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Manoel Afonso

Azambuja distante de André

Manoel Afonso | 16/08/2013 13:50

AZAMBUJA Contundente na defesa de Vander para coordenador de bancada de MS. Apesar da vitória de Moka e com o estresse na reunião, ficou evidente: as negociações entre PT e PSDB no MS estão bem adiantadas nos bastidores de Brasília.

NA FOLHA “Quem conhece os bastidores da trama envolvendo suposto esquema de corrupção na Petrobras vê o dedo de Jorge Luz nas informações. Luz é um lobista com ligações no PP, via Mario Negromento e Pedro Correa, e entre os petistas como Vander Loubet.” (Coluna Painel – dia 13)

REPAGINADO Um André afável, emotivo e democrático, consultando a comunidade e gentil com seus colaboradores, no lugar do homem autoritário e nervoso. Foi o que se viu no evento ocorrido no Clube Estoril. Nasce o “Andrézinho Paz e Amor”.

BOLA CHEIA A plateia do Estoril aplaudiu as referências elogiosas de André ao senador Figueiró que se sentiu extremamente prestigiado. André lembrou que o Senado fez bem ao “formiguinha”, tido como senador muito competente.

DETALHES Bernal, a bancada do PT (estadual/federal) e Azambuja não participaram do evento. Na sua fala André só lamentou a ausência dos petistas e de Delcídio. Não fez qualquer referência ao prefeito e ao deputado tucano. Passou batido.

VIRADA A equipe de marketing do governador acha que a partir de agora haverá uma mudança radical na rejeição política de André, colocando-o novamente no jogo eleitoral de modo decisivo. Mas seu discurso é de quem vai para casa cuidar dos netos.

ANTONIO H. MORAES: ‘Cap’ do G. Votorantin (86 empresas), aos 85 anos fora de ação sofrendo de hidrocefalia e Mal de Alzhhemeir. O sociólogo José Pastore lançou um livro sobre o empresário: ‘Memórias de um diário confidencial’. Leia.
LIÇÕES Na diretoria da B. Portuguesa sabia até quantos quilos de roupas eram lavadas. Construía escolas à pedido de políticos por 1/3 do valor orçado pelo poder público. Simples, avesso a promoção pessoal, não usava seguranças.

O ERRO Na obra citada consta a confissão da única desobediência ao conselho de seu pai - senador entre 1963/70 por Pernambuco: “Nunca entre na política”. Em 1986 perdeu para Quércia e aí a vida pública perdeu um grande brasileiro. Foi pena.

CACIFE Ao lançar o pacote de obras do ‘MS Forte’ André reforça as candidaturas do PMDB para 2014. Caberá agora aos protagonistas (Nelsinho-Simone) a competência e habilidade para costurar apoios e viabilizar o sucesso do projeto político.

CENÁRIO Há pressão para André tentar o Senado. Com ele na chapa o partido se fortalece em termos de chapa majoritária. Agora quanto as relações com o Azambuja aumentou o distanciamento por razões notórias. Um caminho sem volta.

DELCÍDIO Atua em duas frentes: Luta para apaziguar os ânimos dentro do PT e fica atento aos movimentos no PMDB e PSDB para se aproveitar de rachas e atrair os dissidentes. Tem evitado críticas ácidas, mas não deixa de marca sua posição.

RESUMO Sem outro nome de peso, os ex-radicais ( plantavam dificuldades para colher vantagens) ex-críticos de Delcídio, hoje o defendem. Lembra da fala crítica de Zeca e Kemp sobre Delcídio? Pois é! Só o timbre de voz de ambos não mudou.

BERNAL Neste ritmo pode perder bem mais que os cabelos. Incrível a capacidade de fazer inimigos políticos. Sua habilidade gerencial é a antítese da atuação como locutor. A administração pública deve ter aquela aparência da ‘mulher de Cesar’.

VENDO Tassio Jeressaiti no seu shopping local lembrei: Em 2012 o PSDB só elegeu 8 prefeitos no Ceará. O ex-governador (3 vezes) e ex- senador, diz ter encerrado a carreira para cuidar dos negócios e netos. A exemplo de André, conseguirá?

A LIÇÃO Neste mundo egoísta em que se vive, nunca é demais ressaltar o gesto do Antonio Moraes em sua cruzada contra o câncer. Isso inclusive coloca os ex-dirigentes do Hospital do Câncer em situação difícil junto a opinião pública. Certo?

MUITO BOM! Incluir o combate as drogas na grade curricular da Reme – à partir do 7º ano – e Médio no 1º e 2º ano – é o projeto interessante da vereadora Juliana Zorzo. É bem mais oportuno do que conceder honrarias de mérito duvidoso.

‘EU AVISEI...’ O papo ‘estranho’ do Planalto em empurrar ao MS a responsabilidade de pagar pelas terras em litígio – arcando com o deságio previsível dos TDAs, não tem amparo legal. Quer tirar o ‘seu da reta’ e ficar com louros da solução.

DECEPÇÃO O ministro Cardoso, mestre/doutor, ex-aluno de Celso B. Mello, saiu do campo do direito e mergulhou na utopia. A retórica escondeu as ‘pegadinhas’ do plano mirabolante misturando até demarcatória com reforma agrária. Tudo furado.

CARDOSO: Jogou para a torcida sem dar espaço para questionamentos, deixou a bomba relógio para o governador desarmar ou não. Se o índio é tutelado da União não cabe ao MS arcar com o deságio dos TDAs. Pimenta nos olhos dos outros...

DECISÃO Não pode o devedor compelir o credor a aceitar títulos da dívida pública como garantia da execução, porque referidos títulos não gozam de pronta liquidez e exigibilidade... (A. Inst. 1000.067255-1/0000-0, Rel. Des. Divoncir S. Maran.

A JURISPRUDÊNCIA acima é apenas uma dentre tantas sobre a imprestabilidade dos títulos da dívida pública. O Governo de MS ficaria com os TDAs por um valor alto – pagaria os fazendeiros a preço de mercado – e faria o que com os títulos?

OMISSÃO Não tenho visto na mídia local artigos abordando o aspecto jurídico dessa proposta do Planalto. Lamentável a falta de preocupação com o tema tão relevante para nosso Estado. Reflete a alienação dos aculturados. Depois não reclamem!

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