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Economia

Alegando crise econômica, grandes redes fecham unidades na Capital

Mariana Rodrigues | 17/07/2015 09:46
Prédio onde funcionava a loja City Lar na Rua Cândido Mariano. (Foto: Marcos Ermínio)
Prédio onde funcionava a loja City Lar na Rua Cândido Mariano. (Foto: Marcos Ermínio)

A crise econômica começa a afetar grandes redes de Campo Grande. Recentemente, quatro unidades de lojas de móveis fecharam as portas alegando falta de condições financeiras para continuar. O cenário de queda drástica nas vendas, aliado a alta carga tributária e o valor do aluguel no Centro tornaram a situação insustentável para alguns empresários.

A rede de móveis e eletrônicos City Lar sentiu os efeitos da crise e fechou três lojas da Capital, sendo uma na Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, outra no shopping Norte Sul Plaza e uma na Rua Brilhante. Com isso, restaram as lojas da Avenida Júlio de Castilho, e 14 de Julho, que dá acesso a loja da Rua Barão do Rio Branco.

A reportagem obteve informações de que a loja estaria sobrevivendo com os juros cobrados em compras parceladas, tanto nos cartões de crédito, quanto em boletos. Essa seria uma estratégia adotada para conseguir manter as outras lojas da Capital.

Em contato com o gerente de marketing da rede, fomos informados de que eles não iriam se posicionar com relação ao assunto e nem confirmou quantas lojas fecharam e as que restaram em Campo Grande. Porém, no site da empresa consta que em todo o Estado, são 13 lojas da rede.

Em maio, a loja de eletrodomésticos Romera da Rua Dom Aquino, fez uma liquidação para acabar com o estoque e assim poder devolver o prédio onde funcionava o comércio. O motivo, segundo funcionários, é o alto valor do aluguel que é cobrado na região central.

Conforme a reportagem apurou, a loja não conseguiu se manter devido ao aluguel caro, e acabou liquidando os produtos com desconto de até 70% na época. As mercadorias que restaram foram encaminhadas para outra loja, na Rua 14 de Julho.

Outro problema que contribuiu para o fechamento da loja é o estacionamento caro, e a falta de local para estacionar nas ruas do Centro. Pois além de pagar pelo estacionamento privado, o consumidor tem que pagar para os flanelinhas que cada dia mais estão tomando conta das ruas da Capital.

Problema antigo - O valor do aluguel cobrado no Centro já fez com que cerca de 40% das lojas fechassem as portas. Conforme noticiado anteriormente pelo Campo Grande News, nas ruas Dom Aquino e 14 de Julho, por exemplo, que possuem fluxo intenso de pessoas, o aluguel chega a custar R$ 25 mil, dependendo do estabelecimento.

Unidades da Romera e City Lar fecharam as portas por conta da crise.  (Foto: Marcos Ermínio)
Unidades da Romera e City Lar fecharam as portas por conta da crise. (Foto: Marcos Ermínio)
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