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Em Pauta

Uma ponte para o futuro. As propostas de Temer, Lula e FHC

Mário Sérgio Lorenzetto | 31/10/2015 09:36
Uma ponte para o futuro. As propostas de Temer, Lula e FHC

"Uma ponte para o futuro". "A proposta Temer".

Quando se discute o impeachment da presidente da República, o PMDB apresentou sua agenda para tirar o país da crise econômica. Também chamado de "Proposta Temer", o documento faz duras críticas à condução da política econômica. É um estudo da Fundação Ulysses Guimarães o centro de debates do PMDB com contribuições de diversos economistas, entre os quais Delfim Neto.

Essa proposta, que ainda deverá ser aprovada pelo Congresso do PMDB, acaba com a indexação do salário mínimo, inclusive para os benefícios previdenciários. Prevê a reforma do Orçamento da União, com o fim de todas as vinculações institucionais (por exemplo, as vinculações com as despesas da saúde e educação), prevê também o orçamento impositivo e uma novidade, o "orçamento com base zero" - a cada ano os programas da União seriam avaliados por um comitê independente que poderia sugerir sua continuidade ou paralisação. Propõe ainda, o término do regime de partilha na exploração de petróleo. Traz também a proposta da prevalência das convenções trabalhistas sobre a CLT nas negociações salariais.
Segundo o PMDB, as Propostas Temer são "quase um consenso no país". "A inércia e a imobilidade política têm impedido que elas se concretizem".

Uma ponte para o futuro. As propostas de Temer, Lula e FHC
Uma ponte para o futuro. As propostas de Temer, Lula e FHC

A votação imediata do ajuste fiscal. "A Proposta Lula".

Lula afirmou na reunião do diretório nacional do PT que a "prioridade zero" deve ser concluir a votação do ajuste fiscal "para que o Brasil retome o crescimento". Crítico de Joaquim Levy, ele surpreendeu ao fazer uma defesa enfática do ministro. Em discurso que estendeu por mais de uma hora, Lula advertiu: "Não podemos passar mais seis meses discutindo ajuste e CPMF, temos que começar a votar amanhã", exortou.

Lula admitiu erros "Chegamos a uma situação [ruim na economia] em parte porque a tal da crise econômica internacional foi maior do que a gente calculava". Lula também disse: "E em parte é porque demos, em 2014, muito subsídio e desoneração, arrecadando menos do que a gente gasta. E temos que dar um jeito nisso". Lula ainda ponderou que há duas formas de levar o país de volta ao crescimento: elevando impostos - "mas é mais difícil" por causa da fragilidade política do governo -, ou por meio de uma política de crédito agressiva.

Uma ponte para o futuro. As propostas de Temer, Lula e FHC
Uma ponte para o futuro. As propostas de Temer, Lula e FHC

A renúncia de Dilma. "A Proposta FHC".

Em uma entrevista à rádio Gaúcha, Fernando Henrique Cardoso recomendou que a presidente Dilma "negocie" sua renúncia com o Congresso para "criar um clima positivo no Brasil". Segundo o ex-presidente, Dilma deveria "negociar uma reforma política consistente e de mudanças no sistema de Previdência Social", que devolvam governabilidade ao país. Ele argumentou que, como a presidente "está em situação delicada, com baixa popularidade e dificuldades no Congresso, a presidente deveria dizer: deem-me tais e tais reformas, para criar um clima mais positivo no Brasil, que eu saio. Na minha opinião, ou a presidente chama o país às falas e apresenta um caminho crível para governar, ou então deixa uma marca forte [a renuncia]. Segundo FHC o impeachment é um processo longo que "paralisaria o país". Além disso, uma eventual impugnação da chapa Dilma e Temer devido às denúncias de abuso de poder econômico na campanha de 2014, também provocaria "grande confusão". "É fácil de falar, mas tem custo elevado", avaliou FHC.

Uma ponte para o futuro. As propostas de Temer, Lula e FHC
Uma ponte para o futuro. As propostas de Temer, Lula e FHC

O tesouro dos mais idosos brasileiros.

Há uma informação para os lojistas que é fundamental para o século XXI: os velhinhos tem um tesouro. A renda dos idosos brasileiros ultrapassa R$ 450 bilhões anuais. Querem mais? Então, saibam que 93% dos idosos tem renda média ou alta. Apenas 7% são de baixa renda. Mais dados fundamentais para alavancar as vendagens? Não existe dúvida alguma que o Brasil está envelhecendo. Em 2013, 22 milhões de brasileiros eram idosos - 11% da população. Dentro de pouco mais de vinte anos, serão 69 milhões de velhinhos - 30% da população.

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