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Em Pauta

Está abrindo um clarão no mundo do trabalho? São as contratações relâmpago

Mário Sérgio Lorenzetto | 15/05/2014 07:45
Está abrindo um clarão no mundo do trabalho? São as contratações relâmpago

Novidades na CLT para contratos a curtíssimo prazo

Em determinadas épocas do ano, como Páscoa, Dia das Mães, Dia das Crianças e no período natalino, empresas de vários setores se deparam com a necessidade de ampliar seu quadro de funcionários para dar conta do recado. Com a Copa do Mundo neste ano e, em 2016, a Olimpíada, o volume de trabalho se torna ainda maior e a necessidade da mão de obra temporária cresce.

Pensando nisso, o Ministério do Turismo elaborou uma proposta de medida provisória em parceria com o Ministério do Trabalho. Ainda sem muitos detalhes, a novidade propõe mudanças no artigo 445 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) com a intenção de criar um modelo de contrato de curtíssimo prazo. A contratação seria de, no máximo, 14 dias seguidos, com limite de 60 dias por ano.

Em vários países que sediaram a Copa, surgiu esse contrato por prazo menor. Ele aparece para legalizar os empregos gerados pelo evento. O assunto está em discussão na Casa Civil do governo federal, mas a intenção é que seja aprovado antes da Copa. Em outras épocas, as lojas de shoppings, que costumam contratar mais pessoas no fim do ano, poderão fazer uso desse modelo.

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Não adianta chorar ou aumentar fortuna: 90% dos ricos de hoje terão netos pobres

Um novo estudo da Merrill Lynch, realizado em dezembro de 2013, sobre o patrimônio de famílias que têm mais de R$ 10 milhões mostra que para 70% dos endinheirados a atual fortuna seria desejável sobreviver a eles. Para 17%, a vontade é maior que a dos primeiro grupo – a fortuna deve durar para sempre.

Quase todos têm uma expectativa desmedida sobre o quanto eles poderão usar para que sobre dinheiro. Quase 25% estariam falidos enquanto ainda estivessem vivos, se gastassem no ritmo que desejam. Outros 20% não têm ideia da distribuição a ser feita entre enquanto estão vivos e a herança desejada. Apenas 16% identificaram corretamente a quantidade a ser distribuída.

O que os ricos fazem para errar tanto na distribuição de seus gastos e no que desejam deixar para os descendentes? Em geral, tendem a ser generosos em demasia, de modo que acabam dando muito dinheiro para membros da família ou não fazem uma contabilidade correta.

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Poupar, gastar, dividir e investir também vale para muito ricos

Em regra, não raciocinam que na quarta geração, seus bisnetos, poderão ser algo como 30 a 40 pessoas para dividir a atual fortuna. O ponto de partida para eles deveria responder a uma pergunta: “Vou ficar bem?” Depois, a pergunta a ser respondida deveria ser: “Quanto devo distribuir entre os meus gastos e a herança desejável?” Outra parte importante é colocar isso no papel e comunicar para cada membro da família de forma objetiva, evitando futuras disputas.

Cerca de 40% dos entrevistados disseram que nunca é cedo demais para começar as discussões sobre finanças com a família, mas bem poucos fazem isso. Medo de ressentimentos. Um método preconizado pelos estudiosos do assunto é o de doar em vida pequenas quantias de dinheiro, sem incorrer na cobrança de impostos, pedindo aos filhos que usem a seguinte estrutura de alocação – poupar, gastar, dividir e investir. A observação do comportamento de cada um deles frente à estrutura proposta será um precioso indicativo para o quanto é necessário deixar de herança.

Está abrindo um clarão no mundo do trabalho? São as contratações relâmpago
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Confederação Nacional dos Municípios: “Os partidos políticos não mudaram nada no país”

Novamente, a Marcha dos Prefeitos está em Brasília. Ficam até esta quinta-feira. Desta vez, os 4 mil prefeitos reunidos, 30 do Mato Grosso do Sul, pleiteiam um aumento em 2% para o FPM (Fundo de Participação dos Municípios), que garantiria R$7 bilhões para as prefeituras do país.

