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Em Pauta

Quem não quer a Copa do Mundo? Padrão Copa para tudo no país

Mário Sérgio Lorenzetto | 03/05/2014 09:08
Quem não quer a Copa do Mundo? Padrão Copa para tudo no país

A disputa da hegemonia do Brasil e a Copa do Mundo...

O Instituto Datafolha apontou em fevereiro que 54% dos entrevistados avaliam que a Copa do Mundo será regular. A pergunta feita pelo Datafolha era se o Mundial seria ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo. Regular não define em relação à temporalidade. Marca pela dúvida. Se a pergunta fosse feita aos dirigentes partidários antes da definição do país que sediaria a Copa do Mundo a resposta seria de um “ótimo” quase unânime.

Qualquer partido que dispute a hegemonia no Brasil adoraria sediar aqui a Copa. É melhor não mentir a si próprio. Mas quem fez isso foi o PT. O país vive, todavia, desde as passeatas do ano passado, uma crise do circo. Talvez a lona do circo tenha tombado por muito tempo e ainda não perceberam. Essa queda do circo talvez seja sinal de amadurecimento dos costumes.

Ninguém poderia imaginar que a hashtag #não vai ter copa pegasse fogo no país do futebol. Cobrar padrão FIFA para a saúde, educação, a segurança e o transporte público hoje é um slogan contra o PT, mas é também uma mudança cultural de monta, que veio para ficar por um bom tempo. E essa mudança só pode ser saudada. A população quer mais pão e menos circo. Com manteiga ou margarina, mas não com Mantega. A população aprendeu o valor da economia e da ação de um bom governante sobre a inflação e o arrocho salarial.

Quem não quer a Copa do Mundo? Padrão Copa para tudo no país
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Agendamento nos portos ajuda a conter custo do frete

A decisão dos portos de Paranaguá e de Santos de promover o agendamento dos caminhões de soja colaborou para conter as altas dos preços dos fretes para escoamento da safra. Em razão do fluxo da colheita, que costuma crescer em março. A colheita se prolongou um pouco neste ano por conta das chuvas. Além disso, as mesmas chuvas estavam impedindo que os caminhões saíssem para as grandes estradas. Outro fator que está segurando a escalada dos fretes é a menor produção de milho na safrinha que permitirá o transporte de soja até julho.

Vale destacar os esforços do governo federal para a existência do agendamento, esta é a primeira safra em que os operadores dos terminais portuários foram obrigados a montar datas pré-determinadas para receber os caminhões de soja, evitando engarrafamentos nas rodovias e acelerando as exportações.

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Cinema feito em Mato Grosso do Sul? Tem, sim...

“Nos trilhos do trem-fantasma” tem à frente um cineasta inusitado. Sebastião Brandão, que mora em Ladário, já completou 70 anos, mas não parou. Está representando o Centro-Oeste na quinta edição do concurso Revelando Brasis, que é patrocinado pela Petrobras. Ferroviário aposentado e artesão de viola de coxo, Sebastião Brandão foi enviado pela empresa para a UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e participou de um curso de formação audiovisual.

O resultado só será conhecido no fim do ano, mas pela quantidade de projetos apresentados e selecionados (915 inscritos e 20 escolhidos) é possível imaginar que ficou bom. Além de Sebastião, participaram cineastas da Paraíba, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, Tocantins, Paraná, São Paulo, Rondônia, Santa Catarina, Espírito Santo, Minas Gerais, Maranhão, Pará e Rio Grande do Norte.

A história daqui surpreende com um enredo que se passa nos anos 80 e relata a lenda de um trem fantasma que aparecia nos trilhos da região de Porto Esperança. Foi lá que Sebastião trabalhou como ferroviário de 1977 a 1996. Ele conta que os trabalhadores da rede sempre avistavam uma luz forte como faróis, também ouviam ainda o barulho de um trem que nunca chegava. Era uma situação medonha.

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Pós-graduação evolui 16,98% em três anos no Estado

Somente no período de 2010 a 2013, a oferta de cursos de mestrado e doutorado em Mato Grosso do Sul passou de 44 para 53, segundo a avaliação trienal da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). A realidade aponta um salto nos últimos 20 anos, quando existiam somente dois cursos, o mestrado em Educação da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) e o de Agronomia, oferecido na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Hoje, além da manutenção dos dois programas, há variedade de qualificações. Temos desde cursos de saúde, educação, computação, matemática, biologia e, até, comunicação. Todos adaptados às necessidades da pesquisa local e com auxílio de consórcios de outras instituições de ensino superior de reconhecimento pela qualidade, principalmente do Centro-Oeste.

Além de ampliar o leque de cursos, as cinco instituições do Estado que oferecem mestrado e doutorado também alçaram boas notas nas duas últimas avaliações, 2010 e o ano passado. Das 53 opções, dois 26 obtiveram nota três; 24 tiveram nota quatro e dois nota cinco. Houve uma nota dois, que foi mantida no intervalo de avaliações. A maior nota conferida pela Capes é sete, obtida por instituições de grandes centros e tradição. A avaliação é rígida, considerada desde a proposta, a infraestrutura, a composição do corpo docente e a produção de artigos científicos.

No caso de Mato Grosso do Sul, a maior oferta não está concentrada somente em Campo Grande. Uems, UFGD, a UFMS mantêm a capilaridade nos municípios do interior. Na Capital, a Uniderp também está entre as instituições que oferecem cursos de mestrado e doutorado.

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