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Em Pauta

As cadeias brasileiras estão virando “bunkers” das facções criminosas

Mário Sérgio Lorenzetto | 16/01/2014 07:20
As cadeias brasileiras estão virando “bunkers” das facções criminosas

Maranhão comprova a distância do Brasil para ter salto civilizatório

Desenvolvimento não se consegue somente com melhoria no sistema econômico, em algum momento um país com uma riqueza mundialmente reconhecida, tem de conseguir dar um salto civilizatório. E o Brasil está distante de ser um país onde os marcos civilizatórios são reconhecidos e praticados.

Maranhão. Um episódio recente e chocante evidencia a severidade da crise de um dos principais marcos de qualquer civilização – a segurança. Em dezembro, gravaram um vídeo em que mostram três presidiários, inimigos dos que gravavam, decapitados dentro da prisão. E celebraram a atitude animalesca. Maranhão novamente. Em janeiro, criminosos presos ordenaram ataques incendiários contra ônibus, o que custou a vida de uma menina de 6 anos.

Brasil. Levantamento feito em 2013 pelo Ministério Público conclui que havia, em média, duas mortes por dia nos presídios brasileiros.

Os juízes e promotores públicos explicam o que acontece nas cadeias nacionais, dizem que os presos que estão morrendo são aqueles que não cumprem as determinações da facção que domina uma cadeia. Dizem que os agentes penitenciários não dividem os presos de acordo com sua periculosidade e faixa etária e sim de acordo com a facção a que pertencem. Se o preso não pertence a alguma facção, tem de escolher na hora para onde ir. Assim que entra no presídio recebe ordens para arranjar dinheiro, celulares e drogas. É instruído a pedir ajuda dos familiares. Se não cumprir as missões, a punição é a mais severa possível, para mostrar aos demais presos que quando uma ordem é dada ela deve ser cumprida.

As cadeias brasileiras estão virando “bunkers” das facções criminosas

Inconveniente e verdadeiro: falta de atenção aos presídios influencia na segurança

Além dos descalabros dos espetáculos de horror citados, há ainda a visita íntima coletiva, momento em que várias mulheres entram em um presídio ao mesmo tempo. Há relatos de abusos dessas mulheres. Se um preso denunciar que sua esposa sofreu algum tipo de violência sexual, ele será morto rapidamente. Não dá para colocar 100 mulheres de uma vez no presídio. Não é possível que alguém espere ética dos presos no que tange o respeito às mulheres dos outros.

Se por um lado a sociedade se choca com as notícias que vem dos presídios, por outro, o discurso de que os presos devem ter seus direitos garantidos não motiva as pessoas e nem os políticos. A política de respeito ao preso não dá voto e pode tirar. Quem defende os presos geralmente é encarado como um defensor de mordomias para bandidos. Preso vive melhor que muitas pessoas, por exemplo, em favelas é um argumento corriqueiro e, em poucos casos, pode estar correto.

É extremamente importante entender que a falta de atenção aos presídios influencia na segurança pública. Quando abandonado, o preso se aproxima das facções para dar proteção à família. Quando o preso é solto, torna-se um soldado do crime nas ruas.

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De onde saem as armas de maior poder de fogo apreendidas em São Paulo, segundo a ONG Sou da Paz

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A campanha eleitoral trará um novo debate sobre o crack?

Campanha eleitoral nacional passada, um dos principais temas debatidos foi o do que fazer com o usuário do crack. Muitos votos renderam aos candidatos a exposição de propostas, emocionais, das ações que seriam providenciadas. Quase nada foi feito em lugar algum.

A Prefeitura de São Paulo acaba de apresentar o projeto de uma nova iniciativa. Dará moradia, trabalho remunerado e treinamento profissional a dependentes químicos.

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz – há 370 mil usuários de drogas nas capitais brasileiras e 40% deles vivem nas ruas.

Em algum percentual, sabe-se que a continuidade do consumo de entorpecentes é causada pela desconexão com a sociedade. O doente precisa formar um novo círculo social, precisa de impulso para voltar ao trabalho.

