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Em Pauta

Discalculia, o transtorno para aprender matemática

Mário Sérgio Lorenzetto | 18/01/2017 07:16
Discalculia, o transtorno para aprender matemática

A discalculia é a parente numérica da dislexia (transtorno de aprendizagem). Segundo a literatura médica, a discalculia é uma desordem neurológica que afeta a habilidade de adquirir as destrezas matemáticas. Um número estimado entre 3% e 6% da população sofre desse transtorno. Em linhas gerais, os indicadores mais comuns de discalculia são: fazer as contas com os dedos em idade avançada e ter dificuldades para fazer estimativas aproximadas.

Várias pesquisas mostram que a discalculia têm um alto componente hereditário. Outras indicam que está relacionada com o desenvolvimento do cérebro no útero da mãe ou nos primeiros anos de vida. Muitos especialistas concordam que, se o assunto for abordado no momento indicado e de forma adequada, é possível ter resultados tão promissores quanto os já registrados com crianças disléxicas.

Discalculia, o transtorno para aprender matemática

A guerra perdida contra o crime

A guerra contra o crime organizado se dá em quatro frentes centrais: 1. Na economia, na medida em que o desemprego é fator decisivo no aliciamento de jovens; 2. Na periferia, onde o crime organizado oferece alguma segurança mínima à população; 3. Nos presídios, nos quais a existência de suas muralhas - uma pseudo ordem - são garantidas pelas organizações criminosas, os conflitos ocorrem quando há conflitos entre elas; 4. No mundo empresarial e político, para identificação dos elos do crime com os sistemas formais de poder.

Não se trata de tarefa trivial. Todos os mecanismos necessários para o efetivo combate exigem uma capacidade superior de gestão. Ela não existe no Brasil. Está entregue a amadores que só pensam em aumento de tropas e melhorias de seus soldos e direitos.

Discalculia, o transtorno para aprender matemática

O novo Plano Nacional de Segurança Pública e o mundo empresarial

Dessas limitações gerenciais nasce o novo Plano de Segurança Pública. As três metas traçadas indicam sua limitação. Pode ser bem intencionado, mas é limitado. As prioridades serão dadas ao combate ao homicídio, à violência contra a mulher e ao trabalho diplomático com as nações fronteiriças, visando conter o tráfico e alguma racionalização e modernização do sistema carcerário.

O varejo dos homicídios nunca foi, e jamais será, de responsabilidade do governo federal. Tratam-se de crimes locais, com motivação local e que exigem a atuação do poder local (Estado e Municípios). O que farão as patrulhas Maria da Penha para conter o feminicídio e os crimes em geral contra a mulher? Uma indagação que dificilmente terá resposta adequada.

A atuação do governo federal deve ser efetiva no combate às organizações criminosas. Seus tentáculos atingem vários Estados e nações. Empresas e políticos. Esse é um terreno muito movediço e perigoso. Tome-se como exemplo o caso do Comendador Arcanjo, que durante dezenas de anos dominou o vizinho Mato Grosso. Algumas das grandes fortunas de soja foram construídas lavando dinheiro do Comendador. Sua influência ia de cassinos a linhas de ônibus no ABC paulista.

As atividades do PCC, CV e seus satélites não são diferentes. A primeira resposta a ser dada é sobre a relação dessas entidades com o mundo empresarial. Quais as empresas que são controladas pelos magnatas dos presídios?

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