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Em Pauta

Está provado: educar uma menina é educar uma família

Mário Sérgio Lorenzetto | 14/12/2013 07:44
Está provado: educar uma menina é educar uma família

Um mantra com duas palavras: educar as meninas

Burocraticamente, sem muito entusiasmo, responder à questão “qual é a coisa mais importante que se pode fazer para melhorar o mundo?” é algo fácil. Lutar pela paz, para acabar com a pobreza e para erradicar as doenças, são respostas simples e descomprometidas. Todos querem. Ninguém é contra. Mas ao mesmo tempo com prudência e ousadia a escolha deveria ser por algo que devemos fazer acima de tudo, um mantra com duas palavras: “Educar as meninas”.

Simples assim. Nenhuma ação tem provado fazer mais pela humanidade do que a educação das crianças do sexo feminino. Estudos e pesquisas determinaram algo que o senso comum já nos tenha dito: ao educar um menino, você educa uma pessoa; ao educar uma menina, você educa uma família e talvez beneficie uma comunidade inteira.

As evidências são surpreendentes

Filhos de mães que frequentaram a escola superam consistentemente os filhos de pais escolarizados e de mães analfabetas. Esse dado não causa muita surpresa, já que, as crianças passam a maior parte do tempo com a mãe.

Uma menina com mais de seis anos de escolaridade está mais bem preparada para procurar e seguir as recomendações médicas, para cuidar de seus filhos e para estar ciente da importância das práticas sanitárias, que vão desde ferver a água para consumo até lavar as mãos. As mulheres educadas tendem a ter menos filhos e em intervalos mais sensatos. As mulheres com 7 anos de escolaridade tiveram de 2 a 3 filhos menos do que as sem escolaridade.

Está provado: educar uma menina é educar uma família

O desejo de aprender impulsiona as mulheres

O Banco Mundial, com sua típica precisão matemática, estimou que, a cada 4 anos de escolaridade, a fertilidade diminui em cerca de um filho por mulher. Além disso, as mulheres costumam aprender com outras mulheres, o que faz com que aquelas sem escolaridade procurem se equiparar ou até superar aquelas com escolaridade.

E as mulheres gastam uma parcela maior de sua renda com a família – algo fácil de entender, já que os bares na periferia mais distante do centro de uma cidade e na zona rural, prosperam graças aos hábitos de consumo autoindulgentes dos homens. E, quando as meninas com escolaridade trabalham no campo, os conhecimentos adquiridos nas escolas traduzem-se diretamente na diminuição da desnutrição. Em suma: educar uma menina é beneficiar uma comunidade.

Está provado: educar uma menina é educar uma família

A ex-bilionária Magazine Luiza

A empresária Maria Luiza Trajano, dona da Magazine Luiza que chegou a ser divulgada como provável Ministra no Governo Dilma, não está mais entre os bilionários brasileiros, segundo a nova lista da Forbes Brasil. Em 2012, sua fortuna foi avaliada em US$1,19 bilhão. Este ano, a revista lhe atribuiu apenas R$ 693 milhões – culpa das ações da empresa, que caíram 42% entre um ano e outro.

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