O mais aterrador é que em uma pesquisa feita há mais de 20 anos, por um instituto francês, apenas 5% dos dependentes químicos conseguem superar o vício. Não se conhece outra pesquisa relacionada a essa grande derrota de todas as sociedades do mundo. Eles estão jogados nas ruas em todas as grandes cidades do mundo.

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União Europeia ganha nova nota de 10 euros para driblar falsificações

O inconveniente democrático das falsificações de cédulas monetárias fez com que o BCE (Banco Central Europeu) encomendasse uma nova nota para 10 euros.

De acordo com o BCE, a quantidade de notas falsas de euro apreendidas aumentou 11% no segundo semestre de 2013 e chegou a 353 mil. No total, há 15 bilhões de cédulas de euro em circulação.

A entrada em circulação do novo desenho da cédula de 10 euros foi marcada para 23 de setembro. A nova cédula é bastante semelhante à atual e mantém as referências à arquitetura romana, com desenhos de um arco na frente e de uma ponte no verso. A principal diferença está nas cores, mais brilhantes. Além disso, tanto o arco, como ponte têm grafismos tridimensionais.

O novo design foi assinado pelo artista gráfico alemão Reinhold Gerstetter. Ele usou o original feito pelo austríaco Robert Kalina.

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O mercado de TI em 2014 e suas principais tendências

As previsões são da NetApp e apontam que as empresas perceberem que o modelo de nuvem híbrida é necessário para dar suporte a seus portfólios de aplicações. Os usuários organizarão as aplicações de acordo com:

- as que necessitam de controle total (nuvens privadas alocadas internamente);

- as que necessitam de controle parcial (em nuvens públicas corporativas);

- cargas de trabalho transitórias (em nuvens em hiperescala públicas);

- e as que são contratadas pontualmente como serviço (SaaS);

- No Brasil, a adoção de nuvens híbridas deve acontecer em estágio mais avançado no mercado nacional.

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Mais carne na merenda escolar... mais magra e nos EUA

A partir desta semana, as escolas norte-americanas receberam permissão para servir porções maiores de carne na merenda dos estudantes. O anúncio foi do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, que impôs o aumento da quantidade da proteína, só que magra. O departamento colocou em prática compromisso assumido com nutricionistas para estabilizar a oferta de carnes e grãos nas escolas. A combinação é de combate à fome, mas sem deixar de lado a prevenção à obesidade por meio da oferta de alimentos saudáveis.

Em dezembro de 2013, o departamento de agricultura forneceu US$ 11 milhões às escolas como forma de incentivo à compra de equipamentos necessários para fornecer aos estudantes refeições mais saudáveis. No mês anterior, o governo repassou US$ 5 milhões ao programa Farm to School (Da fazenda à escola).

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Entender os tipos de IE capacita o indivíduo a lidar com situações estressantes com mais facilidade

Sempre ela e sempre necessária. A Inteligência Emocional, a habilidade de integrar pensamentos e sentimentos com o objetivo de otimizar nossas decisões, pode ser estimulada tanto na vida pessoal como profissional. Quem usa a Inteligência Emocional tem melhor capacidade de aprender lidar com os sentimentos, influenciar pessoas de maneira positiva e de manter-se concentrado em momentos críticos. É um salto em RH.

A Six Seconds, empresa que se especializou em quociente emocional elaborou um modelo que permite melhor extração dos fatores:

1 - Melhorar o aprendizado emocional – reconhecer com precisão sentimentos;

2 - Reconhecer padrões – identificar reações e comportamentos recorrentes;

3 - Refletir consequências – avaliar os custos e benefícios de suas escolhas;

4 - Navegar emoções – medir, aproveitar e transformar emoções como um recurso estratégico;

5 - Motivação interna – obter energia de valores pessoais em compromissos ao invés de ser conduzido por forças externas;

6 - Otimismo – ter uma perspectiva pró-ativa de esperança e possibilidades;

7 - Melhorar a empatia – reconhecer e responder apropriadamente às emoções dos outros;

8 - Buscar metas nobres – conectar suas escolhas diárias com o seu senso de propósito geral.

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