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Em Pauta

As mulheres no comando e na guerra – diferenças existem e o que podem trazer?

Mário Sérgio Lorenzetto | 03/06/2014 07:39
As mulheres no comando e na guerra – diferenças existem e o que podem trazer?

O mundo seria mais pacífico se as mulheres estivessem no comando?

A violência humana, embora ainda muito presente entre nós, vem caindo gradualmente. No longo curso da história, as mulheres têm sido, e continuarão sendo, uma força pacificadora. A guerra tradicional é um jogo masculino – mulheres tribais não se uniam para atacar a aldeia vizinha. Os céticos replicam que as mulheres não fizeram guerras porque raramente estiveram no poder. Margaret Thatcher, Golda Meir e Indira Gandhi – foram mulheres poderosas – todas conduziram seu país à guerra.

No entanto, é verdade também que, para ascender à liderança, essas mulheres tiveram de jogar de acordo com as regras políticas de um mundo masculino. Então o gênero efetivamente faz diferença em matéria de liderança? Lidando com os estereótipos, vários estudos psicológicos mostram que o poder masculino se caracteriza por um estilo de comando duro, enquanto as mulheres são mais colaborativas e intuitivamente compreendem o poder brando de atração e persuasão.

Nas sociedades que estão quase totalmente baseadas nas informações, as redes estão substituindo as hierarquias, e trabalhadores do conhecimento são menos complacentes. As administrações, privadas e públicas, estão mudando na direção da liderança compartilhada e da liderança distribuída, mais afeitas às mulheres.

As mulheres ainda estão em minoria na liderança, detendo apenas 5% dos cargos nos topos das corporações no mundo. Um estudo sobre os 1941 governantes de países independentes durante o século XX identificou somente 27 mulheres, das quais aproximadamente a metade chegou ao poder na condição de viúva ou filha de um governante homem. Menos de 1% dos governantes do século XX eram mulheres que chegaram ao poder por mérito e esforço próprios.

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Três Lagoas é destaque e MS não tem municípios com baixo desenvolvimento

No ranking de Mato Grosso do Sul, a cidade está em primeiro lugar e deixa atrás Campo Grande. É o que aponta o IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal), divulgado ontem. A nota para Três Lagoas foi 8,8232 ponto; quando a Capital atingiu 0,8080 ponto. Também não é ruim, considerando que o índice varia de zero a 1 ponto em quatro categorias. Quando é baixo, varia de 0 a 0,4; regular (0,4 a 0,6), moderado (de 0,6 a 0,8) e alto (0,8 a 1). Quanto mais se aproxima do 1, melhor. No caso de Campo Grande, a melhor marca foi para a Saúde (0,9129). Educação chegou a 0,7867 ponto e Emprego e Renda atingiu 0,7244 ponto. Três Lagoas passou a Capital justamente no item Emprego e Renda, com 0,8500. Foi avaliada com 0,7224 ponto em Educação e 0,8972 ponto em Saúde.

As mulheres no comando e na guerra – diferenças existem e o que podem trazer?

Mesmo com os índices, o Estado não tem nenhuma cidade que esteja muito mal avaliada

...nem mesmo Tacuru, que ocupa a última posição no IFDM e teve 0,4027 ponto. O mesmo ocorre com o restante do Centro-Oeste, com 77,9% dos municípios com índice próximo ao do Sudeste, 0,6. Esta é a sexta edição do índice, que avaliou os 5.565 municípios brasileiros usando como base as informações dos ministérios da Educação, Saúde Trabalho e Emprego.

Embora aponte diferenças, o índice, que considerou os dados relativos a 2011, apontou o destaque para os setores de Educação e Saúde. O avanço nos dois setores indica que o país chegou a 0,7320 ponto no índice, um crescimento de 1,8% na comparação com 2010. O indicador que mais cresceu foi a Educação, com 0,7355 ponto, aumento de 3,9%. A mudança foi observada em 81% dos municípios brasileiros. O desafio, agora, é elevar os índices de desenvolvimento da Educação nos demais municípios, onde o indicador é regular ou baixo. Já a Saúde evoluiu 2,1%, chegando a 0,7387 ponto e com melhora em 65% dos municípios. Houve queda, contudo no indicador Emprego e Renda, que recuou 0,6%, chegando a 0,7219 ponto.

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Pré-epitáfio para uma lei que começa a cheirar como morta

Entrou em vigor no dia 29 de janeiro, a lei que pune empresas por atos de corrupção. Com a denominada "Lei Anticorrupção" pessoas jurídicas condenadas poderão pagar multa de até 20% de seu faturamento bruto, além de sofrer sanções como interdição das atividades e dissolução compulsória.

Poderão. Mas, passados 4 meses nenhuma empresa sequer sofreu sanção alguma. Do Oiapoque ao Chuí. Em município algum, em nenhum estado e nem em Bras...., bem, vocês sabem onde .

Tem gente se escondendo atrás de uma possível falta de um decreto governamental. Decreto que elucidaria algumas minúcias como: se a empresa tiver programa de compliance a pena é reduzida, normas para funcionários públicos preencherem o Cadastro Nacional das Empresas Punidas e outras querelas mais.

