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Em Pauta

O Refis da Crise foi reaberto com adesão até 31 de dezembro!

Mário Sérgio Lorenzetto | 16/10/2013 08:10
O Refis da Crise foi reaberto com adesão até 31 de dezembro!

Mais uma chance!

Foi reaberto na quinta-feira, dia 10, o Refis da Crise. O programa possibilita o pagamento de dívidas federais em até 180 meses com anistia. Muitas empresas não conseguiram incluir débitos no Refis da Crise original, de 2009, em razão de problemas do sistema eletrônico criado e mantido pelo Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), eterna dor de cabeça para órgãos federais e funcionários. Aguarda-se para os próximos dias que o fisco volte a disponibilizar o sistema melhorado.

Segundo a nova lei, fruto da conversão da Medida Provisória número 615, a adesão poderá ser feita até 31 de dezembro de 2013. Com a reabertura do Refis, podem ser inscritos débitos vencidos até 31 de novembro de 2008, com descontos de até 70% nas multas de mora e ofício, 30% nos juros de mora e 100% nos encargos legais. A lei não permite, contudo, a inclusão de débitos que tenham sido parcelados e tampouco aqueles que deixaram de pagar alguma parcela.

O Refis da Crise foi reaberto com adesão até 31 de dezembro!

Tá na hora do troca-troca...

Todos sabemos o significado do troca-troca. A palavra correta é escambo, a troca de uma mercadoria por outra sem o envolvimento de uma moeda. Existem registros de troca-troca antes mesmo de Cristo. Comerciantes trocavam produtos geralmente por joias e metais preciosos.

Muitas gerações depois, o escambo volta à pauta por meio de empresários que precisam economizar, controlara o fluxo de caixa e, até, motivar funcionários. Formaram a permuta empresarial, sistema de troca de mercadorias ou serviços entre diversos tipos de negócios.

Conforme a Irta (International Reciprocal Trade Association), só nos EUA, mais de 400 mil companhias participam desse sistema, movimentando mais de US$ 12 bilhões. A Irta também demonstrou que as empresas podem elevar seu faturamento com o escambo em até 15%.

Como funciona na prática?

Ao encontrar uma empresa especializada em permuta, o empreendedor deve apresentar o que deseja negociar e o valor de cada item negociável. Assim, ele ingressará no sistema e receberá uma página para colocar as ofertas à vista para outros empresários. O valor dos itens é transformado em moedas próprias de cada empresa especializada no escambo.

Por exemplo: uma empresa especializada em comunicações pode trocar seus serviços por móveis para o escritório. O mineiro Clube da Permuta funciona desde 2012 e tem cerca de 70 associados. A moeda é denominada Permutz. Cada R$ 1 equivale a 1 Permutz. Todas as transações são feitas pela internet e a comissão da empresa gestora é de 10% em dinheiro quando se compra e 10% em produtos ou serviços na venda.

No centro-oeste paulista fundaram recentemente a RedeTrade. Para participar, o empresário deve apenas preencher um formulário comprometendo-se a seguir o regulamento, em que assegura-se seus direitos e deveres. O comprador faz contato com a RedeTrade pelo sistema ou via telefone e tem início a negociação. Em seguida, é gerada uma autorização para comprador e vendedor e é cobrada uma taxa de 6,9% de cada negociação concluída. A moeda usada é a URT$ - Unidade Rede Trade.

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Nome escolhido para sua empresa pode representar o sucesso ou o fracasso!

Nomes estrangeiros ou curtos, eles podem representar um auxílio importante para o sucesso da empresa. Os erros mais comuns na hora de escolher o nome são:

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As melhores empresas para trabalhar!

A consultoria GPTW (Great Place to Work) especializada em ambientes de trabalho acaba de concluir pesquisa anual sobre quais são as 130 melhores empresas para trabalhar. O atual levantamento incluiu 1.095 companhias. Causa surpresa como o quesito salário cai ano após ano.

Em primeiro lugar, disparado, está “Crescimento e Desenvolvimento” com 45%. Em segundo está “Qualidade de Vida e Equilíbrio”, o terceiro lugar ficou para “Valores Similares”. O quesito “Remuneração” ficou em quarto lugar.

A consultora GPTW dá a receita da satisfação dos funcionários com a empresa: chefia acessível, aprendizado permanente, plano individual ou de carreira, como a empresa está se posicionando para enfrentar as dificuldades, comunicação clara – é melhor saber que a situação está difícil do que ficar às escuras – e lazer.

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Copagaz é a melhor em MS!

Nascida no nosso Estado, mas hoje com forte presença nacional, a Copagaz foi a única a estar na relação das 130 melhores empresas para trabalhar. Seus funcionários afirmam que têm bom ambiente de trabalho, excelentes condições para aperfeiçoamento técnico, alta confiança depositada nos gestores e o mais importante, alto incentivo aos estudos.

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Um workaholic pode levar sua empresa ao fracasso...

