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Em Pauta

Breve história da guerra civil na Síria

Mário Sérgio Lorenzetto | 22/04/2017 07:36
Breve história da guerra civil na Síria

A imprensa brasileira copia diariamente a norte americana e a europeia. O conflito sírio nos é informado pelas lentes das atrocidades acusadas pelos governantes sírios e pelo Estado Islâmico.

Como em qualquer guerra há lados explícitos e demarcados de acordo com interesses econômicos. Os EUA e seus aliados europeus desejam se assenhorar do gás e petróleo da região. Assim como russos e chineses. O conflito não ocorre apenas entre sírios. A região é de combate entre muitos povos.

Há uma regra básica em qualquer guerra: sempre há "aliados" de um dos lados em litígio. Nunca, jamais, há apoios desinteressados. Se as forças de Assad vencerem, a Rússia e a China terão melhores condições na aquisição de petróleo.

Se um dos 70 grupos de oposição ao governo Assad vencer, os EUA e seus aliados europeus comprarão petróleo em melhores condições. Não se equivoquem, não há "mocinhos" e "bandidos" em uma guerra. Há interesses econômicos.

Breve história da guerra civil na Síria

China planeja nova zona econômica especial.

A China criará a terceira zona especial econômica. A primeira foi a de Xangai, criada nos anos 70. Em seguida, veio a zona especial de Shenzen. A estratégia é de acelerar o crescimento de sua economia e reduzir a pressão sobre Pequim.

A zona ficará a 100 km da capital em uma área de dois mil quilômetros quadrado, em Xiongan e está próxima da cidade portuária de Tiangin, facilitando o escoamento de suas futuras produções. É o último esforço da China para reduzir o tráfego, a poluição e o crescimento exponencial da população de Pequim, uma cidade constantemente imersa em um nevoeiro criado pela poluição.

Breve história da guerra civil na Síria

Itália recebe sírios com balões e faixas de boas vindas.

A Itália vem recebendo os imigrantes do Oriente Médio e da África ao longo dos anos. O governo italiano se intitula como "campeão mundial de salvamento de migrantes". Eles entendem que construir muros não garante segurança. Pelo contrário, a solidariedade é o fator primordial para acabar com os ódios.

Em resposta ao muro dos Estados Unidos com o México e ao decreto de Trump impedindo povos de 7 países de entrarem nos EUA, a Itália passou a receber migrantes com balões e faixas coloridas que dizem: "Bem vindos à Itália".

A cena ocorreu na chegada de 41 sírios, crianças majoritariamente, na segunda-feira. As boas vindas do governo italiano está sendo organizada em conjunto com membros da igreja católica. Em conjunto, governo e religiosos, emitiram uma nota afirmando que "os muros não funcionam. O que funciona é o acolhimento e distribuição organizados de refugiados, ao mesmo tempo que se faz acordos econômicos com os países de origem". Esse sim, um exemplo a ser seguido. O único resultado de políticas embasadas em ódio é criar um ciclo infinito de ódio.

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