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Direto das Ruas

Moradora reclama de entulho e lixo em local que abrigava favela na Capital

Mariana Rodrigues | 23/07/2015 17:10
Em setembro do ano passado, foram removidas 15 famílias aproximadamente do local, porém não foi feita a retirada do entulho e lixo. (Foto: Direto das Ruas)
Em setembro do ano passado, foram removidas 15 famílias aproximadamente do local, porém não foi feita a retirada do entulho e lixo. (Foto: Direto das Ruas)
Moradores já tentaram atear fogo no lixo para tentar acabar com o entulho. (Foto: Direto das Ruas)
Moradores já tentaram atear fogo no lixo para tentar acabar com o entulho. (Foto: Direto das Ruas)

Uma moradora do bairro Santo Eugênio, denunciou a falta de limpeza em uma área que abrigava uma favela na Capital. Segundo Pâmela Ingrid, 25 anos, em setembro do ano passado, foram removidas 15 famílias aproximadamente do local, porém não foi feita a retirada do entulho e lixo que restou.

Morando ao lado do entulho, na Rua Mamanguape, no bairro Santo Eugênio, Pâmela que mora com dois filhos pequenos, de 3 e 1 ano de idade, conta que a área tem se tornado criadouro de mosquitos transmissores de doenças, ratos, baratas, escorpiões e um lixão a céu aberto, onde até mesmo os moradores da região, se aproveitam da situação para jogar mais detritos.

Para tentar acabar com o que restou da favela, ela diz que por várias vezes foi colocado fogo nos detritos, mas é apagado rapidamente pela vizinhança por conta da fumaça que acaba invadindo as casas. Outro problema citado por ela, é que outras famílias estão se aproveitando do local e armando barracos. "Mais pessoas estão se aproveitando da situação para armar mais barracos, já tem uns três barracos aqui, está um verdadeiro lixão", conta a moradora.

Pâmela procurou o gabinete do vereador Eduardo Romero (PTdoB) pedindo intermediação junto à Prefeitura de Campo Grande. Um ofício foi encaminhado para a Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), solicitando com urgência a limpeza do local.

Eduardo Romero pontua que a remoção das famílias da área de favela faz parte da obra do Complexo Bálsamo, com investimento inicial de R$ 60 milhões. Essas famílias foram levadas para o Residencial José Macksoud, nas Moreninhas.

"Uma área destas é um facilitador de problemas, tanto de segurança pública quanto de saúde. A prefeitura precisa, por meio de suas secretarias e fundações iniciar trabalhos e finalizá-los". destaca Eduardo Romero.

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