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Em Pauta

Ueze Zahran prepara oferta para comprar a Liquigás, empresa da Petrobras

Mário Sérgio Lorenzetto | 07/05/2015 08:35
Ueze Zahran prepara oferta para comprar a Liquigás, empresa da Petrobras

Ueze Zarhan articula compra de empresa da Petrobras.

O Presidente da Copagaz, Ueze Zarhan, prepara uma oferta para Liquigás, distribuidora de GLP da Petrobras. A Liquigás é a segunda maior empresa do ramo no Brasil. Ela detém 22% do mercado de gás de cozinha. Zarhan não pretende adquirir a empresa da Petrobras sozinho, articula uma parceria com a Ultragaz, Supergasbrás e a Nacional Gás. A compra em conjunto é necessária devido ao porte da Liquigás. Sua aquisição por um único proprietário poderia levar à rejeição do negócio pela Cade. A Liquigás foi vendida em 2004 para a Petrobras por US$450 milhões. O negócio envolveu à época a comercialização de lubrificantes e uma rede de combustíveis.

Ueze Zahran prepara oferta para comprar a Liquigás, empresa da Petrobras
Ueze Zahran prepara oferta para comprar a Liquigás, empresa da Petrobras

O pensamento mágico dominou a sociedade interessada em exterminar a corrupção.

A redução da corrupção no Brasil demanda muito mais do que a operação Lava Jato. Tudo indica que as expectativas criadas pelo que vem ocorrendo no Brasil sejam maiores do que realmente acabará por acontecer. As opiniões de um país diferente após a Lava Jato mostram um pensamento mágico predominante. Acreditar que o mensalão e o Lava Jato levarão a uma mudança da água para o vinho é o mesmo que acreditar em magia. A corrupção é um fenômeno muito mais complexo do que muitos podem pensar. Não basta um Moro para fazer a diferença. Há necessidade de muitos milhões. A maior dificuldade que enfrentamos é de caráter cultural. Tudo começa com o famoso "jeitinho brasileiro". Esse famigerado jeitinho nada mais é que a antessala da corrupção. Furamos sinal vermelho, furamos fila de cinema, não sopramos o bafômetro, aceitamos amizades com criminosos...O jeitinho impera no país desde sempre.

Há muito outros fatores que precisam ser cuidados para diminuir a corrupção e nada está acontecendo. Longos períodos sem alternância de poder pode ser uma alternativa bela e formosa em países do primeiro mundo, mas no Brasil representa elevado grau de periculosidade. Custos crescentes das campanhas eleitorais é outro fator decisivo para a corrupção e nada está sendo feito a não ser discussões inócuas como a estatização desses custos, como se hoje fosse diferente, tanto para a situação como para a oposição, todos financiam suas campanhas com dinheiro público, quem imagina que um milionário tira dinheiro de seu patrimônio para alocar em campanhas eleitorais, está apenas acreditando em mágica. Intimidação e corrupção de magistrados é outro mal que assola o país. Mídia com predominância partidária é um direito inalienável de seus proprietários, mas falta tornar pública a opção partidária. Outro grande mal é a presença do crime organizado em várias regiões do país participando das campanhas eleitorais. A ineficiência estrutural dos administradores públicos muitas vezes determina os destinos das eleições e esse é um tema que passa despercebido da mídia. Ainda tem muito mais. Apenas para mencionar, falta discutir e resolver: a falta de confiança da população em seus governantes e no papel fundamental dos governos, a ditadura exterminou com os valores sociais e a cultura política com afeição forte a vínculos ideológicos e eles não ressurgiram nesta nova etapa da democracia e por último há o exagero de formalismos e procedimentos de controles nas campanhas que são inócuos, tão exagerados quanto inócuos.

O fato é que devemos diminuir nossas expectativas com os resultados da Lava Jato. Mágica não existe. As ações de Sérgio Moro devem ser colocadas no contexto correto. Elas não pairam acima da sociedade em que vivemos. Moro está certo em mandar para a cadeia empresários e políticos. O equívoco está em acreditar na mágica de um país que acordará diferente.

Ueze Zahran prepara oferta para comprar a Liquigás, empresa da Petrobras
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Ensaio sobre a surdez.

No século XXI a "carteirada" tornou-se inaceitável. Alguns não entenderam o novo século (passados quinze anos). No parque de exposições o ex-deputado Jonathan Barbosa deu uma “carteirada” em um oficial da polícia militar. As imagens da truculência estão nos jornais, nas redes sociais e nos celulares. Irritação, rudeza, zombaria, o chamavam de moleque. Mostram um exaltado ex-deputado, em pé, admoestando a um paciente policial, sentado, que apenas ouve. Uma imagem estranha e inexplicável. O ex-deputado é o Ouvidor do governo estadual (fato desconhecido até o momento). Só há uma explicação plausível: o Ouvidor é o policial. Inverteram a informação.

