ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 28º

Direto das Ruas

Aposentada convive com matagal há anos e dengue é "visita" constante na família

Liana Feitosa | 21/02/2016 16:41
Mato alto atrapalha a visão de motoristas na esquina, antes de atravessar o cruzamento da rua Oásis com a rua Itaqui, no Coronel Antonino. (Foto: Direto das Ruas)
Mato alto atrapalha a visão de motoristas na esquina, antes de atravessar o cruzamento da rua Oásis com a rua Itaqui, no Coronel Antonino. (Foto: Direto das Ruas)

As chuvas frequentes e as altas temperaturas registradas nessa época do ano em Campo Grande formam condições ideais para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Em terrenos baldios, verdadeiros depósitos de lixo, então, as chances aumentam ainda mais. Esse é o caso de uma área no bairro Coronel Antonino.

Na rua Oásis, prolongamento da avenida Capital, na esquina com a rua Itaqui, o mato alto em um terreno atrai todo tipo de bicho e esconde a sujeira jogada na área vazio, se tornando criadouro do mosquito da dengue.

Duas netas de moradora da região já pegaram dengue duas vezes devido à infestação de mosquitos no bairro. (Foto: Direto das Ruas)
Duas netas de moradora da região já pegaram dengue duas vezes devido à infestação de mosquitos no bairro. (Foto: Direto das Ruas)
Clientes de restaurante próximo ao terreno deixam marmitas com restos de comida em árvores. (Foto: Direto das Ruas)
Clientes de restaurante próximo ao terreno deixam marmitas com restos de comida em árvores. (Foto: Direto das Ruas)

Situação - A aposentada Rosa Santana, de 73 anos, é vizinha da área há mais de 50 anos, mas explica que o problema começou quando uma empresa de revenda de botijão de gás fechou e deixou o local, há cerca de 5 anos, e a área ficou abandonada.

Duas netas dela, que moravam com ela, pegaram dengue mais de uma vez devido à infestação de mosquitos no bairro. Para se prevenir, carrega para onde vai, dentro de casa, raquetes para matar pernilongos e repelente contra insetos.

"Todo fim de tarde a gente tem que fechar toda a casa porque parece que aí que eles (os mosquitos) aparecem. Eles formam nuvens dentro de casa", afirma a idosa.

Visão - O mato está tão alto que não dá pra ver que lá dentro tem um prédio, onde funcionava o escritório do comércio de botijões.

Além disso, atrapalha a visão de motoristas na esquina, antes de atravessar o cruzamento da Oásis com a Itaqui. O portão de acesso (grades azuis) ao imóvel foi completamente tomado pelo mato, assim como os muros que deveriam marcar o limite do local até a calçada.

Devido ao abandono, pessoas jogam lixo no terreno, inclusive peças de automóveis. Além disso, é impossível usar a calçada, pois o mato tomou conta.

As fotos também mostram a altura que atingiu o mato, que alcançou o "padrão" de energia do poste de iluminação pública.

Árvore de marmitas - Na esquina da frente deste terreno há outra área vazia que acumula problemas. O espaço fica atrás da unidade da Previdência Social da avenida Coronel Antonino.

Ali, muita gente deixa marmitas com restos de comida e uma das árvores da área até parece suporte de "quentinhas". O alimento em decomposição nas marmitas atrai muitos insetos e cães de rua.

Os moradores da região alegam que costumam ligar para a prefeitura, pedindo limpeza regular nas áreas, mas dificilmente isso acontece. Geralmente, a limpeza é feita pelos proprietários das áreas, esporadicamente.

Fotos também mostram a altura que atingiu o mato, que alcançou o "padrão" de energia do poste de iluminação pública. (Foto: Direto das Ruas)
Fotos também mostram a altura que atingiu o mato, que alcançou o "padrão" de energia do poste de iluminação pública. (Foto: Direto das Ruas)
Nos siga no Google Notícias