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Em Pauta

Como é o sexo na realidade virtual. Seus prazeres e perigos

Mário Sérgio Lorenzetto | 21/09/2016 07:05
Como é o sexo na realidade virtual. Seus prazeres e perigos

A realidade virtual está ganhando terreno na área comercial e melhorando a performance. Os aparelhos de realidade virtual estão entre os mais vendidos na Europa, Japão e Estados Unidos. Há um epíteto que talvez seja exagerado, mas muitos empresários nele acreditam: "sem sexo e pornografia não existe internet e nem realidade virtual". Talvez. É uma afirmação atrevida.

Kiroo é só uma dentre muitas companhias cujo êxito está acoplado ao sexo na realidade virtual. A equipe está localizada em Amsterdam, na Holanda, lançou jogos sexuais interativos para casais que vivem em cidades diferentes. Seus dispositivos melhoram o sexo virtual à sensação física uma experiência visual de imersão. Também há vídeos pornográficos. São filmados desde a perspectiva de uma pessoa, depois dão codificados para que as imagens vistas na tela do óculos de realidade virtual correspondam com os movimentos que fazem com os jogos.

O sucesso é tão grande que o primeiro festival de realidade virtual sexual, denominado "Adult VR Festa", fracassou no Japão... por excesso de público. As entradas custavam a partir de US$27. Mesmo com preços tão elevados, venderam todos os ingressos. O festival começou às 14:00 horas. Vinte minutos depois, fechou as portas e encerrou a demonstração. A causa: excesso de público e temor de possíveis distúrbios ocasionados por quem não conseguiu adquirir um ingresso.

As cifras de venda das empresas que tratam dessa realidade virtual sugerem que o público prioritário está entre os jovens de 20 a 30 anos de idade. Tanto homens como mulheres compram os produtos, mas os fabricados para os homens são de melhor qualidade.

Como é o sexo na realidade virtual. Seus prazeres e perigos

Perigos dos óculos que possibilitam sexo pela realidade virtual

Uma investigação especial da BBC analisou os efeitos do sexo e pornografia dos jovens e encontrou que mais homens de 19 a 20 anos estão sofrendo transtornos com disfunção erétil. Um dos principais terapeutas do Reino Unido assegura que grande parte desses transtornos são devidos ao vício na pornografia na internet.

Usuários afirmaram à BBC que a pornografia os fez sentirem se mal com seus corpos, não conseguem mais se relacionar com membros do sexo oposto e afetou a confiança nas relações. Uma terapeuta explica que tua autoestima poderá sofrer muito se nessas experiências de realidade virtual veja abdomens perfeitos e pênis enormes, e depois regressa à realidade que mostra o contrario. A solidão está conduzindo as pessoas a procurar sexo na pornografia encontrada na internet. Com a realidade virtual, o sexo é ainda mais prazeroso, mas, também, muito mais perigoso.

Como é o sexo na realidade virtual. Seus prazeres e perigos

Criaram o colchão inteligente

Dormir bem é fundamental para a saúde e a tecnologia está colaborando com produtos que auxiliam na hora do descanso. É o caso dos colchões inteligentes. Ajudam a monitorar de forma precisa os movimentos, a posição, as fases do sono e outras variáveis fisiológicas para determinar o índice de qualidade do sono. Também é possível, a partir dessas informações, modificar automaticamente a estrutura do colchão para se adaptar às necessidades de cada indivíduo.

Controlável à partir de um celular, os colchões tecnológicos, permitem variações para duas pessoas que necessitam de condições diferentes. Individualizam o conforto no mesmo produto. O problema está no preço. Custam à partir de 2.000 euros, chegando a 3.500 euros.

Como é o sexo na realidade virtual. Seus prazeres e perigos
Como é o sexo na realidade virtual. Seus prazeres e perigos

O outro preconceito. Quando branco odeia branco

A onda de revolta nas pequenas cidades que desembocou no Brexit teve início em 2004, quando oito países do leste europeu passaram a integrar o espaço de livre circulação da União Europeia. O governo da Grã-Bretanha não impôs nenhuma restrição a essa abertura. Um ministro previu que não mais de 30 mil migrantes chegariam à Grã-Bretanha. E acalmou a animosidade e receio dos trabalhadores bretões.

Mas o recurso a uma mão de obra europeia mais mal paga e que conhece menos seu direitos, de fato, ocorreu. Hoje, 3 milhões de pessoas originárias do leste europeu vivem no Reino Unido. Mais de 2 milhões estão empregados.

Enquanto alguns ocupam cargos no serviço público - 55 mil estrangeiros europeus trabalham no serviço de saúde pública, o National Healt Service -, a maior parte tem empregos mal remunerados no setor privado. Chegam a representar 33% da mão de obra na indústria manufatureira, especialmente na de pequeno porte. A chegada repentina de lojas polonesas e de cafés portugueses às cidadezinhas britânicas criaram um profundo ressentimento. Em todos os cantos começaram a se perguntar se a crise não seria mais suportável com menos imigrantes. Os que ousavam fazer essa pergunta em público eram tidos como xenófobos. O movimento em favor do divórcio da União Europeia concentrou-se nessa realidade.

Os que defendiam a separação brandiam a ameaça de que a população de brancos originários do leste europeu poderia aumentar em 1 milhão de pessoas a cada três anos. Também afirmavam que os já baixos salários, insuficientes para pagar as moradias, não poderiam melhorar. Venceram. Brancos contra brancos, em um novo movimento de ódio. Que transborda para todos os cantos. Não pertence apenas à ilha de Shakespeare.

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