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Em Pauta

Os governos querem devolução de incentivos fiscais

Mário Sérgio Lorenzetto | 21/07/2016 07:10
Os governos querem devolução de incentivos fiscais

Alguns Estados estão se movimentando para receber de volta parte dos incentivos fiscais concedidos ao setor privado. Pernambuco, Alagoas e Bahia já aprovaram leis para a devolução. Agora é a vez do Rio de Janeiro e está na pauta de São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí. É a nova onda de alavancar recursos para os cofres de boca escancarada governamentais. Sempre tomam a decisão "mais fácil".

Ao invés de enxugar as despesas absurdas, aumentam impostos. Não percebem que com esse tipo de atitude só aumentarão a descrença generalizada nos políticos. Para quem não entende a manobra: os governantes ao exigirem a devolução de incentivos, na prática, decidem pela obstrução do setor que mais empregos oferta ao mercado - o industrial - ao mesmo tempo, e mais grave, forçam as empresas a cobrarem preços mais elevados por seus produtos. No fim de qualquer ação governamental quem paga é a população. Tiro no pé e no bolso do povo.

Os governos querem devolução de incentivos fiscais

A estupidez em uma campanha eleitoral. Manual para não copiar.

"Hillary sucks, but not like Mónica" (Hillary chupa, mas não como Mônica). Essa a frase que mais aparece nos cartazes dos militantes pró-Trump em seus comícios. Pura estupidez. Mas não para aí: "Trump that bitch" (Trump esmaga essa cadela), é outra "pérola" da imbecilidade e extremismo, quase tão comum quanto a outra frase nos cartazes.
"Build the wall" (Constrói o muro), referindo à promessa de construir um muro na fronteira dos Estados Unidos com o México. Trump segue lançando promessas falsas, razoavelmente infantis, abunda em piadas contra os muçulmanos, os mexicanos e latinos em geral, os gays, as mulheres liberadas, os pacifistas e os ecologistas. Insulta e ameaça. Definitivamente, Trump comanda um dos gêneros mais antigos da vida pública: os militantes da estupidez.

Os governos querem devolução de incentivos fiscais

As concessionárias de automóveis sobreviverão?

Entre as próximas revoluções que são esperadas no mundo do automóvel, uma das mais controvertidas é a dos novos modelos de venda. Um dos mais surpreendentes é o modelo adotado pela Tesla. A empresa do Silicon Valley aposta na eliminação de intermediários para suas vendas, não utiliza concessionárias. Suas lojas são seus pontos de vendas direto, onde o cliente pode configurar o carro como se fosse um computador. Aliás, é o mesmo modelo adotado pela Apple. Nas lojas da Tesla, o cliente configura o carro que desejar, financia e resolve os problemas do pós venda. Esse novo modelo vem enfrentado algumas oposições. Tal como o Uber, alguns Estados norte-americanos - Arizona, Texas e Michigan, estão proibindo as lojas Tesla, exigem a continuidade das concessionárias. A pressão do lobby das grandes cadeias de concessionárias, com o apoio da indústria de Detroit, é enorme.

Mas, porque a Tesla não quer franquear suas vendas? A empresa futurista explica que as concessionárias não aportam valor a seus carros, que seu produto tem tanta qualidade que necessita apenas de manutenção. O modelo Tesla é uma via para caminhar, mas, ao mesmo tempo, planta dúvidas - vale para todos os carros? Em qualquer caso, a marca revolucionária californiana não é a única animadora desse mercado. Algumas começam a vender carros inteiramente pela internet. A Volvo foi exitosa na experiência piloto de vender seus XC90, cuja edição esteve limitada a tão somente 1.927 veículos. Eles se esgotaram na web em menos de 48 horas. A BMW européia, através de seus "product genious", coloca na web experts da marca que ensinam os segredos de cada modelo. Outras marcas, como a Seat - não existente no Brasil - apostam em showroom virtual. Na plataforma "Seat Live Store", experts da empresa, respondem, em tempo real, a tudo que o potencial comprador queira saber sobre o modelo Ateca.

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Diesel ou gasolina? Convêm comprar um carro a diesel?

Paris e Londres, a cada dia surgem mais e mais prefeitos que determinam restrições ao uso do diesel nos automóveis. Também é certo que mundialmente as vendas de automóveis movidos a diesel estão perdendo força na corrida com os movidos a gasolina. Os fabricantes dizem que é uma tendência lógica do mercado. Mas os piores augúrios vem de um informativo da consultoria norte-americana AlixPartners.

O relatório prevê que em 2030 os motores a diesel estarão apenas em 9% dos automóveis. A consultoria diz que "o paulatino endurecimento das cotas de emissões impostas" elevará seu preço de fabricação e venda, o que pode convertê-los a médio prazo em pouco competitivos. Os mais agourentos creem, inclusive, que em poucos anos poucos países e cidades aceitarão os carros a diesel, eles não serão mais homologados.

Ante esse cenário, convêm comprar um carro a diesel? Um dos maiores especialistas no assunto, Joan Dalmau, diz que só vale se for para transitar na zona rural, nas cidades é impraticável. Dalmau também afirma que mesmo para transitar na zona rural, só é válido se ultrapassar 200.000 quilômetros rodados com o carro a diesel. No mais, qualquer alternativa é favorável à gasolina.

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