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Em Pauta

Integrantes do MST destroem estufas e mudas de eucalipto transgênico

Mário Sérgio Lorenzetto | 13/03/2015 08:32
Integrantes do MST destroem estufas e mudas de eucalipto transgênico

O "exército do Stédile" destruiu estufas e mudas de eucalipto transgênico

A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) liberou 12 experimentos de campo com variedades transgênicas de eucalipto. Os pesquisadores esperam ampliar os ganhos do setor florestal que movimenta US$28 bilhões (3,5% do PIB) e emprega quase 5 milhões de pessoas no país. Os bons números, que poderão ser ainda melhorados com os transgênicos, são atribuídos às nossas condições climáticas e à tecnologia desenvolvida pelas empresas e instituições de pesquisa nacionais. Enquanto nos Estados Unidos o custo de produção de uma tonelada de celulose é de US$304, no Brasil esse valor é de US$157.

É contra essas pesquisas que o "exército do Stédile" se antepõe e destrói. Integrantes do MST invadiram o viveiro da FuturaGene, empresa de biotecnologia no interior paulista e destruíram estufas e mudas de eucalipto transgênico. Ao mesmo tempo, portanto - uma provável ação coordenada - outro grupo, com 300 componentes, invadiu a reunião da CNTBio, em Brasília, que trataria da liberação de três novas variedades de plantas transgênicas no país, entre as quais o eucalipto. Outros três grupos, que somados perfazem 1.000 mulheres, em Minas Gerais, Rio de Janeiro e em São Paulo invadiram os prédios da FuturaGene nesses estados. Um "belo exemplo de comportamento democrático" que esse exército rende ao Brasil. Novamente.

Integrantes do MST destroem estufas e mudas de eucalipto transgênico
Integrantes do MST destroem estufas e mudas de eucalipto transgênico

A valorização das terras para agricultura no Mato Grosso do Sul foi de 586% em dez anos

O preço médio das terras para agricultura subiu 308% entre 2002 e 2013 no Brasil e alcançou R$10.619 o hectare conforme estudo desenvolvido pelo ministério da Agricultura. Um crescimento histórico, especialmente se comparado com um índice inflacionário - o IGPDI da FGV atingiu 121,9% na mesma época.

Em larga medida, esse aumento tão superior à inflação ode ser creditado à mudança de patamar das cotações internacionais de algumas commodities para o agronegócio brasileiro, como soja, milho, açúcar, celulose, café e suco de laranja. Segundo o levantamento do ministério, no Centro-Oeste a valorização média das terras no período foi de 444%, a maior entre as cinco regiões do país. Todavia as terras com preços mais elevados ainda estão localizadas no sul do Brasil. O hectare alcançou, em média, R$21.738 no Sul. O destaque ficou com o Paraná onde o hectare chegou a R$30.137.
Entre os Estados, o que registrou maior valorização média das terras foi o Tocantins - 698%. Em segundo lugar está o Mato Grosso do Sul com 586% nesse período. Sergipe (578%), Mato Grosso (514%), Pará (452%) e Piauí (415%) vem a seguir.

Segundo o ministério, a terra representa, em média, 70% do valor dos bens de um estabelecimento agropecuário no Brasil. O restante é dividido entre prédios, instalações, benfeitorias, lavouras permanentes e temporárias e matas, entre outros ativos como veículos e animais.

Integrantes do MST destroem estufas e mudas de eucalipto transgênico
Integrantes do MST destroem estufas e mudas de eucalipto transgênico

Os legumes feios e a nova moda

Uma nova tendência de consumo na França mostra o que será o século XXI: frutas e legumes feios estão sendo vendidos. Vários supermercados aderiram à onda e passaram a vender os "moches" (feios) em gôndolas específicas. Custam em torno de 30% menos daqueles que estão dentro dos padrões de beleza tradicionais e eram, até recentemente, desprezados pelos consumidores e iam parar no lixo.

Os franceses sabem vender. Inventaram um selo para os "moches" que tem os dizeres "Quoi ma gueule?" (o que é que tem a minha cara ou qual o problema com a minha cara). Também montaram uma empresa para vender os "moches" que é denominada Les Gueules Cassés (caras quebradas). Essa empresa reúne produtores franceses e visa valorizar alimentos considerados disformes, mas nem por isso com menos sabor ou poder nutritivo. Os consumidores estão evoluindo e passaram a se preocupar mais com questões ambientais.

Integrantes do MST destroem estufas e mudas de eucalipto transgênico
Integrantes do MST destroem estufas e mudas de eucalipto transgênico

Os indígenas tinham horror a comidas salgadas, mas adoravam o mel

Um viajante francês observou que os indígenas da época dos descobrimentos tinham horror a comida salgada. Outros cronistas dizem que eles não usavam temperos em suas comidas, e que assavam peixes e carnes sem adicionar nenhum condimento. No entanto, é sabido que os nativos empregavam pimentas e preparações feitas a partir delas. E alguns, poucos, povos indígenas também faziam uso do sal junto com as pimentas. Todavia, a forma de empregar o sal e as pimentas era muito diferente da culinária portuguesa. Em lugar de salgarem diretamente as carnes, os índios primeiro mastigavam-nas sem temperos e em seguida jogavam na boca uma pitada da mistura de sal e pimenta.

Já o uso de mel era abundante. Alguns povos chegavam a passar muito tempo sem outro mantimento que não fosse o mel. Integrante cotidiano da dieta indígena, o mel era um dos presentes que os nativos ofereciam aos europeus, juntamente com peixes, carnes e aves. O mel abundava nos campos, era necessário apenas um machado para golpear alguma árvore e um vaso para recolhê-lo. Padres jesuítas embrenhados nas florestas, em episódios de fome, valeram-se do mel que encontravam. E, na falta dos remédios habituais, curavam as feridas com mel puro. Os índios também empregavam mel para fins medicinais. Bebiam o mel misturado com farinha feita de raízes. Os europeus, pautados pela literatura médica de sua época e pelo preconceito, acreditavam que os índios recorriam ao mel "para curar suas vistas, fracas por natureza", e que as picadas das abelhas faziam sair "o excesso de sangue do corpo e do cérebro", o que causaria, segundo os europeus "um grande alívio".

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