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Em Pauta

Uma bela caminhada especial. Corinthians vence campeonato

Mário Sérgio Lorenzetto | 28/03/2016 07:33
Uma bela caminhada especial. Corinthians vence campeonato

Rafael salva milagrosamente a meta e sai jogando com as mãos. Protagoniza um passe certeiro para Juan. Esse toca de primeira para Eda, que dá um drible seco em seu marcador santista. De calcanhar, Eda levanta a bola para Caio, o atacante mata a bola no peito e deixa Michel cara a cara com o goleiro do Santos. Michel corta para a esquerda, dribla o goleiro e entra com bola e tudo no gol.
Conhece esse time do Corinthians? Há pouco tempo ele ganhou um campeonato em São Paulo. Goleou o Santos por 4 x 1. Na sequência, após empatar com a Portuguesa, o timão bateu o Juventus por 4 x 2 e garantiu a vaga na decisão. Contra o mesmo Juventus, mais um show do Corinthians: 5 x 0 e taça levantada. Assim, o timão mostrou sua força ao terminar o campeonato marcando 14 gols e sofrendo apenas 4 gols. Indiscutível: é o melhor time do Brasil. A Seleção Brasileira conta com 5 jogadores saídos dos campos de treinamento do Corinthians.
O timão conta com um projeto que envolve 30 jovens com Síndrome de Down há sete anos. Eles formam equipes de futebol de salão e de campo. De acordo com alguns pais desses atletas especiais, esse projeto é a vida deles. Tanto em seu aspecto social, como no congraçamento e para o desenvolvimento dos jovens. Um ótimo exemplo.

Uma bela caminhada especial. Corinthians vence campeonato

Como será o escritório do futuro?

Profissionais que estudam o futuro como designers e executivos do ramo mobiliário se reuniram para concatenar suas previsões. Os especialistas apostam em grandes mudanças nos escritórios nos próximos anos. A primeira grande mudança ocorrerá fora do escritório com os carros sem motoristas, que serão guardados em garagens verticais automatizadas. Quando você entrar em um escritório será atendido por um holograma e não mais por uma secretária. Quando entrar, o ambiente será similar ao de hoje com salas abertas, mas as cadeiras se ajustarão automaticamente às necessidades de cada usuário. As paredes também serão diferentes, elas trocarão de cor com a utilização de tintas nanotecnológicas e também poderão se transformar em telas sensíveis ao toque. E a energia será transmitida via wifi, não terá cabos. São todas tecnologias já utilizadas ou em desenvolvimento.

Uma bela caminhada especial. Corinthians vence campeonato

Nova máquina da Epson transforma papel usado em novo.

A empresa japonesa Epson lançará, ainda este ano, uma recicladora de papel para uso em escritórios. O sistema, que tem tamanho um tanto avantajado - 2,6m x 1,1m x 1,8m, dissocia papel usado e produz folhas novas e brancas. Em apenas 1 minuto saem da máquina 14 folhas novas. E o mais importante, a reciclagem de papel ocorrerá sem o uso de água.
A notícia é excelente, tanto por motivos econômicos como ambientais, mas falta a Epson definir o preço que a máquina - o nome é PaperLab - receberá no mercado, qual a quantidade de papel usado utilizará para produzir as prometidas 14 folhas novinhas e o quanto de energia consumirá. É claro que as indústrias papeleiras situadas em Três Lagoas não gostarão da máquina japonesa. Enquanto nos preocupamos em extrair e manufaturar produtos da terra, outros países trabalham com tecnologia de ponta.

Uma bela caminhada especial. Corinthians vence campeonato

Felicidade fluida. Ninguém é tão feio quanto no RG e nem tão bonito quanto no Facebook.

Uma das maiores conquistas dos humanos foi a capacidade de imaginar objetos e episódios que não existem na realidade. É essa capacidade que nos permite pensar o futuro. Mas ela talvez tenha limitado nossa capacidade de uma percepção mais acurada do presente. Pois é, nós imaginamos. E com isso substituímos por imagens ideais os sinais inequívocos de uma realidade que nos desagrada.
É bem provável que somos menos felizes do que afirmamos ser, especialmente nas redes sociais. Basta entrar em uma página de um conhecido para nos encontrarmos frente a um mar de felicidade. Uma felicidade fluida, de plástico que se esvai nos dedos. Nessas redes, somos como crianças que brincam de casinha, desenhamos nas redes sociais a vida que gostaríamos de ter. Elas são uma espécie de revista "Playboy da felicidade", vendem padrões e modelos de felicidade que, assim como as imagens tratadas da revista fazem em relação à estética feminina, não se sustentam no mundo real. Até ai, nada a questionar. O problema pode ocorrer com a frustração que elas podem gerar. Como se diz: ninguém é tão feio quanto sua foto na carteira de identidade e nem tão bonito quanto no Facebook. Acreditar nessa felicidade fluida pode ser uma boa maneira de continuar infeliz.

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