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Economia

Água, esgoto e álcool mais caro elevam custo de vida

Redação | 05/11/2009 07:41

No mês de outubro o aumento nas taxas de água e esgoto e no preço do álcool elevaram o custo de vida do campo-grandense, segundo o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) divulgado pela Uniderp (Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal) nesta quinta-feira.

A inflação de outubro foi de 0,36%, em relação a setembro. "O grupo de Habitação foi o que mais contribuiu para aumentar a inflação em outubro. O índice do grupo ficou em 1,59%", destaca o coordenador do Nepes (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais), professor Celso Correia de Souza.

Os aumentos mais expressivos foram nos produtos e serviços: ventilador, com 24,73%; taxa de água/esgoto, com 15,74%; pilha, com 13,56%; e carvão, com 7,50%. Já o grupo Transportes apresentou um aumento médio de 1,02%, ocasionado principalmente pela elevação de 8,71% no preço do álcool combustível. Ainda neste grupo, a gasolina aumentou 0,27%.

Nos demais grupos houve deflação. O grupo Alimentação foi o que mais contribuiu para segurar a inflação em outubro, com um índice de -0,69%. Foram registradas fortes quedas nos preços dos produtos: leite pasteurizado (-16,99%), manga (-16,52%), chuchu (-16,24%), goiaba (-16,03%), pepino (-15,48%), abóbora (-14,20%). "No subgrupo de carnes, constatou-se que alguns cortes de carne bovina sofreram aumentos de preços significativos, principalmente os cortes de primeira. Mas, os cortes de segunda apresentaram fortes quedas", destaca Reis. Assim, alcatra subiu 8,44%; filé mignon, 8,09%; coxão-mole, 6,56%; contrafilé, 4,36%; e lagarto, 3,08%. Fortes quedas ocorreram nos cortes: costela (-7,17%), acém (-5,05%), fígado (-3,34%), peito (-2,06%), músculo (-1,98%), patinho (-1,84%) e cupim (-0,15%). Quanto à carne suína, ocorreram quedas de preços nos cortes costeleta (-4,35%) e pernil (-2,14%) e aumento de preço da bisteca de 0,90%. O frango congelado apresentou aumento de preço de 1,43% e os miúdos tiveram queda de preço de 0,97%.

O Grupo Educação apresentou uma moderada deflação em seu índice (-0,33%) por causa da quedas de preços em artigos de papelaria, em média de -3,11%. O grupo Despesas Pessoais apresentou certa estabilidade em seu índice, com uma pequena de deflação (-0,02%). As principais quedas de preços ocorreram com os produtos: absorvente higiênico (-2,87%), hidratante (-2,39%) e creme dental (-2,21%).

Em outubro, o grupo Saúde apresentou uma deflação moderada em seu índice (-0,55%). "Quedas de preços ocorreram nos produtos: analgésico e antitérmico (-6,24%), antigripal e antitussígeno (-5,71%), material para curativo (-3,94%), entre outros com menores quedas. Como a maioria dos preços dos produtos deste grupo é controlada pelo Governo Central, essas quedas de preços retratam a grande concorrência que existe na cidade neste segmento de mercado. O consumidor agradece!", pontua o coordenador do Nepes.

Finalmente, foi observada uma forte deflação (-0,88%) no grupo Vestuário. "Isso pode ser resultado de inúmeras liquidações e ofertas promovidas pelo comércio local, inclusive para a renovação de estoque de final de ano, que se apresenta muito promissor para esse segmento", explica José Francisco. Os produtos que apresentaram quedas mais significativas foram: saia (-12,43%), bermuda e short feminino (-9,98%) e sandália/chinelo feminino (-5,69%).

Acumulada -

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