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Em Pauta

Google quer diagnosticar câncer e outras doenças com nanotecnologia

Mário Sérgio Lorenzetto | 04/11/2014 08:05
Google quer diagnosticar câncer e outras doenças com nanotecnologia

Admirável Google novo

O chefe da equipe do Google que trabalha com nanotecnologia é bombástico: "Todos os exames que as pessoas têm de fazer no médico serão feitos através desse sistema (usando nanotecnologia)".

A palavra "nanotecnologia" foi utilizada pela primeira vez pelo pesquisador japonês Norio Taniguchi, em 1974, para descrever as tecnologias que permitam a construção de materiais em uma escala de 1 nanômetro. Para se perceber o tamanho de 1 nanômetro, imagine uma praia de 1.000 quilômetros de extensão de areia e um grão de areia de 1 milímetro. O grão de areia está para a praia, como o nanômetro está para o metro. A grosso modo, o nanômetro tem o tamanho de um átomo.

O Google está desenvolvendo minúsculas partículas magnéticas para patrulhar o corpo humano em busca de sinais de câncer e outras doenças. O objetivo é fornecer um sistema de alerta precoce para o câncer e outras doenças, visando tratamentos mais eficazes.

Mas essa tecnologia ainda demorará aproximadamente cinco anos para ser comercializada. A iniciativa do Google prevê a ingestão das nanopartículas que rastreariam o câncer acondicionadas em uma pílula. A pessoa compraria a pílula e uma diminuta bateria, que não precisa de recarga frequente, e seu corpo todo iria para a tela dos computadores do Google.

A iniciativa é uma das várias do Google para se expandir. Além das nanopartículas, há o automóvel que se autodirige, balões de grande altitude para transmitir sinal de internet e os óculos computadorizados Google Glass.

Google quer diagnosticar câncer e outras doenças com nanotecnologia
Google quer diagnosticar câncer e outras doenças com nanotecnologia

Privacidade X conectividade

É uma luta constante, que promete se eternizar. De um lado, as forças de segurança dos países e do outro toda a sorte de pessoas com transações escusas. No Brasil, a Polícia Federal, que tem boa imagem pública, trabalhando incansavelmente para "grampear" os

celulares. Nos Estados Unidos, a National Security Agency (NSA), órgão demonizado no mundo todo desde que o analista Edward Snowden denunciou as espionagens grampeando não só celulares, mas todos os tipos de mensagens e conversas.

Uma nova leva de empresas (startups), criadas nos dois últimos anos, começaram a oferecer privacidade total ao consumidor. Para driblar os grampos das forças de segurança, há todo tipo de serviço criptografado: envio de mensagens, caixas de e-mail, ligações telefônicas, armazenamento de arquivos e até mesmo um celular completo.

Existem dois celulares que estão oferecendo privacidade. O primeiro, chamado "Orbot", foi idealizado pelo jornal inglês "The Guardian", adapta a tecnologia Tor para o sistema Android. Isso quer dizer que toda a conexão à internet do celular, seja para fazer uma busca, mandar mensagens ou publicar um tuíte, passa pela rede de encriptação do Tor. O visual é bem ruim, mas é seguro. O segundo projeto é o "Silent Circle". Além de oferecer ligações, mensagens e e-mails encriptados para iOS, Android e PCs, a empresa vende um smartphone próprio, o "Blackphone" e custa US$629.

As ligações também têm os defensores da privacidade. Zip Phone, Ostel e Signal são serviços que estão oferecendo segurança com chamadas encriptadas por 3G ou WiFi. Ao fim da chamada, esses aplicativos não guardam registro dela. O Ostel é o único dos três que funciona em desktops e laptops.

Google quer diagnosticar câncer e outras doenças com nanotecnologia
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“Zap zap” de dois dólares oferece criptografia

Também os e-mails podem se tornar mais privativos. Seis cientistas do CERN, o centro de pesquisa europeu onde nasceu a internet, se uniram para criar o ProtonMail, um serviço de e-mail blindado. O usuário tem de decorar duas senhas - uma para acessar e outra para desencriptar a caixa postal. São senhas que ninguém mais tem. Se esquecer uma delas, adeus, e-mails: perderá o acesso.

Mesmo o popular WhatsApp garantindo que não armazenaria mensagens, poucos acreditaram. Há uma forte migração para alternativas como o Telegram e o Wickr. Ambos oferecem mensagens encriptadas nas duas pontas, que não ficam armazenadas nas nuvens. Por fim, para quem está habituado ao WhatsApp, a melhor solução é o Threema, com uma interface idêntica ao WhatsApp, mas com criptografia. A única diferença é que custa US$ 2.

Google quer diagnosticar câncer e outras doenças com nanotecnologia
Google quer diagnosticar câncer e outras doenças com nanotecnologia

Empacotamento do cotidiano

A empresa Demeter Fragrance Library (http://www.demeterfragrance.com/) oferece produtos com cheiros do cotidiano. Que tal matar as saudades daquele cheirinho da grama recém-cortada? Ou, quem sabe, prefira o odor da chuva? Esses são apenas dois dos 250 aromas disponíveis no catálogo inspirado em odores e experiências do dia-a-dia. Não há problema em se aproveitar uma oportunidade de negócio para ganhar dinheiro. O problema é quando esta oportunidade é causada pela escassez de determinado bem cuja disponibilidade natural, caso não houvesse problemas gerados pela “espécie humana”, seria total e gratuita. Ainda não pagamos para comprar ar, mas gigantes da alimentação sonham em engarrafar toda a água potável disponível para consumo humano. Alguma coisa elas já conseguiram, com as bem-vindas garrafinhas de água mineral. Aliás, alguém conhece alguma água que não seja mineral?

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A água mais pura do mundo

Dizem que é tão pura que tem gosto de ar. É claro que essa água não é mineral e muito menos favorável à ecologia. Ela vem do derretimento de icebergs. Por nunca terem tido contato com o solo, as maciças pedras de gelo de 10 mil anos de idade dão origem a um líquido com o menor índice de resíduos já engarrafado. Elas estão tomando conta dos bares e restaurantes de luxo. Existem duas marcas que retiram água de icebergs da Groenlândia, a Glace e a Iceberg.

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Conte uma história e venda

Empresários confiam apenas em números e acham que o resto é uma grande besteira. Mas há um novo movimento nos Estados Unidos de empresários preocupados em contar histórias, é o denominado "storytelling". Fatos e dados são muito úteis, só que dificilmente alguém vai se conectar à sua marca por causa de um número. Fatos e dados dão informação. A história dá o sentido. A mente humana foi construída para entender e enxergar a vida no formato de uma história: as pessoas pensam, lembram, sonham e imaginam as coisas como se fossem um livro, um filme, não um amontoado de dados.

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Técnica pode ser usada dentro da empresa

O storytelling pode ser usado tanto para fora - no marketing, nas vendas e nas propagandas - como para dentro da empresa - na comunicação interna, na gestão de equipes e na apresentação de projetos. Imagine um fabricante de celular. Como ele venderia esse aparelho dentro de uma história? O primeiro passo é pensar no principal problema que afeta todos os celulares: a conexão. Então, imagine uma família de férias, em uma praia longínqua. Todos estão muito contentes e aproveitando ao máximo o sol e a praia. De repente, o pai precisa ligar para alguém, porém não consegue por causa da conexão - aqui está o lado ruim. Daí, ele vira para o lado e se depara com alguém falando ininterruptamente ao celular da empresa que se preocupou com a história. O pai não tem nenhum problema com a conexão. Pronto, este é um storytelling.

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