A maior reclamação dos municípios quanto ao FPM deve-se à queda de arrecadação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), tributo que foi alvo de seguidas desonerações pelo governo federal. O FPM é formado por 23,5% da arrecadação do IPI e do Imposto de Renda.

Segundo relatório do TCU (Tribunal de Contas da União), a desoneração do IPI entre 2008 e 2012 foi de R$80 bilhões e a do IR, no mesmo período, foi de R$247 bilhões. A CNM está organizando debates com os candidatos a presidência. Estão confirmadas as presenças do PSOL,PSC, PSDB e PSB. A presidenta Dilma também foi convidada, mas em uma programação que consta apenas debates sobre repasses federais.

Segundo o presidente da CNM - “até agora nenhum candidato ofereceu nenhuma proposta para ajudar os municípios. Os partidos políticos não mudaram nada no país”.

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O Brasil é o paraíso dos cartões de crédito

Segundo o Banco Central, o faturamento do mercado de cartões de crédito subiu 14% em 2013, em relação a 2012. Foram movimentados R$534 bilhões. Já para os cartões de débito o avanço foi de 23% com a movimentação de R$293 bilhões. Na função crédito, 50% das operações foram da bandeira Visa e 42% da MasterCard. No débito, a liderança também foi da Visa que repetiu os 50% do total e a MasterCard com 43%.

O número de cartões de crédito emitidos e ativos em 2013 voltou a apresentar crescimento, registrando alta de 7%. Existem no país um número imenso de cartões de crédito - 87 milhões. Quase 42 milhões da Visa e mais de 36 milhões da MasterCard. Um paraíso.

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Decoração, tendências de materiais, construção e inovação no Hospital do Câncer

Tendências de materiais de construção, decoração, inovação. Tudo isso, assim, junto e misturado talvez não remeta a uma ação social, mas aqui é. Não é novidade que a Casa Cor Mato Grosso do Sul – que acontece de 25 de julho a 7 de setembro – está usando parte do espaço do Hospital do Câncer para a mostra. O que talvez poucos saibam é da necessidade de compra dos aparelhos de ar condicionado para o hospital. “Na Casa Cor, o ar condicionado fica por conta do profissional responsável pelo espaço, mas neste caso é específico”, detalha a diretora comercial da mostra sul-mato-grossense, Luciane Mamoré.

A dependência do equipamento, porém, é um detalhe em um trabalho inovador na Casa Cor do Estado. Serão dois dos nove andares do hospital ocupados pela mostra que conta com a participação de 43 arquitetos. Os trabalhos estão centrados no sub-solo e térreo, onde serão instados todo tipo de ambiente, desde quarto de bebê, banheiro, cozinha, tudo o que pode haver em uma residência. Quando a feira sair, o hospital estará transformado.

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Governo adiantou repasses para acelerar obras

Luciane explica que a iniciativa mobilizou a sociedade e fez o executivo estadual e a classe política também se voltarem para o Hospital do Câncer. Por parte da bancada federal, houve a liberação de R$ 10 milhões que serão destinados à aquisição de materiais hospitalares. Já o governo modificou a forma de repasse mensal à instituição, elevando de R$ 240 mil para R$ 380 mil, adiantando parcelas que só seriam pagas até julho de 2015.

O resultado virá ainda neste ano, com aumento da capacidade de atendimento em até quatro vezes e ampliação de sete para até 16 consultórios em um espaço antes previsto em 3 mil metros, mas que será o dobro. “O hospital fica com o benefício civil, piso, revestimento e recebemos, inclusive, uma doação de 3 mil metros de grama”, adiantou Luciane.

O aspecto social é necessário, mas e a arquitetura, a moda para paredes, as novas tendências de materiais Tudo isso será garantido por 43 arquitetos cujo trabalho corresponde a cerca de R$ 50 mil por ambiente. Recebendo apoio de até 400 trabalhadores, eles preparam o que Luciane classifica como um “desfile de moda”. É um momento de ousadia, quando o profissional trabalha em liberdade e busca seduzir o cliente com materiais inovadores e tendência, até, para disposição de móveis.

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