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Em Pauta

Caso Marcela Temer: muito barulho para meio frango

Mário Sérgio Lorenzetto | 15/02/2017 07:08
Caso Marcela Temer: muito barulho para meio frango

A Folha de São Paulo e o Globo, maiores jornais impressos do país, foram censurados. Não podem divulgar a investigação do caso de tentativa de extorsão feita por um hacker à esposa do Presidente da República. O que os grandes jornais não puderam publicar, foi copiado do relatório de investigação da polícia de São Paulo e publicado pelo "The Intercept", um site de notícias vinculado à oposição ao governo.

A investigação policial deixa claro que o hacker tenta extorquir R$300.000,00 da esposa do Presidente da República. E não há mais nada claro. É tudo nebuloso. Aparentemente, o criminoso teria conseguido fotos íntimas de Marcela Temer. Nesse caso, a censura, ampla, geral e irrestrita é correta. Os tarados de plantão devem buscar outras possibilidades para resolver seus desejosos e taras. Há revistas e sites apropriados para eles. A polícia, os assessores presidenciais e a justiça não levaram um "frango", na linguagem futebolística. Não há erro algum em defender a privacidade de qualquer mulher, apesar de vivermos no país da "grampolândia".

Todavia, há trechos na conversa com o hacker, de cognome "Silvonei", que dão a entender que há algo mais além das supostas fotos íntimas da senhora do Presidente. O hacker teria conseguido subtrair dinheiro do cunhado de Temer. Em outro trecho da conversa com Marcela Temer, o hacker afirma dispor de um vídeo que jogaria o nome de Temer na lama. Algo relacionado a um marqueteiro que faria algum jogo de baixo nível, favorável ao líder do país. Nada é esclarecido. A esposa do presidente não aceita a chantagem e demonstra coragem, não se submete aos desígnios criminosos do invasor. E é nesse trecho que reside o problema. ]Essa parte da chantagem teria de ser esclarecida para o bem do próprio Presidente e de sua esposa. A favor do casal, conta o fato de que ela não cedeu à chantagem. Apesar da determinação de Marcela Temer, o caso ficará vagando ao léu, ao sabor das vontades e interesses de seus opositores, o escuro que fere de morte a imagem do político. Nada pior que uma teoria de crime solta, ao sabor dos ventos ácidos. Nessa parte da chantagem, os assessores presidenciais, levaram meio "frango". Erraram a defesa da meta presidencial e o deixaram exposto. A esposa foi preservada, mas o "rei está nu", só ele que não percebe. Muito barulho para meio frango.

Caso Marcela Temer: muito barulho para meio frango

Boa Nova I: Minério de ferro rompe a barreira dos US$90 por tonelada

O minério de ferro rompeu a barreira dos US$90 por tonelada após 2,5 anos. Neste ano, o avanço já é de 17%, surpreendendo os analistas. Eles dizem que esse preço é insustentável, mas o fato é que as siderúrgicas chinesas voltaram a se aquecer e estão trabalhando em alta velocidade. Também a alta é devida à procura de minério de melhor qualidade para compensar o carvão que se tornou muito caro no mercado chinês. Enfim, uma boa notícia para a Vale e Corumbá.

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Boa Nova II: preço internacional da celulose sobe novamente

A Fibria acaba de anunciar o quinto aumento do preço internacional da celulose. Será válido à partir de março. Com US$30 a mais por tonelada, a cotação da celulose na Ásia sobe para US$630 a tonelada. Na América do Norte, o preço vai a US$920 por tonelada (se o Trump deixar). Já na Europa, a tonelada será cobrada a US$ 740. A melhor noticia, no entanto, é que os analistas acreditam que exista espaço para altas ainda maiores nos próximos meses. Ganham as empresas do setor de celulose e a cidade de Três Lagoas.

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Boa Nova III: clima e safra garantirão inflação baixa

Clima neutro e safra recorde esperados para este ano, devem garantir preços de alimentos em baixa ou estacionários. Contribuição importante para que a inflação chegue nas proximidades do teto anunciado pelo governo federal. Um número cada vez maior de analistas passou a projetar o IPCA em 4,5%, o mesmo numero perseguido pelo Banco Central. Assim, é possível que o Banco Central acelere o passo do corte de juros, reduzindo a Selic em um ponto percentual ainda em fevereiro.

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