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Em Pauta

Cientistas trabalham em vacinas contra drogas

Mário Sérgio Lorenzetto | 25/07/2016 06:58
Cientistas trabalham em vacinas contra drogas

Cientistas finalmente começam a desenvolver vacinas acessíveis contra substâncias que causam dependência. Testes preliminares com humanos mostram a ação efetiva de agentes químicos contra a cocaína. Exames com heroína também avançam nos laboratórios. E uma potencial vacina para combater a dependência de anfetamina tem se mostrado promissora em roedores. No entanto, as pesquisas ainda estão no começo. Ainda não temos uma vacina que tenha se mostrado eficaz para combater as drogas em estudos de grande escala com seres humanos.

No Brasil, cerca de 28 milhões de pessoas têm algum familiar que é dependente químico, de acordo com o Levantamento Nacional de Famílias dos Dependentes Químicos, feito pela Unifesp. Os pesquisadores estimam que 5,7% dos brasileiros sejam dependentes de drogas, um índice que representa mais de 8 milhões de pessoas.

Não é nada fácil lidar com a dependência química. O primeiro passo, em geral, é a desintoxicação, em que a pessoa se abstém do uso até que a substância seja eliminada do corpo. Depois dessa etapa, passam semanas ou meses na reabilitação em regime de internato. A força de vontade e a motivação para não voltar a consumir drogas fazem a diferença.

No entanto, as recaídas tem taxas bastante elevadas. No Brasil, estimam em torno de 60% as recaídas para os dependentes de cocaína, heroína e anfetamina, mas o mais importante instituto do mundo ocidental, sediado em Paris, traz taxas de recaída assustadoras - em torno de 95%. Talvez a saída esteja nas vacinas, nos laboratórios e na indústria farmacêutica ávida por lucros. É difícil crer que a porta de saída das drogas seja aberta pelos governantes.

Cientistas trabalham em vacinas contra drogas

Neuromorphics, o limite final. Computadores pensando como humanos.

Computadores capazes de aprender com os próprios erros, sem que precisem ser programados para isso. Raciocinam como humanos. Será ficção científica? Não para empresas como a IBM e a Qualcomm. Também estão sendo desenvolvidos no MIT e na Stanford University (EUA). O conceito foi desenvolvido por Carver Mead, no distante ano de 1980. Agora, as empresas e universidades estão criando sistemas de inteligência artificial com arquiteturas que imitam o cérebro humano. Conhecido como "neuromorphic" (morfologia neural), o processo é trabalhado para resultar em máquinas de altíssima capacidade, bem no momento em que os chips atuais estão chegando ao seu limite de processamento. A engenharia neuromórfica é um assunto interdisciplinar que congrega a biologia, física, matemática, ciência da computação e engenharia eletrônica. Estão criando variados sistemas neurais artificiais, notadamente sistemas de visão, sistemas que unem os olhos ao cérebro e processadores auditivos. Mas o mais aguardado experimento, é o robô totalmente autônomo.

Cientistas trabalham em vacinas contra drogas

O futuro da produção de soja está no nordeste do MT e sudeste do Pará.

O Rabobank, banco holandês que investe no agronegócio brasileiro, acaba de fechar um importante estudo para a soja brasileira. Ele diz que os enormes investimentos que estão sendo realizados pela ADM, Amaggi, Bunge, Cargill, Fiagril e Louis Dreifus no porto de Manaus, em Santarém e Barcarena no Pará, e em Itaqui, no Maranhão, permitiram a exportação de 12,6 milhões de toneladas de soja em 2015, e o volume crescerá incríveis 130%, chegando a mais de 28 milhões de toneladas de soja, até 2025.

O estudo compara o futuro das exportações de soja pelo norte com os portos do sul e sudeste. Estimam que os tradicionais portos do sul-maravilha terão aumento de apenas 1,9% no mesmo espaço temporal, chegando a 42 milhões de toneladas de soja. Também garante que o potencial de expansão das exportações pelo norte reflete não apenas a conquista de parte das cargas que hoje deixam o Centro Oeste rumo ao sul e sudeste, mas também um esperado incremento da produção em áreas mais próximas dos portos que estão sendo expandidos, sobretudo no nordeste do vizinho MT e no sudeste do Pará. Essas regiões terão suas pastagens degradadas convertidas em agricultáveis.

Cientistas trabalham em vacinas contra drogas

No rastro do milho, confinamento no pasto avança.

Apesar da preconizada quebra da safra do milho, aumentando as projeções do preço do grão, para muitos pecuaristas do vizinho Mato Grosso, o "confinamento no pasto" ou "novo semi-confinamento", avança. A tendência vem se consolidando há alguns anos. Fornecer grãos de modo intensivo no próprio pasto - que, na prática, tem efeitos semelhantes aos do confinamento - acelera o ganho de peso e amplia a taxa de lotação do gado no pasto. A pecuária precisa ser mais produtiva para responder às pressões de ambientalistas e também gerar mais riquezas. Ninguém duvida que o processo de compartilhar agricultura e florestas com a pecuária é uma viragem sem retorno para os tradicionais fazendeiros. O Brasil terá papel crucial no suprimento global da carne bovina, o que exige uma produção maior em área menor. Mas não basta ter vontade. É necessário transformar a área gerencial, ainda falta gestão nesse lado do campo.

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