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Economia

Acusada de escravidão, Brenco adia usina e demite em MS

Redação | 02/07/2009 07:43

Brigando na Justiça para não ser incluída na "lista suja" do Ministério do Trabalho, acusada de trabalho escravo, a Brenco (Companhia Brasileira de Energia Renovável) demitiu ontem 320 trabalhadores em Costa Rica e informou, ao site Hora da Notícia, que o projeto de construção de sua usina de etanol na cidade ficará apenas para o fim de 2010.

Conforme a reportagem, o diretor financeiro da companhia, Alfredo Freitas, informou que a empresa busca R$ 530 milhões junto aos bancos, entre eles o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que tem 20% das ações após emprestar R$ 1 bilhão para empresa no ano passado.

Além do investimento em Mato Grosso do Sul ter sido adiado, outras usinas que seriam ativadas este ano, no Morro Vermelho, em Goiás, para outubro, e o de Alto Taquari, Mato Grosso, só entrarão em atividade no começo de 2010.

No início do ano passado, a companhia foi acusada de manter 17 trabalhadores em condições degradantes em suas usinas em construção, nos Estados de Mato Grosso e Goiás. A Brenco nega as acusações e já conseguiu uma liminar na Justiça para se manter fora da lista.

A decisão foi contestada pelo Ministério do Trabalho. Caso a Brenco fique na "lista suja", por Lei permanecerá por pelo menos dois anos após a infração. Neste período fica impedida de acessar linhas de financiamentos de instituições ligadas ao governo, como o banco BNDES.

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