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Em Pauta

Sonegação de impostos e corrupção nas finanças existem desde o Egito antigo

Mário Sérgio Lorenzetto | 16/11/2014 07:30
Sonegação de impostos e corrupção nas finanças existem desde o Egito antigo

O pagamento dos impostos no Egito antigo

O Egito foi o primeiro Estado centralizado do mundo, o que significa que os egípcios foram também os primeiros a cumprir uma das obrigações inevitáveis dos cidadãos em todas as épocas e em todos os lugares: pagar impostos. Desde 4000 AC (antes de Cristo), antes da unificação do país, os impostos eram arrecadados em pequena escala. Com a aparição de um Estado unificado, em torno de 3000 AC, os faraós criaram um sistema arrecadatório que cobria o conjunto do país, e que se apoiava em uma burocracia especializada e eficiente.

No princípio, era o próprio faraó o encarregado de realizar a arrecadação, ou pelo menos de favorece-la com sua presença. Junto com sua corte, embarcava em uma frota com a qual percorria o vale do rio Nilo, era o que se conhece como o "efeito de Horus" (o faraó era considerado a reencarnação do deus falcão Horus na terra), quando os súditos podiam ver seu faraó-deus. Devido às dificuldades da viagem, a arrecadação de impostos só ocorria a cada dois anos.

Aproveitando a presença do soberano, os encarregados de encher as arcas do tesouro organizavam, em cada localidade, cerimonias de arrecadação denominadas "contagem do gado". Mas a corte se sedentarizou e a arrecadação foi tomando caráter anual.

Os funcionários faziam uma contabilidade detalhada da arrecadação. Em um dos anais mais antigos que se conhece, a "Pedra de Palermo", encontra-se um registro fiscal típico que tinha como base a seca ou as cheias do Nilo.

Sonegação de impostos e corrupção nas finanças existem desde o Egito antigo
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Sonegação e corrupção no reino dos faraós

Devido às dificuldades em demarcar as secas e cheias do rio, um dos mais importantes arrecadadores eram os agrimensores do faraó, que percorriam os campos com suas cordas de medir e com os papiros para anotações. Os camponeses tratavam,

frequentemente, de mudar as delimitações e marcas do rio em seu favor, apesar dessa ser uma prática severamente castigada.

A arrecadação de impostos era acompanhada pela coerção e até mesmo pela violência, ou ao menos pela ameaça dela. Um relevo do Império Antigo deixa bem clara essa prática - um camponês mais forte ou mentiroso que os outros, atado a um poste, recebe algumas pauladas.

Os funcionários egípcios não foram sempre irrepreensíveis na administração do arrecadado pelo fisco. As fraudes eram correntes: por exemplo, pesavam as quantidades usando uma medida trocada ou, de forma mais cômoda, alteravam as contas nos papiros. Neste último caso, bastava arredondar alguns decimais para que, no final do ano, obtivessem alguma riqueza além do salário. Alguns casos se converteram em autênticos escândalos: sob os reinados de Ramsés IV e Ramsés V, o sacerdote Penanuqet organizou uma rede de funcionários corruptos com o objetivo de desviar os impostos. Penanuqet foi descoberto e castigado.

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Produtivas explosões de raiva

É claro que o direito de trabalhar sem intimidação está acima de tudo. O bullying não ocorre apenas nas escolas, está presente nos escritórios, nas fábricas e até nas residências. Uma das empresas pioneiras na higienização dos sentimentos no local de trabalho foi a Barclays, onde os comportamentos que se chocavam com a cultura contemporânea corporativa foram banidos. Mas, talvez, o afundamento da Barclays tivesse sido evitado se algum "estúpido" tivesse perdido as estribeiras em relação às manipulações das taxas de juros, comprovadamente picaretagens das grossas, fruto de conluio entre alguns colegas.

É muito difícil discutir as explosões de raiva que acometem frequentemente os chefes. Podem deixar efeitos colaterais ruins para a produção. Alguns funcionários chegam a ficar "travados" um dia inteiro e levam muito tempo para se recuperar de um "sabão". Mas também é verdade que eliminar totalmente a raiva no ambiente de trabalho é uma coisa irreal e tem elevado potencial de ser contraproducente. Há um estudo britânico, publicado no periódico "Human Relations", que afirma que mais de 66% dos eventos emocionalmente negativos - os "sabões" - levam a um resultado positivo. E mais: também mostrou que as equipes que trabalham com a saúde e que suprimem sensações

como sofrimento, hostilidade e angústia saem-se piores que aquelas que permitem o afloramento desses sentimentos "ruins".

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Será o Iphone fruto de um ataque colérico?

Steve Jobs, fundador da fábrica de computadores Apple e nada mais nada menos que o criador do Iphone, foi o executivo raivoso mais conhecido. Há executivos no Mato Grosso do Sul com a mesma fama. Propenso a oscilações de humor, mas contando com o reconhecimento, por dezenas de seus colegas que receberam suas cargas coléricas com frequência, foi assim que Jobs os levou a fazer coisas que eles jamais sonharam. Da próxima vez que você perder a calma, pergunte a si mesmo: o que esse ataque de raiva vai produzir: estresse e mal-estar, ou um novo modelo revolucionário de telefone?

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Os erros que as mulheres cometem - uma comédia dramática em 100 atos

A maioria dos homens está rindo dos erros das mulheres. Esta foi a motivação apresentada pelos dois escritores do livro “100 erros que as mulheres cometem achando que estão acertando”, na ocasião do lançamento do livro, em setembro deste ano. Nesse livro, que diz ser válido tanto para a mulher para evitar a repetição dos mesmos erros como para o homem para, além de rir, verificar se sua "amada", "amante" ou "pretendida", escolheu-o ou resolveu ficar com ele por falta de opções, são apresentados 100 casos hilariantes, alguns:

"Mulher pedreira" - prepara o homem para outra casar.

"Mulher Apnéia - que sufoca o homem.

"Mulher drogada" - você sabe que ele te faz mal, mas não consegue largar.

"Mulher antibiótico" - deixe-me te curar em 7 dias.

"Mulher pomba" - adora viver de migalhas.

Recentemente lançado, é o livro que vem causando um intenso debate com amplas acusações de um viés machista. Mas, excluindo o debate da guerra de sexos é uma boa diversão e motiva alguma reflexão. A verdade é que, desde tempos imemoriais, os homens e as mulheres seduzem-se, uns aos outros, utilizando vários artifícios. E a riqueza é um dos mais importantes. Este é o foco principal do livro. Ainda mais no Brasil, onde mais da metade das mulheres entre 40 e 49 anos estão solteiras e com boa condição de

vida. Mas a "vingança" não tardará: os autores prometem editar um livro com os 100 erros dos homens.

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