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Em Pauta

Dinheiro para eleições: Vacas se alimentam de laranjas

Mário Sérgio Lorenzetto | 14/10/2017 07:00
Dinheiro para eleições: Vacas se alimentam de laranjas

A correria foi intensa. Parecia uma prova de cem metros rasos. Os vencedores seriam os candidatos a algum cargo no próximo ano. A pista para a correria maluca era o Congresso Nacional. Os juízes eram o presidente da República e o do TSE. Foi dada a largada. Todos chegaram vivos e vencedores faltando um segundo para o término da prova. O prêmio será de R$1,7 bilhão. Para não macular os deputados e senadores que se auto-premiaram com esse montante os votos foram por votação simbólica, em que não há registro individual de votos. Foi criado o Fundo Especial de Financiamento de Campanha - FEFC. Os políticos passam a contar com a terceira "mãozinha" do governo para financiar suas atividades. Já tinham o Fundo Partidário que é usado para pagar despesas gerais. Tinham o horário gratuito que só é gratuito para eles, mas somos nós quem pagamos.
O texto da "Reforma" foi para as mãos dos juízes. Temer e Gilmar Mendes cortaram e recortaram o projeto. Há duas novidades. O FEFC é o "sonho de cobre" dos políticos. Não conseguiram convertê-lo em "sonho de ouro" como tantos projetos alentavam suas pretensões. O segundo são as vaquinhas que se alimentam de laranjas. Criaram um "crowdfunding", uma vaquinha eletrônica que pode ser organizada antes mesmo da oficialização das chapas. Na prática, essa vaquinha poderá antecipar a entrada de dinheiro, antes mesmo do candidato ser ungido pela convenção. Também poderá ser o instante da decisão de candidaturas. Se a vaca for gorda, o candidato registrará seu nome, caso contrário... irá para casa. Quem descartar que essa vaca é gulosa e pode se alimentar de laranjas, acredita em Papai Noel.

Dinheiro para eleições: Vacas se alimentam de laranjas

The mamas e papas: o que os bebês enxergam?

Eles não enxergam bem nos primeiro meses de vida? No início o bebê vê tudo desfocado. O mundo se torna um pouco mais nítido para os pequenos a uma distancia entre 20cm e 75 cm, uma faixa em que o cristalino do olho consegue se acomodar parcialmente. A partir de 2 meses, a acomodação se desenvolve e a visão vai melhorando. E um fato interessante: aos 3,5 meses, a acomodação do cristalino, portanto, a visão, é superior à dos adultos, e os bebês conseguem enxergar nitidamente um objeto situado a 5 cm de distância. Essa é uma distância que não facilita a visão em nenhum outro momento da vida.
Quanto ao campo visual, se o dos adultos é de 180 graus, o de um bebê é de apenas 60 graus. Esse campo visual se desenvolve lentamente durante os 2 primeiros meses de vida. Aumenta rapidamente até os 8 meses.
Mesmo apresentando acuidade visual aproximadamente 60 vezes mais fraca que a dos adultos, os pequeninos são capazes de identificar expressões faciais, embora tenham dificuldade para perceber detalhes. Aos 6 meses, sua acuidade visual será apenas 5 vezes menor que a do adulto. A maneira como os olhos do bebê se deslocam também é diferente da dos adultos. Até 5 semanas eles são capazes de seguir um alvo que se desloca lentamente, mas assim que o objeto acelera, o movimento de perseguição ocular ocorre aos trancos.

Dinheiro para eleições: Vacas se alimentam de laranjas

The mamas e papas: a voz da mãe é adorada. A do pai não é reconhecida.

Uma recente pesquisa publicada na Science surpreendeu o conhecimento da infância. Os pesquisadores pediram a 10 mulheres que tinham acabado de dar à luz que lessem um texto durante 25 minutos e gravaram as vozes delas. Colocaram fones de ouvido em cada filho dessas 10 mães e lhes deram chupetas ligadas a um aparelho que permitia acionar o gravador com a voz da mãe. Cada criança determinaria quando e quantas vezes desejava ouvir a voz materna.
Com apenas alguns dias de vida, os bebês ouviam a voz da própria mãe e depois a de uma mulher desconhecida. Suas reações de sucção foram observadas enquanto escutavam a gravação que podiam acionar. Resultado: os bebês modificavam sua sucção, aumentando ou diminuindo o ritmo, de maneira a ouvir mais frequentemente a voz da mãe. A pesquisa mostrou que eles além de preferirem ouvir a voz da mãe, são capazes de aprender a produzir o som de preferência. Experiência semelhante feita com a voz do pai não revelaram o mesmo comportamento. Crianças de até 4 meses, em geral, não reconhecem a voz paterna.

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The mamas e papas: que gostinho bom.

É comum dizer que os recém-nascidos não têm o paladar tão apurado quanto o dos adultos. Da mesma forma, nos perguntamos se conseguem distinguir o doce do salgado, o amargo do azedo. Foram feitas várias experiências. Colocaram na boca de 12 bebês alternadamente, açúcar, sal, ácido cítirico, e cloridrato de quinino (doce, salgado, cítrico e amargo). E filmaram. Com o açúcar, as crianças ficavam tranquilas e relaxadas e começavam a mamar. Mas, em resposta às soluções salgadas, cítricas e amargas, mostraram expressões emocionais negativas. Para o gosto ácido (cítrico), os lábios ficavam apertados. Ao sentirem o amargo, bocejavam. Para o gosto salgado a reação foi de inexpressividade, não houve alteração facial. Tudo indica que até os 4 meses não há detecção do gosto salgado, se desenvolve mais tarde.

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