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Em Pauta

STF autoriza os guardas municipais a fiscalizar o trânsito e impor multas

Mário Sérgio Lorenzetto | 09/08/2015 07:00
STF autoriza os guardas municipais a fiscalizar o trânsito e impor multas

STF decide que guardas municipais podem multar no trânsito.

O STF - Supremo Tribunal Federal - acaba de autorizar os guardas municipais a fiscalizar o trânsito e impor multas a infratores. Os ministros entenderam que os municípios podem exercer poder de polícia, por determinação do CTB - Código de Trânsito Brasileiro. A decisão foi dada em repercussão geral, isto é, torna-se válida para todo o país. O julgamento tinha sido suspenso em maio, empatado. O desempate coube ao Ministro Gilmar Mendes que foi o último a votar.

STF autoriza os guardas municipais a fiscalizar o trânsito e impor multas
STF autoriza os guardas municipais a fiscalizar o trânsito e impor multas

Esqueça todas as bolsas de luxo. A M2Malletier é a marca do momento.

Chanel, Prada, Louis Vuitton, Dior, Loewe ou Hermés são as marcas de luxo que fabricam as bolsas mais desejadas do mundo há muito tempo. Mas a moda muda. É o caso da M2Malletier, um projeto surgido em N.York e em Barcelona. A propaganda mostra as atrizes Cate Blanchett, Emma Watson, Jessica Alba e Kate Hudson como algumas das celebridades vistas com as bolsas da nova marca de luxo. Elas chamam a atenção pelas suas formas retas e a alça metálica. Aliás, o grande diferenciador são essas alças. A inspiração surgiu de ilustrações medievais e adaptaram essas alças metálicas para bolsas concernentes com o século XXI. Suas formas, no entanto, se inspiraram na arquitetura do século com o estudo realizado em um escritório de arquitetura afamado de Barcelona. É claro que o preço é apropriado para o segmento de luxo: as mais baratas saem por volta de US$ 1.300.

STF autoriza os guardas municipais a fiscalizar o trânsito e impor multas
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O gigantismo da JBS. Dívidas e faturamento.

Na década passada, o governo federal decidiu seguir o exemplo de outros países emergentes e incentivou o crescimento de "campeões nacionais", uma ideia importada da China e Índia. Grandes empresas dirigidas ao mercado exportador. Em 2005, a JBS se internacionalizou com a aquisição do frigorífico norte-americano Swift na Argentina. Dois anos mais tarde, comprou a própria Swift, o que lhes permitiu entrar nos Estados Unidos e na Austrália. Mas a grande entrada nos EUA ocorreu em 2009, quando a JBS comprou 64% da Pilgrims Pride, a segunda maior produtora de frangos dos EUA. Foi um negócio de US$ 800 milhões. E continuou comprando. No total, segundo a Bloomberg, investiu US$ 17 bilhões em seu negócio global.

O resultado dessa expansão é um faturamento de R$ 92 bilhões. Todavia, essa década trouxe efeitos para o grupo, principalmente no que se refere ao endividamento. No fim do exercício de 2013, a dívida líquida da JBS era de R$ 23 bilhões, 102,7% de sua capitalização em bolsa. A elevada dívida a obriga à desalavancagem, isto é, a pagar as dívidas contraídas nos bancos e com os acionistas (bolsas de valores). Mas a JBS cresceu diversificando muito. Derivados de carne - salsichas, almôndegas, enlatados, congelados e massas frescas. Couro, colágeno e biodiesel à base de sebo bovino...a lista parece não ter fim. Seus frigoríficos no Mato Grosso do Sul são um pequeníssimo bezerro em uma boiada gigantesca.

STF autoriza os guardas municipais a fiscalizar o trânsito e impor multas
STF autoriza os guardas municipais a fiscalizar o trânsito e impor multas

A carne do futuro será escassa e cara. Futuro?

O consumo de carne no ocidente cresceu tanto que algo que antes era fora do comum - comer carne - tornou-se normal. Apenas entre 1990 e 2012, segundo dados da FAO, o número de galinhas no mundo cresceu 104%, passando de 11 bilhões para 24 bilhões. O de cabeças de gado bovino, altamente contaminante para o meio ambiente, passou de 1,4 bilhão para 1,6 bilhão - aumento de 16,5%. A dúvida é se o planeta conseguirá suportar esse aumento. A produção de carne é responsável por 14,5% das emissões de gás carbônico mundial. No outro lado da ponta, o consumo de carne tem aumentado entre 5% a 6% ao ano nos países em desenvolvimento. A verdade é que um quilo de carne é muito menos sustentável que um quilo de verdura. O que ainda não inviabilizou definitivamente o consumo de carne é o fato de que os habitantes da China consomem pouca carne.

A carne passou por várias crises. Por um lado há os conselhos médicos relativos ao consumo exagerado de carne bovina e suína - devemos diminuir esse consumo. Por outro estão as doenças como a vaca louca na Europa e a aftosa na América Latina. Mas o grande problema do consumo de carne guarda mais problemas ambientais que com a saúde. A denominada "pegada de carbono", que mede os recursos necessários para produzir alguma coisa, é gigantesca no caso da carne, tanto que não existe uma só autoridade no mundo todo que acredite que o ritmo atual possa ser mantido. Uma verdade difícil de ser aceita, em um Estado que mantêm fortes tradições na produção de carnes, e está para ser atingido mortalmente, em seus planos de continuar com um crescimento industrial vertiginoso pela reforma do ICMS.

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