Mas é possível outra alternativa de entendimento. Algo como um "ensaio sobre a surdez". Um Ouvidor-surdo em terras sul-mato-grossenses proferiu imprecações contra um policial truculento-cabisbaixo. Mas como o Ouvidor-surdo deveria proceder quando a estranheza dos dias de hoje vinha dele, era em parte ele...Não podia romper consigo mesmo, ou parar de se encontrar. Não havia sentido. Como poderia existir um Ouvidor-surdo?

Contudo, a decisão policial de encarceramento também foi equivocada. O correto teria sido encaminhar o Ouvidor-surdo para um rígido professor do século passado. Um daqueles que usava palmatória. O castigo para o Ouvidor-surdo seria escrever no quadro-negro 100.000 vezes a mesma frase: "Não devo ser arrogante". "Não devo ser arrogante". "Não devo ser arrogante".......

Ueze Zahran prepara oferta para comprar a Liquigás, empresa da Petrobras
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Um fantasma assusta o sul da América Latina: o fantasma da corrupção.

Dilma Roussef, Michelle Bachelet e Cristina Kirchner, presidentes do Brasil, Chile e Argentina, estão envolvidas em escândalos. As três têm tendências ideológicas afins, são do mesmo eixo, e agora se tornaram nada edificantes. Os desvios morais ganham visibilidade maior quando contrastados com dificuldades econômicas. A prosperidade prometida pelas esquerdas latino americanas tornou-se duvidosa. Antes de alcançar o ideal da república igualitária, as sociedades sul americanas atolaram nas misérias de repúblicas desonestas.

O Chile vive o escândalo de um "nora-gate". Natália Compagnon é a nora de Michelle Bachelet. Ela recebeu um financiamento do Banco do Chile de R$30 milhões, destinado a comprar terrenos rurais que, depois de uma reavaliação, foram revendidos para uso urbano. Compagnon foi acompanhada por seu marido, Sebastiá Dávalos Bachelet, filho da presidente. Nessa operação o casal ganhou mais de R$ 6 milhões.

Cristina Kirchner também está sendo arrastada em um escândalo de corrupção. Lázaro Báez é um grande empreiteiro que está sendo acusado de uma mega operação de lavagem de dinheiro para a presidente. Báez alugava apartamentos caros nos hotéis de propriedade da família Kirchner. O dinheiro gasto nos hotéis retornava para os Kirchner sob a forma de suborno. Em apenas 6 meses foram lavados R$ 34 milhões, cujo destino foram paraísos fiscais. Para essa família os escândalos são seu habitat natural - entre 2003 e 2008, os Kirchner multiplicaram seu patrimônio por 578. Nem o homem mais rico do mundo consegue uma proeza como essa.

As três vivem o mesmo inferno. Mas existem diferenças na aceitação popular. A imagem positiva de Bachelet caiu de 60% para 30%. Dilma está em um inferno que apenas Collor conheceu: 13% de aceitação. Já Cristina têm a aprovação de 47% da população. Uma das hipóteses para explicar tamanha disparidade é que os argentinos toleram mais a corrupção que os brasileiros ou chilenos. Segundo a consultoria Isonomia, apenas 10% dos argentinos consideram a corrupção um problema mais grave que a insegurança ou a inflação. O fantasma continua sobrevoando os três países.

Ueze Zahran prepara oferta para comprar a Liquigás, empresa da Petrobras
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60 anos de idade ou mais. STJ autoriza reajuste em plano de saúde.

O Superior Tribunal de Justiça - STJ, autorizou a Amil Assistência Médica a aumentar as mensalidades de clientes com 60 anos ou mais. A decisão diverge da jurisprudência dominante na Corte, contrária a cláusulas que estabeleçam reajuste para idosos. Os ministros passaram a entender que esse reajuste não ofende o Estatuto do Idoso que veda a cobrança de valores diferenciados em razão da idade. Eles argumentam que não há discriminação em majorar os preços dos planos de saúde e que as pessoas mais idosas demandam mais dos serviços ofertados (tem gastos maiores). Estranha decisão. Há muito tempo que todos sabem que os mais idosos oneram mais os planos de saúde e as decisões do STJ os protegiam, revalidando o Estatuto do Idoso que é uma lei. Agora a lei perde valor e passa a valer as despesas dos planos de saúde. Lei sobe e lei desce, algumas desaparecem.

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