Você pode ter sido viciado em algo durante sua vida. Pode ter sido por uma mulher que você entendeu como o amor de sua vida ou pelo homem. Pela banda favorita de rock. Por sapatos ou bolsas muito caros. Pelo time de futebol que levou 20 anos na fila para ser campeão. Somos humanos. Passíveis de paixões e compulsões. E quando aquilo que deseja torna-se objetivo cego e condicional para que sua vida caminhe da maneira que planeja? E esse vício faz com que você esqueça outras partes fundamentais de sua vida como os amigos e familiares?

É assim que age o denominado workaholic. Na frente dele, há apenas o trabalho. E o trabalho é a razão pela qual acorda todos os dias e perde tempo de qualidade ao lado da família. É compreensível a dedicação do empreendedor pelo seu negócio. Ele é quem sabe quantos desafios foram superados para chegar onde tinha planejado.

Morte prematura...

Dados disponibilizados por pesquisa do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) em pareceria com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) apontaram que existem mais de 6 milhões de micro e pequenas empresas no país. A maioria não consegue sobreviver sequer ao primeiro ano de portas abertas porque afundam em dívidas e vão à falência.

É impossível não se dedicar à própria empresa quando há tantas estatísticas negativas e feroz concorrência. Entretanto, é preciso estabelecer uma pequena diferença entre o proprietário que se empenha em manter sua empresa em um bom patamar, daquele que gasta todas as horas do dia no escritório, entra para reuniões sem término, conversa com parceiros ou sócios no meio do jantar com a família ou passa as noites em claro rodeado de planilhas, números e estudos.

Vício destrutivo...

Workaholic. Este termo foi criado pelo psicólogo norte-americano Wayne Oates em seu livro “Confissões de um workaholic”, de 1971. Inspirou-se em alcoholic, alcoólatra em português, o psicólogo designou uma pessoa viciada em trabalho, alguém que negligencia outras áreas da vida para dedicar-se 24 horas ao serviço.

A expressão ganhou força no Brasil na década de 1990. Na época, muitos estavam sendo diagnosticados com algum tipo de distúrbio ou vício – compras, amor, sexo, jogos e, claro, trabalho. O sintoma é evidente: você não consegue se desligar do escritório quando está longe, não tira férias há tempos e não tem prazer ao lado de pessoas que não estão diretamente ligadas à empreitada. Geralmente é acelerado, fala rápido e não admite erros. É hora de cuidar da saúde, de sua postura profissional e mudar de um workaholic para um worklover. Há necessidade de entender que o mais importante não é o número de horas dedicadas à empresa e, sim, a eficácia do tempo trabalhado. O planejamento não adequado levará a uma execução sofrível, exigindo retrabalho e dedicação de horas adicionais.

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Perder tempo é perder dinheiro!

A necessidade do workaholic de estar por dentro de tudo que acontece é outra característica prejudicial à empresa. É comum que ele convoque reuniões sem motivos realmente necessários, fazendo com que todos produzam menos e que não possam sair no fim do expediente.

Esse viciado pode criar uma relação de dependência no atendimento ao cliente. Com o passar do tempo, ele gerará dificuldades de sucessão e a ampliação dos negócios com aquele cliente. O workaholic também sempre dará um “jeitinho” de atender um cliente, não importando o tempo e a energia necessários para isso. Essa atitude, que inicialmente pode ser vista como boa, levará ao surgimento de dificuldades de estabelecer prazos e processos com o cliente.

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A nova concepção de trainee!

Até há bem pouco tempo, a fórmula para virar trainee em uma grande empresa era a de ter estudado em uma boa universidade, vivido no exterior e ter uma ambição descomunal.

A mudança começou em quatro grandes empresas – Unilever, Johnson &Johnson, Danone e Whirpool – e se estendeu para muitas, talvez a maioria das grandes empresas.

Os pré-requisitos hoje são: ter talento, humildade, maturidade, uma boa história de vida para contar e agarrar as oportunidades com unhas e dentes.

Um exemplo: Fernando Souza começou aos 16 anos vendendo pastel na feira, depois virou auxiliar administrativo em uma escola e, ao mesmo tempo, cursava administração em uma universidade pouco reconhecida recebendo bolsa do ProUni (Programa Universidade para Todos).

Adivinham onde o Fernando virou trainee? Quem chutou Unilever acertou. Trainee na Unilever – trabalho de ponta para os trainees.

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Quer estudar em Harvard? Trabalhe na Man!

A Alemã Man, fabricante de ônibus e caminhões Volkswagen, fez o índice de satisfação de seus funcionários subir até incríveis 91%. Turbinar quem tem talento é uma obsessão na Man. Costumava investir R$ 1 milhão a R$ 2 milhões em Recursos Humanos. Hoje, aplica cerca de R$ 8 milhões.

Ela está instalada em Resende – município distante 160 km de distância da capital Rio de Janeiro e não está sozinha, concorre, na mesma cidade, em busca de talentos, com a Hyundai, Nissan e Peugeot.

Em seu “management trainee”, a Man seleciona 12 jovens a cada 18 meses, para as áreas de Administração, Engenharia e Economia. São 10 mil participantes em cada rodada. No programa encerrado em julho deste ano, cinco jovens se destacaram. Nos próximos três anos, eles vão passar por todas as diretorias e, depois, receberão bolsa de estudo em Harvard. Quer estudar em Harvard? A Man é um bom caminho.

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