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Em Pauta

Dia de Todos os Santos: porque é em 1 de novembro?

Mário Sérgio Lorenzetto | 30/10/2016 06:53
Dia de Todos os Santos: porque é em 1 de novembro?

Ainda que passamos por toda a vida celebrando o Dia de Todos os Santos, muitos desconhecem a origem dessa festividade.

Sua origem, como é óbvio, tem a ver com a Igreja Católica, e inicia há mais de 1280 anos. Em realidade, e ainda que seja uma forma pouco correta de dizer, é um "pacote" do Vaticano para conseguir que todos os santos fossem venerados pelo menos um dia por ano.

Quem impulsionou essa medida foi o Papa Gregório III, que durante seu tempo de pontificado - anos 731 a 741 d.C. - consagrou uma capela na Basílica de São Pedro em honra de todos os santos, e fixou a data comemorativa para o 1 de novembro. As festividades ocorriam apenas nessa capela.

Mais tarde, o Papa Gregório IV. - 827 a 844 d.C. - estendeu a celebração para todas as igrejas. É um dia festivo e em muitos países, um dia feriado. Segundo a Igreja, "é de preceito para os católicos", o que quer dizer que todos eles devem participar da missa.

Que o dia de Todos os Santos se situe justo antes do Dia dos Fiéis Defuntos, que tradicionalmente é conhecido como Dia dos Mortos, tampouco é casual. No 2 de novembro é habitual irmos aos cemitérios visitar nossos entes queridos mortos e "coroá-los" com flores. Ao celebrar o Dia de Todos os Santos justo um dia antes, a igreja quis garantir dessa forma, que todos os fiéis tivessem confessado e comungado, preparados para a visita a seus amigos e parentes falecidos (uma ideia de pureza da alma).

No transcurso dos anos e com os diferentes cismas que sofreu a Igreja Católica, ficou sendo a única a celebrar o Dia de Todos os Santos. A Igreja Ortodoxa. - a segunda a ter mais fiéis - a Protestante e a Anglicana não comemoram no 1 de novembro e sim no primeiro domingo depois de Pentecostes (a festividade religiosa que se celebra cinquenta dias depois da Páscoa).

Dia de Todos os Santos: porque é em 1 de novembro?

O Dia das bruxas contra o Dia de Todos os Santos.

O Halloween, Dia das Bruxas, feriadão nos Estados Unidos, avança paulatinamente no Brasil. Não são raras as escolas que fantasiam as crianças comemorando esse dia.

O Halloween não nasceu nos Estados Unidos e sim na Grã Bretanha. Seu nome deriva de "All Hallows Eve". Hallow é um antigo termo que significa "santo". Eve é "véspera". O termo significava, até o século XVI, o dia anterior ao Dia de Todos os Santos, celebrado em 1 novembro.

O Halloween era uma festa pagã. Celebrava o fim do verão na Grã Bretanha. Durava três dias e começava em 31 de outubro. Acendiam fogueiras e serviam comidas abundantes, pois comemorava o fim da colheita.

Em meados do século VIII, o Papa Gregório III mudou a data do Dia de Todos os Santos de 13 de maio para 1 de novembro. Assim, a celebração dos Santos e a dos pagãos se uniu, ou melhor, embolou. Com o advento da obrigação de todos participarem da missa em comemoração do Dia dos Santos, o dos pagãos sucumbiu na Grã Bretanha.

Em 1845, com a "Grande Fome" ocorrida na Irlanda, mais de um milhão de seus habitantes migraram para os Estados Unidos, levando a tradição do Halloween. Inicialmente, nos EUA, era denominado de "Feriado Inglês".

Dia de Todos os Santos: porque é em 1 de novembro?

Maçonaria, Templários e Illuminati: as sociedades secretas no século XXI.

A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, ficou conhecida pelo nome de Templários. Algo como 10% de seus membros eram "segundões", segundos e terceiros filhos de nobres e reis sem direito a herança e, pasmem, a casamento.

Tudo - riqueza, mulheres e filhos - ficavam com os primogênitos, os primeiros filhos de cada casal nobre. Esse grupamento de padres e cavaleiros, com seus mantos brancos com uma cruz vermelha, tornaram- se imensamente ricos e poderosos. Foram os "primeiros banqueiros" da humanidade, transportavam ouro, pedras preciosas e joias do Oriente para a Europa.

Seu último grão-mestre Jacques de Molay foi sacrificado sob a égide da inveja e ganância do rei francês. Sumiu do mapa. Provavelmente subsiste apenas na Inglaterra, onde, afirmam os estudiosos, a nobreza constituiu uma ordem disfarçada - a da Jarrateira.

A outra ordem de vulto por longos séculos foi a Maçonaria. O apogeu de sua força se deu nos Estados Unidos. Muitos dos ex-presidentes norte-americanos dela faziam parte e exerciam controle. Com o passar das décadas, perdeu força. Já não participa do grupo dos poderosos daquele país. Também teve sua força reduzida no Brasil, onde, tal qual nos EUA, compartilhava a eleição de presidentes e a escolha de ministros.

Hoje, a ordem mais estudada e afamada é a dos Illuminati. Seria a organizadora de uma "Nova Ordem Mundial". Um pequeno grupamento (ou vários grupamentos) de banqueiros, industriais e intelectuais dentre os mais ricos e renomados.

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