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Finanças & Investimentos

Novas tecnologiasvão invadir os bancos

Por Emanuel Gutierrez Steffen (*) | 12/11/2014 08:30

Não é novidade que as máquinas interagem com o ser humano de uma forma que nem a ficção científica foi capaz de prever. Num futuro nada distante, elas podem ir além, especialmente quando o assunto é tecnologia bancária. Imagine sistemas que mapeiam nossos desejos e ações e oferecem soluções imediatas e de longo prazo.No Brasil, os bancos não têm poupado investimentos para que isso vire realidade. Os gastos com tecnologia têm crescido cerca de 9% ao ano desde 2009. Somente em 2013, as instituições financeiras investiram R$ 20,6 bilhões em tecnologia bancária, de acordo com a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) – mesmo montante que investiram França e Alemanha.Assim surgiu o conceito de everyday banking (o banco no dia a dia, em tradução livre), já aplicado por instituições financeiras de outros países. Diversas soluções foram desenhadas para aproximar o banco do cotidiano do cidadão, em diferentes ambientes.No Brasil, esse conceito engatinha para entrar no mercado e já é estudado por grandes players, de acordo com o diretor de Desenvolvimento de Negócios na Área de Serviços Financeiros da Avanade Brasil, Eduardo Martins Costa.Em casa, na rua, na agência bancária, em lojas ou no escritório, as instituições financeiras caminham para estar onipresentes na vida do consumidor. A Avanade mostrou alguns exemplos de como essas tecnologias podem afetar sua relação com os bancos e com produtos financeiros:

1. Se você bater o carro, um aplicativo chama o guincho: Você sai do aeroporto, pega seu carro e segue para casa, mas colide com outro veículo num cruzamento. Tudo o que você tem a fazer é abrir um aplicativo, como o Aviva. Ele permite ao usuário enviar relatórios do acidente, acionar a seguradora e registrar a ocorrência por uma ferramenta de geolocalização. O sistema também chama o guincho mais próximo e localiza oficinas de mecânica. Se houver câmeras de monitoramento no local do acidente, ele pode interagir com elas e repassar as imagens para a seguradora, reduzindo o risco de fraudes, observa Serigo, da Avanade.

2. Tecnologias de prevenção avisam antes que um sinistro ocorra: Sabe aquela máquina de lavar caríssima que está coberta pelo seguro? As chances de ela quebrar vão diminuir. As seguradoras poderão instalar sensores na área de serviço e avisar se está vazando fumaça ou água. Também vão sugerir quando é necessário chamar uma empresa para fazer reparos, possibilitando o agendamento pela internet. O prestador de serviço recebe o pedido para a manutenção por um aplicativo, que avisa quando ele está chegando, para o cliente ter certeza de que não se trata de uma fraude.

3. Você pode pagar alguém em dinheiro sem fazer saques: Esqueceu de pagar sua diarista esta semana? Ela não tem conta em banco e só recebe em dinheiro, e agora? Um aplicativo do banco vai permitir fazer saque de terceiros, mesmo que ela não seja correntista do seu banco. Você seleciona seus dados pelo celular, feito um pré-cadastro, e envia o pagamento. "Ela recebe um SMS no celular, porque a ideia é alcançar a baixa renda. Nem todo mundo tem smartphone ainda", observa Serigo. Com isso, a diarista dirige-se ao caixa mais próximo, digita o CPF e o código que recebeu no celular e saca o dinheiro. Outra forma de reduzir filas nos caixas eletrônicos é programar o saque pelo celular e só sacar o dinheiro usando o QR Code, sem precisar digitar senha ou usar a biometria.

4. O caixa eletrônico sabe se você está sendo assaltado: O mesmo sensor que reconhece o seu perfil, do Kinect, também é capaz de fazer o reconhecimento facial do cliente quando ele se aproxima do caixa eletrônico. "Isso dá mais segurança a ele. O sensor consegue ver inclusive mudanças de temperatura e aceleração do batimento cardíaco para saber se a pessoa está sob stress intenso ou sendo vítima de assalto. Assim o banco pode tomar previdências imediatamente", diz Serigo.

5. Débito semiautomático te avisa sobre valores incomuns: O débito automático é uma ferramenta prática, mas evitada por muita gente, devido a cobranças muitas vezes desproporcionais ou que são questionadas pelo cliente. As novas tecnologias pretendem avisar toda vez que o débito fugir muito do valor usual descontado todos os meses. Ele enviará uma mensagem pelo celular ou aplicativo pedindo autorização para debitar aquele valor. Outro mecanismo é avisar o consumidor quando ele se esqueceu de fazer o pagamento de alguma conta que costuma pagar regularmente.

Fonte: Ig economia
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(*) Emanuel Gutierrez Steffen – Criador do portal www.mayel.com.br

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