajudá-la a compreender o seu corpo e controlar suas contrações". Esse é o enunciado da Bloomlife, empresa criadora e distribuidora do Belli.

É um aplicativo de celular conectado via bluetooth com um dispositivo colocado embaixo do umbigo da futura mãe, que permite monitorar a todo momento os dados vitais do feto e as contrações. A função do Belli não é a de substituir o trabalho dos especialistas, e sim permitir que esses dados, essenciais para o bem estar da mãe e para a saúde da criança, estejam ao alcance dos médicos a uma velocidade inimaginável até agora. O Belli também é uma ferramenta de Big Data, uma vez que de forma anônima, é possível compartilhar todos os registros realizados em cada gravidez, ajudando nos diagnósticos e prevenções em todos os lugares.

"Como eu sei se é uma contração?" Essa pergunta será feita por todas as mães, especialmente as de "primeira viagem". O Belli responde e auxilia as futuras mães em um momento em que suas emoções são uma verdadeira montanha russa.

As mudanças físicas e hormonais que experimentam seus corpos, se somam numerosos fatores culturais e sociais que, via de regra, não são levados em conta. Essa nova tecnologia é importante para dar segurança 'a mãe e à criança. Não está à venda no Brasil. Só nos Estados Unidos e Europa.

Aplicativo permite medir os dados do feto pelo celular
Aplicativo permite medir os dados do feto pelo celular

O Exército do Povo Paraguaio, uma guerrilha de inspiração marxista

São apenas cem homens que pegaram em armas desde 2008, mas o Exército do Paraguai não consegue derrotá-los. Pelo contrário, no 27 de agosto, os guerrilheiros perpetraram um atentado que custou a vida de oito militares, a pior matança de soldados em dezenas de anos no país vizinho. O EPP (Exército do Povo Paraguaio) detonou um explosivo quando passava um veículo militar e depois liquidou os sobreviventes com armas de fogo. Por que não conseguem derrotar os guerrilheiros? Essa é a questão mais candente no Paraguai.

O EPP opera nos departamentos de Concepción e San Pedro, próximos à fronteira brasileira. São grandes extensões de terra despovoadas e com débil presença do governo. Depois de levantar-se em armas, o EPP tornou-se famoso pelos sequestros cometidos. Essas operações somadas com as extorsões a pecuaristas, especialmente oriundos do Brasil, são consideradas as fontes de recursos dos guerrilheiros estimadas em US$ 3 milhões. É por isso que especialistas paraguaios aventam a hipótese de que eles passaram a uma nova etapa de combate. Ao invés de sequestros e extorsões, os combates, irregulares, típicos de guerrilheiros no mundo, contra as tropas do Exército do Paraguai. Estão tomando parte substancial dos campos dos dois departamentos e abandonaram as ações nas cidades.

O governo paraguaio reagiu e criou uma força especial para combatê-los, a Fuerza de Tarea Conjunta (FTC), não está tendo sucesso. De dia, os guerrilheiros se apresentam como agricultores, misturam-se com a população, também por isso torna-se difícil encontrá-los.

O governo de Horácio Cartes afirma que intensificará a execução de programas de ajuda aos pequenos produtores rurais da região, para combater a pobreza e tirá-la da influencia do EPP. O grupo guerrilheiro, como sempre, não fez nenhum pronunciamento público sobre o atentado. Essa é outra característica que o transforma em um "fantasma perigoso". Não dá declarações públicas, não fornece notícias para a imprensa e seus líderes políticos e militares não são conhecidos.

Aplicativo permite medir os dados do feto pelo celular

A mulher já nasce mãe?

Há um antigo mito de que a mulher já nasce mãe, de que mãe já nasce pronta. O mito alimenta a credulidade de que, enquanto o pai tem de correr atrás do afeto do filho, a mãe está garantida porque o carregou no ventre.

Ao longo da vida, poucas mulheres disseram que o amor incondicional surge no primeiro instante. É mais provável que o amor se torne incondicional com o passar dos dias. No primeiro momento, passada a emoção do parto, os sentimentos sobem e descem montanhas. Nada é tão óbvio como dizem os livros e relatos romantizados. Se fácil não é a palavra certa para descrever esse momento, imaginem quando o príncipe ou princesa nasce muito diferente do que o sonhado. E quase sempre nascem.

Aplicativo permite medir os dados do feto pelo celular

Quer mudar de vida e ninguém o apoia. Tente ou se arrependa para sempre

Uma enfermeira escreveu um livro há alguns anos. Quais as coisas que causavam mais arrependimento no fim da vida, era o tema do livro. No topo da lista estava o não terem conseguido viver a sua vida de acordo com os próprios termos, em vez de cumprirem os desejos dos outros para ela.

Caso tenha considerado, cuidadosamente, sem afoiteza, com muito estudo e discernimento, para experimentar uma vida nova, vale a pena ouvir as questões, perspectivas e dúvidas dos outros. Mas antes de permitir que o influenciem, considere se não se arrependerá por não ter tentado - mesmo que a decisão resulte em fracasso.

A situação ideal seria que todas as pessoas que fazem parte de tua vida apoiassem todas as tuas decisões. É improvável que isso aconteça. O mais provável é que encontre resistências nas pessoas que acreditam genuinamente defender teus interesses. Se dedicar algum tempo a entender suas preocupações e motivações, mostrando-lhes claramente como você está tentando mitigar riscos e o quanto essa decisão lhe é importante, conseguirá ganhar, pelo menos, o respeito e, quem sabe, o apoio. Mas não vá para o leito do último suspiro engrossando os dados da enfermeira-escritora.

Nos siga no Google Notícias