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Em Pauta

Sonho de milhares de brasileiros, greencard pode custar US$ 500 mil

Mário Sérgio Lorenzetto | 13/02/2014 08:25
Sonho de milhares de brasileiros, greencard pode custar US$ 500 mil

Cartão verde só no nome, greencard é caro e difícil de obter

Sonho de consumo de milhares de brasileiros que lotam os centros de compra de Miami e de Nova York tem nome simpático – greencard – cartão verde. Mas só tem nome, ele não é verde e nem fácil.

Além dos consumidores, a vida dos imigrantes brasileiros ilegais nos EUA está cada vez mais difícil. Existe uma pressão e intolerância cada vez maior contra os ilegais, o que torna o sonho americano, ainda que desvanecido, cada vez mais difícil para muitos brasileiros. As soluções são antigas: o mais seguro é o patrocínio de parentes. Pais, filhos e irmãos de quem têm cidadania norte-americana têm a maior chance, ainda que morosa.

Depois, vem o patrocínio de empregadores. Ele começa com um visto de trabalho em alguma empresa dos EUA, também é obrigatório ter curso superior ou conhecimento especializado.

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Quem se casa com cidadão norte-americano tem o direito imediatamente

Casamentos arranjados, pagos, apesar de ilegais, são comuns para obter o benefício. Há outra forma, esta pouco conhecida, de obter o greencard – pelas franquias. E algumas delas estão em franca campanha para cooptar o dinheiro de estrangeiros. As mais agressivas são as redes YoBlendz, ElementsTherapeuticMassage e BatteryGiant que começaram a pedir investimentos de estrangeiros endinheirados em troca do green card.

Esse programa dá a chance de obter residência permanente nos EUA em troca de um investimento de US$ 500 mil.

Há um porém – o investimento tem que criar pelo menos dez novos empregos em dois anos ou o investidor é obrigado a voltar para casa.

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Após lucros semelhantes aos da China em 2013

Em 2013, a venda de maquinários para o campo teve um ano de crescimento típico do melhor período da economia chinesa – mais de 19% de aumento nas vendas quando comparado com 2012. Superaram a marca histórica de mais de 83 mil máquinas vendidas em um ano. Sucesso que dificilmente se repetirá. Mais um setor embarcado no pessimismo nacional. Ainda assim, as vendas continuarão a ter um bom resultado por estar intimamente acoplado ao plantio da soja. A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) projeta um crescimento mais modesto.

Serão auxiliados pela abertura da linha de crédito Finame PSI pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) que desde 2012 oferece juros muito inferiores aos praticados no mercado. Outro fator considerável para melhorar a expectativa de venda de maquinário agrícola é a forte tendência dos agricultores de utilização de máquinas mais potentes.

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Troca por equipamentos maiores e mais potentes obedece a lógica da produtividade

Com a valorização das terras agricultáveis, o produtor passa a se preocupar com o crescimento da rentabilidade. O aprimoramento da mecanização é uma das principais formas de melhoria no desempenho da safra. Equipamentos maiores e mais potentes podem puxar implementos também maiores e, com isso, tornar as operações de plantio e colheita mais rápidas, otimizando o aproveitamento do tempo e, portanto, a produtividade.

O setor que complementa o ganho de produtividade é o de sementes de melhor qualidade, certificadas. Também aguarda uma boa vendagem em 2014. Acreditam que foram as sementes as maiores responsáveis para o Brasil ter alcançado as safras recordistas dos últimos anos. Enquanto a área plantada cresceu entre 25% e 30%, a produção dobrou de tamanho. A produtividade teve um adicional de 50% nas principais culturas do país com cerca de 70% da produção agrícola profissional empregando sementes certificadas, inclusive com uma variedade da soja, lançada em 2013, que repele as lagartas. A propaganda diz que repele até a temida armigera.

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O desemprego, sem misericórdia, está atingindo até as freiras na Espanha

As dificuldades financeiras espanholas acabaram atingindo as freiras e monges na Espanha. Naquele país, 874 claustros têm contato limitado com o mundo além de suas paredes. Os claustros recebem pouco financiamento do Vaticano. Os espanhóis, um dos povos de grande maioria católica, atingidos pela queda de salários e pelo alto nível de desemprego, estão comprando menos tortas, licores e outros produtos que freiras e monges tradicionalmente vendem na entrada de suas igrejas e conventos para se sustentar.

Depois da missa matinal, as freiras de 20 conventos espanhóis vão para salas onde viram bancárias. Elas fazem coisas como digitar dados em computadores, arquivar documentos e processar reembolsos de passagens aéreas não usadas e compradas com cartões de crédito do banco.

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Hoje, banco e freiras, que são parceiros, estão sofrendo

O Banco Popular, que desde o fim dos anos 70 emprega as freiras, registrou prejuízo anual recorde devido à bolha imobiliária e foi forçado a levantar bilhões de euros em capital novo. A carga de trabalho das freiras vem caindo desde há 5 anos e são pagas por hora trabalhada. Elas dizem que precisam trabalhar para sobreviver e que não podem viver do nada.

Os tempos na Europa são de suas instituições receberem doações e não de enviarem doações para a América Latina como muitos ainda insistem em propagandear no Mato Grosso do Sul.

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Está difícil controlar seu dinheiro? No Zimbábue é pior com oito moedas

São oito moedas, nenhuma do país, que circulam no Zimbábue e é claro que há confusão. A maioria usa o dólar norte-americano, mas circulam por lá o rand, da África do Sul, a libra esterlina britânica; a pula, de Botsuana; os dólares australianos; rúpia, da Índia; o iene japonês e o yuan, da China. Contas podem ser abertas em qualquer uma delas e a previsão é de confusão à vista nos caixas de banco e no comércio em geral.

A cotação é feita pelo dólar norte-americano, como era de esperar. A permissão de usar tantas moedas de forma simultânea resume a expectativa o Banco Central do Zimbábue de atrair mais dinheiro àquele país. A situação é menos estranha que a medida tomada no último fim de ano quando, na falta de dinheiro, o governo aumentou a quantidade de moeda falsa em circulação.

Para aqueles que reclamam – com toda razão – do troco em bala aqui no Brasil, lá, além do doce, são oferecidos celular e, até, preservativos.

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Os árabes estão de olho e querem pôr o pé no Brasil

Representantes da Câmara de Comércio e Indústria de Dubai manifestaram ontem por meio de um comunicado, que haverá ajuda aos empresários locais para entrar em mercados considerados promissores e competitivos, como o Brasil. Também haverá incentivo para atuação na Argentina, Coreia do Sul, Estados Unidos, África do Sul e nações do continente africano. O manifesto foi divulgado em fórum ocorrido na cidade alemã Hamburgo. A meta promover os negócios das companhias de Dubai no Brasil. Para facilitar os trâmites, a Câmara planeja abrir um escritório na cidade de São Paulo.

Além de investir aqui, os empresários árabes também estão estreitando laços com negócios feitos diretamente em Dubai. Na última semana de janeiro, 38 expositores brasileiros faturaram US$ 1,2 milhão durante a Arab Health, que teve 120 mil visitantes. A feira de saúde já contou com a participação de investidores do Brasil em 12 edições, mas o faturamento da última é considerado recorde, conforme a Abimo (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios). São 80 países participando das rodadas de negócios.

As empresas brasileiras fecharam negócio com importadores do Egito, Jordânia, Iêmen, Emirados, Irã, Turquia, Sudão, Marrocos, Canadá, Catar, Omã, Índia, Armênia, Tunísia e Arábia Saudita.

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