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Em Pauta

Mais de 25% dos presidiários do país vieram do tráfico de drogas

Mário Sérgio Lorenzetto | 24/11/2014 07:29
Mais de 25% dos presidiários do país vieram do tráfico de drogas

A repressão às drogas e o aumento da população carcerária

Caso de polícia ou doença mental. Ao longo do século XX, as legislações sobre drogas no Brasil basearam-se em um forte aparato repressivo e nunca preventivo. Continua a funcionar assim. Essas leis, com o passar do tempo, tornaram-se ainda mais rigorosas, endurecendo as penas por tráfico. Os impactos dessa política são diversos, mas um deles salta aos olhos: a superlotação das cadeias.

Em 1961, sob influência da Convenção Única sobre Entorpecentes da ONU, ditada pelos EUA, o Brasil se comprometeu a lutar contra as drogas punindo quem as produzisse, vendesse e consumisse. Entre 1964 e 1985, a ditadura militar adotou uma linha bélica para o combate ao tráfico de drogas, equiparando traficantes e usuários de drogas aos "subversivos", todos inimigos do regime.

Rigor ainda maior foi estabelecido pela Constituição de 1988, que considerou o tráfico de drogas um crime inafiançável e sem anistia. Dois anos depois, o tráfico foi inserido na Lei de Crimes Hediondos, proibindo-se o indulto e a liberdade provisória para quem o cometesse.

O impacto dessas leis em todos os períodos foi sempre o mesmo: mais e mais pessoas passaram a ser presas por usar, vender e trazer para o Brasil. E o resultado prático o mesmo: o consumo de drogas aumentava estratosfericamente.

Mais de 25% dos presidiários do país vieram do tráfico de drogas
Mais de 25% dos presidiários do país vieram do tráfico de drogas

Nova Lei de Drogas superlotou presídios

A nova Lei de Drogas, de 2006, anunciava-se como um marco. Pela primeira vez desde os anos 1960, o usuário e o dependente não estariam sujeitos à pena de prisão. Por outro lado, aumentou a pena mínima para o crime de tráfico. O resultado foi uma expansão ainda maior do número de pessoas presas por tráfico. Em 2006, eram 47 mil presos por tráfico, o equivalente a 14% da população carcerária. Seis anos depois, 138 mil detentos estavam abarrotando os presídios por conta do mesmo crime - mais de 25% de todos os presos do país. Um escândalo se fosse levado a sério.

Mas quem se interessa por esses números? Bom mesmo é falar dos magnatas do petróleo. Quem são os presos por contrabando de drogas? São jovens, negros e pobres. Os números revelam a histórica seletividade do sistema de segurança pública e da justiça criminal do país. Uma parcela imensa desses presos são usuários e não traficam. São detidos em flagrante portando pequenas quantias de drogas e a responsabilidade por essa distinção acaba nas mãos do policial que foi educado a "prender, torturar e matar traficante".

Mais de 25% dos presidiários do país vieram do tráfico de drogas
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Casas Bahia e Ponto Frio querem mais gerentes femininas

Um levantamento interno nas Casas Bahia e no Ponto Frio mostrou que as mulheres são apenas 20% dos gerentes e 60% nos níveis mais baixos. Para reverter esse quadro, a empresa que administra as duas, a Via Varejo, iniciou uma campanha para elevar a presença feminina no comando das lojas. Para começar, abriram um processo seletivo para preencher com mulheres 20 vagas de gerente de loja. Essa ação vem ao lado de outras medidas de reforço, como uma revista que conta histórias de sucesso feminino. Os administradores da Via Varejo entendem que as mulheres têm uma sensibilidade diferente e maior capacidade de estabelecer relações interpessoais. Também pensam que promover mulheres é estratégico para os negócios da empresa por elas serem o principal público-alvo.

Mais de 25% dos presidiários do país vieram do tráfico de drogas
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Aposentados devem requerer ao INSS e depois ao Judiciário

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu este ano que, para solicitar um benefício, o segurado precisa procurar o INSS, para depois, se for necessário, recorrer à Justiça. Há milhares de casos que deram entrada diretamente na Justiça e, como a decisão tem "repercussão geral" - ou seja, terá de ser aplicada da mesma forma no julgamento de casos semelhantes que aguardam uma posição judicial em todo o país – todos que recorreram à Justiça sem passar pelo INSS perderam tempo e dinheiro.

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A primeira rede de hospitais de cuidados prolongados

A expectativa de vida subiu no Brasil e o mercado foi atrás. O Hospital Placi, em Niterói (RJ), apresenta uma taxa de ocupação média de 50% em seus 30 quartos dedicados à internação. A expectativa é que ainda será necessário mais um ano para alcançar a lotação total. Ele é um hospital particular. Mas, uma segunda unidade está sendo erguida na cidade do Rio de Janeiro, com 65 leitos e entrará em operação no próximo ano. Além disso, pretendem abrir um outro hospital em São Paulo e o quarto em Brasília.

A meta do fundo de investimentos BBI Financial, que investiu R$ 30 milhões no Placi de Niterói, é investir mais R$ 150 milhões em outros quatro ou cinco empreendimentos e constituir, em cinco anos, a primeira rede de hospitais de cuidados prolongados do país. São os "hospices", o termo em inglês para as instituições dedicadas a reabilitação e cuidados paliativos.

O Placi não realiza cirurgias e nem mesmo dispõe de um Centro de Terapia Intensiva (CTI). O hospital disponibiliza médicos, enfermeiros 24 horas e uma equipe de

fisioterapeutas, nutricionistas, farmacêuticos, psicólogos, fonoaudiólogos e assistentes sociais. A ideia é reabilitar o paciente para que ele possa ter uma maior autonomia quando voltar para casa ou um melhor conforto para aqueles em fase final de vida. O tempo médio de permanência do idoso é de 65 dias e os preços médios do Placi são entre 30% e 50% mais baratos do que os de um hospital geral.

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A cidade das bactérias e a boa administração

Existem muitas multidões vivendo dentro de seu corpo. São multidões de bactérias. Se você passar a entender que teu corpo é como uma cidade e, portanto, necessita ser bem administrado, perceberá que o centro da tua cidade-corpo é o intestino e a periferia da cidade é a pele. Uma administração ruim, como a que temos em Campo Grande, pode lhe causar problemas. Os desequilíbrios de bactérias estão ligados a várias doenças importantes como as inflamações intestinais, diabetes, câncer e doenças cardíacas. O principal desequilíbrio é não administrar bem a cidade-corpo eliminando as bactérias boazinhas e o risco não é apenas pelo sumiço delas, mas porque o espaço que elas ocupavam serão ocupados por bactérias do mal.

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Alimentação deve ser variada

A boa administração da cidade-corpo se dá com uma alimentação saudável. O intestino é a fonte de energia de muitas turmas de bactérias que se alimentam de nossos restos e trabalham muito em nosso favor, portanto, temos uma ótima relação com elas - pagamos pouco (restos) e recebemos em troca muitos trabalhos (proteção). Se você continuar com um regime sem uma grande quantidade de frutas e verduras e comendo muita carne estará dando espaço para bactérias que estão diretamente relacionadas com a obesidade. As pesquisas também demonstram a pequena eficácia dos "probióticos" (iogurtes vendidos com bactérias

vivas que prometem ajudar a digestão e o metabolismo). Cidade bem administrada tem a ingestão de muitas frutas e verduras, mas também sem radicalismo, sem eliminar as carnes.

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