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Em Pauta

Não conheço Rafael Tostes, nota 10 em matemática. Mas sei quem é.

Mário Sérgio Lorenzetto | 17/01/2015 09:47
Não conheço Rafael Tostes, nota 10 em matemática. Mas sei quem é.

Eu conheço Rafael Tostes, nota 10 em matemática

Nunca vi Rafael Tostes, o exemplar jovem de Campo Grande que recebeu a maior pontuação em matemática no Enem. Mas eu conheço a coragem de Rafael Tostes que o empurra para a frente quando o mundo o obriga a ir para trás. Ele é um item raro, quase de colecionador. Coleções de disciplina e capacidade de desapego aos reluzentes e momentâneos prazeres da vida.

Não sei quem é a família de Rafael. Mas conheço essa família. É uma família que sabe virar as páginas e aprendeu que a cada página virada há um preço a ser pago, seja com sorriso ou com lágrimas. Com nostalgia ou urgência: qualquer mudança exige entrega. E a família Tostes do Rafael se entregou.

Não sei em qual escola Rafael Tostes estudou. Mas conheço o professor de matemática de Rafael. Essa pessoa sem nome sabe que o primeiro e grandioso dever de um professor é apaixonar seus alunos pelo conhecimento. Há professores que ensinam e terão alunos medíocres.Há professores que conquistam e conduzem à paixão e terão alunos exemplares.

Ainda não comprei minha bola de cristal para retirar as névoas do futuro de Rafael. Mas sei entrever que as portas estão abertas. Entre Rafael nos portais do conhecimento e se apaixone cada vez mais como teu professor te ensinou. Ultrapasse sempre a fadiga das 12 horas de estudo e continue a se entregar como tua família soube compreender.

Não conheço Rafael Tostes, nota 10 em matemática. Mas sei quem é.
Não conheço Rafael Tostes, nota 10 em matemática. Mas sei quem é.

Os novos problemas do século XXI: dependência do iPhone causa perda de capacidades mentais

Alguma vez se sentiu ansioso quando não tinha seu iPhone por perto? Estudo norte americano divulgado na revista Time conclui que os amantes do celular da Apple perdem algumas capacidades de conhecimento quando estão longe de seus celulares.

A Universidade de Missouri (EUA) colocou dezenas de donos de iPhones para resolverem alguns quebra-cabeças e os resultados foram surpreendentes: quando tinham os iPhones por perto conseguiam um desempenho elevado na tarefa, ao passo que o distanciamento de seus celulares lhes provocava alterações físicas - elevação da frequência cardíaca e da pressão arterial, assim como sintomas de ansiedade - que resultavam em uma perda de capacidades de conhecimento.

E apesar dos resultados mostrarem uma dependência desses aparelhos engana-se quem pense que os autores do estudo aconselhem algum afastamento dos iPhones durante atividades que exijam concentração. Pelo contrário: os especialistas aconselham a presença dos celulares em entrevistas para emprego, exames ou reuniões importantes, tal a influência desses aparelhos.

Os resultados desse estudo sugerem que esses aparelhos estão se tornando uma extensão de nós mesmos, de tal forma que quando nós os temos na nossa presença nos diminuímos. É realmente um mundo novo que está sendo criado.

Não conheço Rafael Tostes, nota 10 em matemática. Mas sei quem é.
Não conheço Rafael Tostes, nota 10 em matemática. Mas sei quem é.

Por R$15 mensais alugue um jeans caro


O negócio de aluguel mostra como as empresas estão tentando se reconectar com os consumidores empobrecidos da Europa, que dependem cada vez mais do aluguel, compartilhamento ou até do escambo de produtos e serviços que vão de roupas a cortadores de grama. A crise da zona do euro e a fraca recuperação europeia acrescentou um senso de urgência a esses esforços, já que a alta de desemprego força muitos consumidores a controlar cuidadosamente seus gastos.

Um objetivo imediato – encontrar novas formas de atrair clientes para as lojas.
O negócio é simples. O cliente escolhe sua cara calça jeans que custa, por exemplo, R$300. Assina um contrato de aluguel e paga R$60 de depósito. Usa a calça por R$15 por mês. Depois de 12 meses escolhe entre ficar com o jeans e pagar uma taxa final de R$60, devolver o jeans ou trocar o jeans por um modelo novo. Bom negócio para começar no Brasil.

Não conheço Rafael Tostes, nota 10 em matemática. Mas sei quem é.
Não conheço Rafael Tostes, nota 10 em matemática. Mas sei quem é.

Bom atendimento ultrapassa o preço baixo


Segundo pesquisa do Instituto de Estudos e Marketing Industrial com 3,3 mil consumidores do país, 51% dos entrevistados disseram que o mais importante durante uma compra é o atendimento. De acordo com 76% dos pesquisados, uma loja com profissionais despreparados perde vendas. Conclusão: preço baixo já não é mais garantia de sucesso nas vendas.

Não conheço Rafael Tostes, nota 10 em matemática. Mas sei quem é.
Não conheço Rafael Tostes, nota 10 em matemática. Mas sei quem é.

Negociar é preciso. Ser arrogante é indesejável

Pode ser na Prefeitura, em uma moderna loja de um shopping, em uma antiga indústria instalada ou no mais importante meio de comunicação do estado. Existe uma grande diferença entre ter o poder na negociação e ser arrogante.
Todos os especialistas aconselham a jogar com humildade. Usar a humildade para influenciar na negociação. A ideia é abolir frases como: “o senhor não entendeu” que pode, humildemente, ser trocada por um: “desculpe, não deixei isso claro”.

O intuito é passar, durante a negociação, a sensação de que o outro é inteligente, competente e que está no comando dos negócios. Insistir, sempre insistir. Negociação não é algo que se treina uma vez e, depois, nunca mais se usa. É algo que deve ser praticado sempre, de várias maneiras.

Mas o verdadeiro poder na negociação está no conhecimento. Ter o hábito de levantar informações sobre quem irá negociar é fundamental. Elas estão na internet, na imprensa ou pode ser conseguida com um mero telefonema. A principal fonte de vantagem competitiva é a posse e utilização de informações e conhecimentos. Encontrar novas formas de satisfazer, perceber com celeridade as mudanças de preferências e principalmente usar um dos sentidos mais negligenciado - a audição. Saber ouvir.

Os melhores negociadores são aqueles que colocam os desejos, as necessidades e expectativas dos outros acima das suas. Quanto mais auxiliam os outros, em uma negociação, na resolução de seus problemas e nos problemas da sociedade como um todo, maior será a oportunidade de conquistar uma boa posição.
Negociar é humano e essencial.

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