Quantas empresas praticavam corrupção no país antes da lei? Quantas continuam a praticar? Só há uma resposta para as duas indagações: milhares. O epitáfio de mais uma lei brasileira que "não pegou" talvez possa começar a ser escrito. "Aqui jaz uma lei. Era uma leizinha tão bonitinha, tão coradinha, tão rechonchudinha, mas ninguém a amamentou, nem uma só mamadeira com água lhe deram que definhou. Morreu de pura inanição".

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Smartphones e tablets, depois deles, a mídia on-line reaprendeu a nadar

Há um ditado que diz de maneira grosseira que quando água chega à metade do corpo, o indivíduo aprende a nadar. Com a mídia on-line foi assim, mas a diferença é que a água ficou cada vez mais turbulenta e foi necessário reaprender todo tipo de manobra. Pesquisa sobre mídias digitais evolvendo mais de seis mil consumidores da Alemanha, Brasil, China, Estados Unidos, França, Índia, Reino Unido e Rússia demonstra o nível de exigência neste mercado. O conteúdo digital está fazendo que os consumidores deixem de comprar aparelhos domésticos fixos. Eles querem plataformas on-line e isso, em consequência, aumenta a pressão sobre os editores de conteúdo que precisam inovar. Em resumo, o novo fica velho muito mais rápido agora.

O estudo “A Era da Curadoria: da abundância à descoberta” elaborado pela Bain & Company, mostra isso. Os usuários do Reino Unido e dos Estados Unidos, mais de 40%, leram pelo menos um e-book no último ano. Na Alemanha, a taxa cai para 25%. Na França o número é inferior a 20%. Os vídeos on-line, mesmo os de longa e curta duração, atingem aproximadamente 75% dos usuários. Essa era a realidade de 60% em 2012. Na comparação com aquele ano, o uso de serviços de músicas por streaming como Spotify, Google Music e Pandora praticamente dobrou.

E, além disso, o comportamento de consumo mudou:

• O número de indivíduos que têm smartphones nos mercados avançados (Alemanha, Estados Unidos, França e Reino Unido) passou de 49% em 2012 para 64% em 2013. Já nos países em desenvolvimento (Brasil, Rússia, Índia e China) foi de 24% para 37%;

• A quantidade daqueles que têm tablets saiu de 18% em 2012 para 39% em 2013 nos mercados desenvolvidos. Nos países em desenvolvimento, de 13% em 2012 para 21% em 2013;

• Quase 70% dos assinantes de serviços de streaming de vídeo on-line nos mercados desenvolvidos relatou assistir a mais conteúdo de vídeo hoje do que há três anos. Quase 60% dos assinantes de serviços de streaming de música passam mais tempo ouvindo música atualmente do que há três anos;

• Usuários multiplataformas (pessoas que têm smartphone, tablet e televisão conectada à Internet) consomem mais vídeos que os usuários médios:

• Aproximadamente 70% dos usuários multiplataformas em mercados desenvolvidos relataram assistir a mais vídeos do que há três anos, enquanto esse número cai para 45% quando se fala de usuários médios;

• 83% dos usuários multiplataformas em mercados em desenvolvimento disseram que assistem a mais vídeos do que há três anos, enquanto somente dois terços dos usuários médios disseram assistir mais vídeos que há três anos.

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Fuji: doces, crocante, suculenta e muito adaptada ao clima brasileiro

É um paraíso. Assim definem os agricultores da Serra Catarinense que escolheram São Joaquim para morar. Se em Campo Grande o frio dos últimos dias incomoda, lá não tem comparação, mas são as baixas temperaturas que fazem do local um dos eixos da maçã Fuji. São Joaquim está a 1.300 metros de altitude e tem um inverno rigoroso com 800 horas de frio ao ano. O que para a maioria pode parecer inóspito, para os catarinenses virou lucro. Há 30 anos, a cidade é considerada um dos principais centos de excelência da maçã e 75% da economia da região depende da fruta.

A maçã tem classificação própria de qualidade: 1 “suprema” chega próximo à fruta consumida no paraíso; 2 cor vermelha rajada com e pode haver até três defeitos; 3 tem quatro defeitos e menos avermelhada e o tipo 4 que só é usada na produção de sucos e doces e pela indústria de alimentos.

Ao contrário do que houve no paraíso, a maçã de São Joaquim firmou a união, mas de 80 produtores que juntos cultivam, 1,1 mil hectares de macieiras. O trabalho, da cooperativa Sanjo, iniciou em 1993 e perpassa pela produção, armazenamento e distribuição. A expectativa para este ano é de colheita de 47 toneladas de maçãs, perfazendo faturamento de R$ 70 milhões.

Entres os destaques da atuação da cooperativa está o sistema de câmara fria que mantém a fruta próxima a zero grau e pode alongar em até um ano. A colheita e manual e, do plantio à distribuição, ao menos 1,8 mil empregos são gerados.

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